Logo em seguida, ela abaixou a cabeça e viu no chão uma poça de sangue com uma pessoa caída...Seu corpo ficou rígido, o sangue em suas veias congelou instantaneamente, deixando ela sem conseguir respirar.Antes que pudesse se recuperar, Pedro se virou de repente, os olhos vermelhos de sangue fixos nela. Ao reconhecê-la, sua expressão relaxou imediatamente, e sua voz tremeu:- Isa?Ao ver Pedro enfraquecer e começar a cair, Isabela correu para segurá-lo.Depois de fazê-lo sentar, apoiado na parede, ela foi até a porta, olhou ao redor para confirmar que não havia ninguém por perto e, então, fechou ela rapidamente, caindo sentada no chão, com as pernas fracas.Ela tremia inteira, mas sabia que não tinha tempo para pânico ou medo; precisava limpar o local rapidamente e levar Pedro embora.Depois de um tempo, levantou a cabeça para olhar para Pedro, pálido como um fantasma:- A pessoa... Foi você quem matou?Pedro, aterrorizado, olhou para ela, hesitou por um momento e então negou veemente
Isabela, cujo corpo ainda não se recuperou completamente, se viu obrigada a descer do 35º andar, uma tarefa que quase lhe custou a vida.Já na metade do caminho, ofegante, começou a se sentir fraca, enquanto a ferida em seu abdômen se reabria, manchando de sangue suas roupas.Mas ela não parou, ciente de que o tempo era crucial.Se parasse, aumentaria significativamente a chance de ser descoberta, o que tornaria ainda mais difícil se livrar das suspeitas.Pedro a seguia, observando Isabela com lágrimas na testa e lábios pálidos, quando de repente se deu conta.Anteriormente, ela havia gritado no hospital, afirmando ser um fardo...No entanto, agora, ela arriscava sua vida descendo 35 andares e ainda tentava resolver a situação por ele.Naquele momento, Pedro percebeu que Isabela estava certa.Ele de fato era um fardo, incapaz de acertar em nada, sempre achando que poderia resolver tudo sozinho, mas no final, era Isabela quem tinha que resolver a situação.Ele merecia morrer!De repente
No hotel, subsolo.Cláudio estava prestes a sair do carro para procurá-los quando viu Pedro correndo em sua direção, carregando Isabela nos braços.Ao ver o sangue em Isabela, Cláudio temeu que ela estivesse ferida novamente, seu coração apertou:- Você se machucou de novo? O que aconteceu, afinal?Isabela, um tanto resignada, gesticulou com as mãos:- Estou bem, vamos sair daqui rápido, depois explicarei.- Você realmente acha que tem vidas de sobra? Por sua causa, estou quase traumatizado. Na próxima vida, definitivamente não quero ser médico. Se tiver que lidar com pacientes como você, vou enlouquecer de verdade!Apesar de Cláudio falar assim, suas ações foram rápidas, e o carro logo deixou o hotel.Pedro colocou Isabela no assento e apertou o cinto de segurança dela, depois tirou o casaco e pressionou contra a ferida dela:- Desculpe, Isa. A culpa é minha, fui impulsivo e causei problemas novamente...Na última vez, ele pensou que poderia resolver a situação, mas quase causou a mor
Voltando ao hospital, depois de encontrar uma enfermeira para refazer o curativo de Isabela, ela foi levada de volta ao seu quarto. Carina estava lá, esperando o tempo todo. Quando viu os três chegarem, pulou do sofá, olhou para Pedro com certo receio e logo notou Isabela na cadeira de rodas. Então, avançou rapidamente:- Fefe, você se machucou? É grave?- Não é nada. Pedro insistiu em me carregar, mas achei que ficaria mal, então optei pela cadeira de rodas. - Disse ela, se levantando da cadeira e caminhando até a cama. - Veja, estou bem, apenas reabri um ferimento antigo.Vendo que não havia novos ferimentos, Carina finalmente respirou aliviada, mas ainda assim estava ansiosa, lançando olhares esporádicos para Pedro, temendo que ele pudesse ter algo contra ela.Pedro percebeu seu comportamento e, depois de ajudar Isabela a se deitar, chamou Carina:- Carina.Carina se assustou, sua mão tremendo levemente:- O que foi?- Obrigado.Carina ficou atônita, piscando incrédula para Pedro
