- Srta. Felícia, eu não entendo o que você quer dizer, mas posso garantir que as informações neste envelope valem a pena. Com certeza é algo que você vai querer saber. - Garantiu Gael.Isabela não caiu na conversa dele, se levantou e olhou de cima para Gael. - Diga ao Gabriel para parar com esses joguinhos, é muito chato! - Disse Isabela.Dizendo isso, ela saiu diretamente da cafeteria com sua marmita.Ela nem imaginava que Gabriel pudesse ser tão sem-vergonha assim. Dizia que se importava com a filha, mas acabou se unindo a esse repórter desordeiro que bagunça a história da sua própria filha.Ela não podia acreditar que ele faria algo tão desprezível!No entanto, ao lembrar da cena que testemunhou pela manhã em seu escritório, ela percebeu que não havia limites para o que Gabriel poderia fazer. Ele trouxe uma mulher para o escritório...Pensando nisso, ela apertou os punhos, com raiva até os dentes.Ela pensou que ele tinha mudado, queria dar a ele uma chance de reconhecer a filha,
Após o médico sair, Isabela ajudou Pedro a se deitar na cama, despejou a sopa para ele e depois começou a limpar os cacos de vidro espalhados pelo chão. Durante todo o processo, ela não perguntou nada, apenas continuou suas tarefas de maneira calma, lembrando ele para ter cuidado e evitar que pedaços de vidro fossem deixados para trás, o que poderia causar mais ferimentos.Observando ela ocupada, Pedro apertou os punhos, com sentimentos conflitantes em seu coração. - Felícia, você não quer saber o que aconteceu? - Perguntou Pedro, ele não conseguiu mais se conter depois de um tempo.Isabela parou seus movimentos, se virando e olhando para ele.- Quando você estiver pronto para falar, vai falar. Além disso, acho que você está magro, precisa comer mais carne para se nutrir. - Respondeu Isabela, com um sorriso.- Felícia... - Chamou Pedro, sentindo seu coração apertado, admitiu com os olhos vermelhos. - Eu menti para você.- O quê? - Perguntou Isabela. Ela despejou o último pedaço de vid
- Escute bem, sem mais conversa! Se não quiser encontrar ele de novo, me dê o número de telefone dele, que eu me encarrego. - Disse Isabela, fingindo estar brava.Ao ouvir que Isabela queria encontrar aquele homem, Pedro guardou o cartão. - Eu mesmo posso resolver isso. - Disse Pedro.- Beleza. Se ele te incomodar novamente, me ligue. Se eu não puder atender, chame o Cláudio. Não permita mais que ele te machuque, entendeu? Eu ficaria arrasada. - Disse Isabela.Pedro sentiu o coração apertar, segurou com firmeza a mão de Isabela. - Felícia, é tão bom ter você por perto. Eu vou proteger bem você. - Disse Pedro, com a voz um pouco trêmula.- Se realmente quer fazer algo por mim, se recupere logo e cuide bem do seu corpo. - Disse Isabela. Após dizer isso, ela beliscou o braço de Pedro, franzindo a testa. - Você emagreceu, está realmente magro. Acho que seria melhor te levar para casa para se recuperar, pelo menos lá terá alguém cuidando de sua alimentação e rotina. Especialmente a alimen
- Felícia, muitas coisas eu não entendo, mas uma coisa é certa: se todos estão suspeitando daquele cara, então ele deve ter algum problema. Do contrário, por que todos desconfiariam dele? - Comentou Pedro.- Mas ele veio se desculpar comigo, disse que não sabia de nada e explicou tudo. Se realmente for ele, por que ele faria isso? - Perguntou Isabela, abaixando a cabeça.- E você? - Questionou Pedro, diretamente. - Se acha que ele é inocente, por que hesita? Por que me faz essa pergunta? Isabela ficou sem palavras diante da pergunta de Pedro. Pedro suspirou, acrescentando. - Se acha que não é ele, então quem você acha que é? - Gabriel. - Falou Isabela, depois de um longo silêncio.Ao ouvir esse nome, Pedro ficou surpreso. - Vocês dois voltaram? - Perguntou Pedro.- Não, não quero repetir os mesmos erros, por isso... - Negou Isabela rapidamente com a cabeça.- Felícia, não sei a verdade sobre esse caso, mas quero te alertar de algo. Mantenha distância desses dois homens. Os dois, um a
