No dia seguinte, Sofia disse que queria comer algo gostoso, então Isabela saiu para comprar para ela. No caminho de volta, encontrou Juliana.Para ser mais preciso, viu Juliana escondida atrás de uma árvore, falando ao telefone.Originalmente, Isabela não tinha intenção de interferir, mas quando passou por ela, ouviu uma frase.- Você tem certeza de que esse remédio não matará ninguém? Eu não quero que ela morra.Remédio? Matar?Isabela instintivamente sentiu que Juliana queria envenená-la e se escondeu para escutar.- E se eu der essa droga todos os dias, o que acontecerá?Não se sabia o que a outra pessoa disse, mas ouviu Juliana rir friamente:- Só é importante que ela não morra. O melhor seria fazer com que ela perdesse a capacidade de comunicação.- De qualquer forma, a família Silva naturalmente encontrará alguém para cuidar dela. Eu só preciso fingir.Em seguida, Juliana disse, com os dentes cerrados:- Se não fosse por ela querer encontrar sua filha biológica, e mencionar isso
- Isabela, o que você está fazendo? Enlouqueceu?Juliana olhou furiosamente para Isabela, como se quisesse devorá-la.Sra. Patrícia olhou confusamente para as duas:- O que aconteceu?- Bem...Isabela olhou para os resíduos no chão, explicando de forma evasiva:- Sra. Patrícia, você não pode comer isto.Ao ouvir essas palavras, a expressão de Juliana mudou:- Isabela, o que você está falando? É apenas pasta de gergelim, por que minha mãe não pode comer?- Sim, Isabela, por acaso a pasta de gergelim tem alguma restrição? - Sra. Patrícia perguntou, igualmente perplexa.Isso deixou Isabela sem resposta. O momento foi tão apressado que ela não teve tempo para pensar muito.- A pasta de gergelim pode ser benéfica para a saúde, mas Sra. Patrícia, você está fraca e não deveria comer.Isabela apontou para a embalagem ao lado:- Mais cedo, eu vi a Srta. Sofia com esta embalagem e me lembrei. Só me ocorreu agora que você não pode comer, Sra. Patrícia, então fui um pouco precipitada. Peço desculp
Isabela franziu ligeiramente as sobrancelhas:- Sra. Patrícia, a senhora está pensando demais.Mas a Sra. Patrícia não se deu por vencida, agarrou sua mão e a arrastou para o corredor, sussurrando:- Isabela, eu sei, eu te entendi mal muitas vezes no passado, mas agora sei quem você é, e confio em você.De qualquer forma, Isabela havia salvo sua vida, e ela não tinha razão para não acreditar.No entanto, isso envolvia a origem de Juliana, e Isabela realmente não queria se envolver nisso.Se tivesse que dizer, ela agora estava muito arrependida.Agora mesmo, ela não deveria ter se envolvido nesse assunto.Então, Isabela olhou para Sra. Patrícia com os olhos semicerrados:- E se eu disser que sua filha quer matá-la, você acreditaria?Ouvindo isso, Sra. Patrícia ficou atônita, seu corpo até vacilou por um momento, e ela rapidamente soltou a mão de Isabela.- Isabela, o que você quer dizer com isso?Isabela temia que Sra. Patrícia começasse a chorar e que ela não conseguisse conter-se e co
Havia marcas de terem mexido na terra ao lado do túmulo, e atrás da lápide havia sinais ainda mais óbvios de escavação.O coração de Isabela deu um pulo, e ela rapidamente olhou para o túmulo de Antônio, comprovando também as marcas de escavação, embora não tão evidentes quanto as da mãe de Isabela.Para evitar que fosse apenas sua imaginação, ela olhou ao redor novamente.Como resultado, descobriu que, exceto pelos túmulos de seus pais, os outros pareciam intocados, incluindo o do Tio Cardoso, que estava intacto.Isabela instantaneamente entrou em pânico, se tremendo toda, e o que aconteceu ficou claro.Alguém tinha exumado os túmulos de seus pais!O mais importante era que o pai de Isabela havia sido cremado, mas o corpo de sua mãe não!Anteriormente, Isabela, querendo descobrir a verdade sobre a morte de sua mãe, hesitou em exumar o corpo, mas depois de muita reflexão, ela não queria que sua mãe fosse desenterrada após a morte e decidiu deixar como estava.Mas agora, alguém havia ro