- Dario?André, de repente, não entendeu:- Quem é essa pessoa?- É o pai biológico do Pedro.As pupilas de André tremiam, claramente chocado com a notícia.No entanto, como um advogado experiente, em apenas um instante, ele se acalmou e disse com extrema seriedade:- Pedro, a partir de agora, cada palavra que você disser precisa ser a verdade; caso contrário, não poderei ajudá-lo.Pedro apertou os punhos:- Tudo o que eu disse é verdade, eu não o matei.- Ok, como seu advogado, eu naturalmente acredito em você, mas você precisa me contar todos os detalhes do que aconteceu no local do crime, incluindo por que estava lá e que tipo de conflitos existiam entre vocês.Pedro virou a cabeça para olhar para Isabela, buscando sua aprovação. Ao ver que ela assentiu, ele começou a relatar toda a história.- André, eu realmente não matei ninguém. - Após dizer isso, Pedro, de repente, se ajoelhou. - André, não sei se consigo me livrar da suspeita, mas, por favor, garanta que a Isa fique bem.Então
Depois de um longo silêncio, Isabela finalmente falou:- Você tem razão, mas e se acontecer a segunda possibilidade que você mencionou? O que eu devo fazer para me preparar?- Não precisa fazer nada, deixa comigo. Mas...André olhou com certa preocupação para ela:- Você e o Pedro precisam insistir que nunca estiveram lá. Caso contrário, o fato de você ter manipulado a cena pode complicar as coisas.Isabela se tensionou, suas unhas cravando na própria carne, com a cabeça baixa:- Desculpe, naquela hora, só consegui pensar em apagar todas as digitais.- Você fez o certo, mas, quando está nervosa, é fácil deixar pistas. Se forem descobertas pelo outro lado, será problemático, especialmente...André parou abruptamente, fazendo Isabela instá-lo ansiosamente:- Especialmente o quê?- Especialmente... - André hesitou por um momento. - Se for uma armadilha, talvez o adversário não tivesse deixado o local quando você chegou, podendo ter tirado fotos suas.Isabela sentiu um arrepio ao ouvir iss
Ao ouvir isso, Isabela se apressou em esconder as mãos, ainda cobertas de sangue, atrás do corpo, e sussurrou baixinho para Pedro:- Pedro, se lembre do que eu disse.Pedro acenou com a cabeça e se virou para caminhar em direção aos policiais:- Sou o Pedro, posso ajudar em algo?O policial olhou rapidamente para a fotografia impressa que segurava, comparou ela e disse:- Sr. Pedro, você está sendo suspeito de um homicídio. Por favor, venha conosco.- Tudo bem, sem problemas.Isabela, nervosa, entrelaçou as mãos, olhando com os olhos cheios de lágrimas para os policiais:- Deve haver algum engano. Como meu irmão poderia ser um assassino?O policial lançou a ela um olhar rápido:- Senhorita, a polícia sempre trabalha com base em evidências. Se seu irmão for inocente, não há com o que se preocupar.- Mas... Por que dizem que ele matou alguém assim, de repente?- Senhorita, não tenho autorização para revelar detalhes específicos, me desculpe. - Disse o policial, se preparando para algemar
- Isa, fique aqui e descanse bem, eu vou dar uma olhada. - Cláudio deu um tapinha no ombro dela e se dirigiu para fora. Ao chegar à porta, pareceu se lembrar de algo, parou e disse. - Caca, cuide da Fefe, não deixe ela se perder em pensamentos ruins.- O quê? - Carina ainda estava tentando entender a situação quando, de repente, foi chamada por Cláudio. Demorou um pouco para se recuperar, e quando finalmente reagiu, ele já tinha ido, então ela apenas respondeu baixinho.Era raro seu primo falar com ela, e ela nem tinha respondido direito...Mas agora não era o momento de se preocupar com isso. Ela se virou para olhar para Isabela, que estava sentada na beira da cama, distraída, mordeu o lábio, querendo dizer algo, mas hesitou.Isabela levantou a cabeça abruptamente, encontrando o olhar de Carina.Carina rapidamente desviou o olhar, esfregando as mãos:- Fefe, você não disse que estava com fome? Que tal se eu comprar um pouco de macarrão para você comer primeiro?Isabela olhou de relan