Isabela não quis se envolver com uma pessoa como Giulia e tentou contornar ela para entrar.No entanto, Giulia deu um passo à frente e bloqueou ela diretamente.- Por que está me ignorando? Acha que perdeu e se sentiu vergonhosa? Ou não percebeu que Gabi gosta do meu estilo? - Perguntou Giulia.- Eu simplesmente não quero falar com você. Tem algum problema? - Disse Isabela, com uma expressão fria.- Sim. - Disse Giulia, se apoiando na parede próxima e analisando Isabela de cima a baixo. - Srta. Felícia, pelo que eu sei, você ainda não se divorciou do Sr. André, né? Veio tão rapidamente flertar com Gabi?- Como você pode ver, sou uma mulher casada. Não tenho interesse em discutir outros homens com você. Por favor, me deixe passar. - Disse Isabela.- Você não está interessada em discutir, mas está interessada em flertar? - Zombou Giulia, com um sorriso ambíguo, observando Isabela e acrescentando. - Se não está interessada, por que foi ao escritório do Gabi? E ainda brigou com ele. Quem n
Ao ouvir isso, Isabela soltou um suspiro de alívio. Ela pensou que Giulia soubesse algo, mas acabou sendo sobre a questão de ser uma substituta.A expressão “substituta” não causava nenhum impacto em seu coração. No entanto, quando se tratava de nostalgia...- Se ele realmente sentisse nostalgia, não te encontraria. - Resmungou Isabela, com frieza.- As coisas não são tão simples. Embora haja nostalgia, as pessoas sempre olham para o futuro. Pelo menos, você não pode deixar ele preso a uma pessoa falecida para sempre, certo? - Respondeu Giulia, sorrindo.À primeira vista, fazia sentido. No entanto, a única coisa ilógica era que a pessoa “falecida” ainda estava viva.- Você é realmente boa em defender ele, transformando ele em alguém apaixonado e razoável. Parabéns pela atuação. - Disse Isabela, encarando ela com desdém.- Na verdade, eu só estou te dizendo, Felícia, você é apenas uma substituta para Isabela. Toda a bondade dele com você é apenas culpa pela Isabela. Não se iluda. - P
- Você está louco?- Sim, enlouqueci.Isabela, irritada, começou a golpeá-lo com os punhos e arranhar com as unhas. Mesmo com o rosto arranhado e sangrando, Gabriel não a soltou; pelo contrário, abraçou ela ainda mais forte.- Me solte! Vá atrás da sua Giulia!Gabriel disse, com voz rouca:- Eu não tenho nada a ver com ela. Ela é apenas uma funcionária do Grupo Marques.Mas Isabela não estava interessada em ouvir suas explicações. Baixou a cabeça e mordeu forte o ombro de Gabriel.Ele sentiu dor e foi forçado a soltá-la.Isabela aproveitou a oportunidade para tentar fugir, mas Gabriel a puxou de volta e a pressionou contra o sofá.- Você não é um cachorro, por que gosta tanto de morder as pessoas?As bochechas de Isabela estavam vermelhas, e ela olhava com raiva para Gabriel, como um gato selvagem furioso:- Eu só mordo cachorros!Gabriel, um pouco impotente, disse:- Calma, me escute, por favor, está bem?- Não quero ouvir! Não vou ser enganada por você novamente!Isabela abriu a boca
No dia seguinte, Isabela acordou quando já era meio-dia. Ela esfregou a cabeça, se sentindo como se tivesse sido espancada, com o corpo todo dolorido. Ao levantar, percebeu que estava em sua própria cama e franziu a testa, segurando a cabeça, tentando se lembrar. Na noite anterior, ela foi ao Botequim Maluco beber, encontrou Giulia e iniciou uma discussão, depois bebeu até se embriagar, e então... O que mais tinha acontecido? Parecia que tinha visto Gabriel em meio à confusão, mordido e batido nele... Enquanto pensava, Carina entrou com um café: - Isabela, você acordou. Como está? Sua cabeça ainda dói? Isabela acenou com a cabeça: - Sim, dói. Meu corpo também. - Beba o café primeiro, vou pegar uma toalha quente para colocar na sua cabeça. - Obrigada. - Isabela tomou um gole de café e, de repente, olhou para cima e perguntou. - Como voltei para casa ontem à noite? Carina parou por um momento e se virou para ela: - Você se embriagou no bar. O bartman me ligou e