Capítulo 19
Dentro da UTI, Isabela estava deitada na cama tranquilamente, com um respirador. Como suas mãos não podiam receber soro, a enfermeira teve que colocar a agulha do tubo em seu braço.

Suas coxas, joelhos e abdômen estavam todos cobertos com bandagens. Se ela sofresse mais ferimentos, provavelmente seria completamente envolta como uma múmia.

Sua pele estava pálida como papel, e se não fossem as leves ondulações mostradas pelo monitor cardíaco, dificilmente se perceberia que ela estava viva.

Gabriel ficou ao lado de sua cama, franzindo a testa e disse roucamente:

- Isabela, você não pode morrer! Eu não vou deixar você morrer!

Ela era sua mulher quando estava viva, e continuaria sendo sua mulher mesmo na morte.

Enquanto Gabriel estivesse vivo, ele nunca permitiria que ela fosse entregue a outra pessoa facilmente!

Ele segurou sua mão fria e frágil, se sentou na beira da cama e, pela primeira vez, uma pitada de ternura apareceu em seus olhos.

André, que estava ao lado olhando para ele com uma
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