Isabela agarrou o pescoço de Juliana diretamente, empurrando-a brutalmente contra a parede.Juliana não teve tempo de reagir, seu rosto ficou vermelho, enquanto batia desesperadamente nas mãos de Isabela:- Isabela, você, você me solte!Mas Isabela não soltou, pelo contrário, apertou ainda mais.Em seguida, ela encostou no ouvido de Juliana, perguntando friamente:- Juliana, o que você fez com a minha mãe?- Você está, você está louca...Juliana sentiu dificuldade em respirar, sua cabeça estava girando, ela tentou agarrar Isabela, mas estava completamente sem forças.Felizmente, Isabela soltou a mão nesse momento.Juliana caiu diretamente no chão, sentada, e respirou pesadamente por um bom tempo antes de se levantar, o rosto contorcido de raiva:- Isabela, você está louca ou o quê? Você esqueceu que sua mãe está morta?Então, ela continuou a xingar:- Ela está morta, o que mais eu poderia fazer? Se sua mãe estivesse viva, eu...Antes que pudesse terminar, o olhar gelado de Isabela a fe
Isabela balançou a cabeça:- Não sei, ainda estou investigando.- Cunhada, por que esconder isso de mim? Você realmente não confia em mim, sabe que eu jamais faria algo assim.- Eu sei, por isso estou te contando agora.Dizendo isso, Isabela olhou ao redor e perguntou:- De quem é esse quarto?Cláudio abriu a porta:- Gabriel.“Gabriel?”Isabela ficou atônita por um momento e olhou para o lado, vendo Gabriel deitado na cama, pálido, recebendo soro.- O que aconteceu com ele?- Foi atingido por um objeto pesado nas costas e ficou gravemente ferido. Depois, a ferida se abriu várias vezes, então a recuperação está lenta.Da última vez, Gabriel estava enérgico, mas agora estava fraco na cama, fazendo seu coração tremer, sentindo uma pontada de dor.Ela estava sentindo pena dele?Mas ao pensar que ele não se importava com ela, por que ela deveria se rebaixar?Então, Isabela disse friamente:- E daí? Qual o sentido de me trazer para ver isso?- Cunhada...- Por que ele foi atingido? Foi tent
- Gabriel...Mariana levou um susto e virou-se rapidamente, lançando-se em prantos nos braços de Gabriel:- Você acordou? Estou tão preocupada...Mas no segundo seguinte, foi afastada por Gabriel, que repetiu friamente:- Não foi você mesmo?O rosto de Mariana ficou rígido:- Gabriel, o que você está dizendo? Como eu poderia fazer algo assim?Com isso, ela começou a chorar ainda mais:- Nesses dias, você se recusou a me ver. Eu tinha medo que algo tivesse acontecido com você, então eu segui secretamente Isabela. Eu sabia que se algo tivesse acontecido, você a avisaria. Eu realmente não fiz mais nada.Cláudio franzindo a testa:- Gabriel, não acredite nessa mulher. Ela teve a audácia de causar problemas para a cunhada, e teria batido nela se eu não estivesse lá.Mariana, com um olhar ligeiramente perturbado, inspirou profundamente:- Eu só fui agradecer a Isabela por ter doado sangue para me salvar, como eu poderia bater nela?Ao ver isso, Cláudio sentiu-se verdadeiramente nauseado.Ele
Depois de sair do quarto de Gabriel, Isabela caminhou apressadamente até seu próprio quarto no hospital.Assim que chegou, fechou a porta e encostou-se nela, chorando desesperadamente.Ela pensou que realmente não se importava mais, mas era tudo falso.Ao ver a interação entre Gabriel e Mariana, uma dor lancinante tomou conta de seu coração, como se a respiração estivesse prestes a parar.Ela realmente se sentiu inútil, ainda derramando lágrimas por aquele homem.Talvez por chorar com tanta força, seus pulmões começaram a doer, e o sabor metálico do sangue novamente se espalhou pela sua garganta.Ela correu para o banheiro com a mão na boca, abriu a torneira e mergulhou o rosto na água fria.“Não tenho o direito de chorar enquanto os corpos dos meus pais não forem recuperados.”Ao sair do banheiro, ela não esperava que, ao olhar para cima, encontraria Mariana de pé na porta, sorrindo friamente para ela.O rosto de Isabela endureceu:- O que você quer aqui?- O que você acha que eu quer