- Escute bem, sem mais conversa! Se não quiser encontrar ele de novo, me dê o número de telefone dele, que eu me encarrego. - Disse Isabela, fingindo estar brava.Ao ouvir que Isabela queria encontrar aquele homem, Pedro guardou o cartão. - Eu mesmo posso resolver isso. - Disse Pedro.- Beleza. Se ele te incomodar novamente, me ligue. Se eu não puder atender, chame o Cláudio. Não permita mais que ele te machuque, entendeu? Eu ficaria arrasada. - Disse Isabela.Pedro sentiu o coração apertar, segurou com firmeza a mão de Isabela. - Felícia, é tão bom ter você por perto. Eu vou proteger bem você. - Disse Pedro, com a voz um pouco trêmula.- Se realmente quer fazer algo por mim, se recupere logo e cuide bem do seu corpo. - Disse Isabela. Após dizer isso, ela beliscou o braço de Pedro, franzindo a testa. - Você emagreceu, está realmente magro. Acho que seria melhor te levar para casa para se recuperar, pelo menos lá terá alguém cuidando de sua alimentação e rotina. Especialmente a alimen
- Felícia, muitas coisas eu não entendo, mas uma coisa é certa: se todos estão suspeitando daquele cara, então ele deve ter algum problema. Do contrário, por que todos desconfiariam dele? - Comentou Pedro.- Mas ele veio se desculpar comigo, disse que não sabia de nada e explicou tudo. Se realmente for ele, por que ele faria isso? - Perguntou Isabela, abaixando a cabeça.- E você? - Questionou Pedro, diretamente. - Se acha que ele é inocente, por que hesita? Por que me faz essa pergunta? Isabela ficou sem palavras diante da pergunta de Pedro. Pedro suspirou, acrescentando. - Se acha que não é ele, então quem você acha que é? - Gabriel. - Falou Isabela, depois de um longo silêncio.Ao ouvir esse nome, Pedro ficou surpreso. - Vocês dois voltaram? - Perguntou Pedro.- Não, não quero repetir os mesmos erros, por isso... - Negou Isabela rapidamente com a cabeça.- Felícia, não sei a verdade sobre esse caso, mas quero te alertar de algo. Mantenha distância desses dois homens. Os dois, um a
Isabela não quis se envolver com uma pessoa como Giulia e tentou contornar ela para entrar.No entanto, Giulia deu um passo à frente e bloqueou ela diretamente.- Por que está me ignorando? Acha que perdeu e se sentiu vergonhosa? Ou não percebeu que Gabi gosta do meu estilo? - Perguntou Giulia.- Eu simplesmente não quero falar com você. Tem algum problema? - Disse Isabela, com uma expressão fria.- Sim. - Disse Giulia, se apoiando na parede próxima e analisando Isabela de cima a baixo. - Srta. Felícia, pelo que eu sei, você ainda não se divorciou do Sr. André, né? Veio tão rapidamente flertar com Gabi?- Como você pode ver, sou uma mulher casada. Não tenho interesse em discutir outros homens com você. Por favor, me deixe passar. - Disse Isabela.- Você não está interessada em discutir, mas está interessada em flertar? - Zombou Giulia, com um sorriso ambíguo, observando Isabela e acrescentando. - Se não está interessada, por que foi ao escritório do Gabi? E ainda brigou com ele. Quem n
Ao ouvir isso, Isabela soltou um suspiro de alívio. Ela pensou que Giulia soubesse algo, mas acabou sendo sobre a questão de ser uma substituta.A expressão “substituta” não causava nenhum impacto em seu coração. No entanto, quando se tratava de nostalgia...- Se ele realmente sentisse nostalgia, não te encontraria. - Resmungou Isabela, com frieza.- As coisas não são tão simples. Embora haja nostalgia, as pessoas sempre olham para o futuro. Pelo menos, você não pode deixar ele preso a uma pessoa falecida para sempre, certo? - Respondeu Giulia, sorrindo.À primeira vista, fazia sentido. No entanto, a única coisa ilógica era que a pessoa “falecida” ainda estava viva.- Você é realmente boa em defender ele, transformando ele em alguém apaixonado e razoável. Parabéns pela atuação. - Disse Isabela, encarando ela com desdém.- Na verdade, eu só estou te dizendo, Felícia, você é apenas uma substituta para Isabela. Toda a bondade dele com você é apenas culpa pela Isabela. Não se iluda. - P
- Você está louco?- Sim, enlouqueci.Isabela, irritada, começou a golpeá-lo com os punhos e arranhar com as unhas. Mesmo com o rosto arranhado e sangrando, Gabriel não a soltou; pelo contrário, abraçou ela ainda mais forte.- Me solte! Vá atrás da sua Giulia!Gabriel disse, com voz rouca:- Eu não tenho nada a ver com ela. Ela é apenas uma funcionária do Grupo Marques.Mas Isabela não estava interessada em ouvir suas explicações. Baixou a cabeça e mordeu forte o ombro de Gabriel.Ele sentiu dor e foi forçado a soltá-la.Isabela aproveitou a oportunidade para tentar fugir, mas Gabriel a puxou de volta e a pressionou contra o sofá.- Você não é um cachorro, por que gosta tanto de morder as pessoas?As bochechas de Isabela estavam vermelhas, e ela olhava com raiva para Gabriel, como um gato selvagem furioso:- Eu só mordo cachorros!Gabriel, um pouco impotente, disse:- Calma, me escute, por favor, está bem?- Não quero ouvir! Não vou ser enganada por você novamente!Isabela abriu a boca
No dia seguinte, Isabela acordou quando já era meio-dia. Ela esfregou a cabeça, se sentindo como se tivesse sido espancada, com o corpo todo dolorido. Ao levantar, percebeu que estava em sua própria cama e franziu a testa, segurando a cabeça, tentando se lembrar. Na noite anterior, ela foi ao Botequim Maluco beber, encontrou Giulia e iniciou uma discussão, depois bebeu até se embriagar, e então... O que mais tinha acontecido? Parecia que tinha visto Gabriel em meio à confusão, mordido e batido nele... Enquanto pensava, Carina entrou com um café: - Isabela, você acordou. Como está? Sua cabeça ainda dói? Isabela acenou com a cabeça: - Sim, dói. Meu corpo também. - Beba o café primeiro, vou pegar uma toalha quente para colocar na sua cabeça. - Obrigada. - Isabela tomou um gole de café e, de repente, olhou para cima e perguntou. - Como voltei para casa ontem à noite? Carina parou por um momento e se virou para ela: - Você se embriagou no bar. O bartman me ligou e
- Notícias? - Isabela não se recuperou de imediato. - O que aconteceu?Carina virou o celular e o levantou na frente dela: - Veja.Isabela olhou, e seus olhos se arregalaram instantaneamente.- O quê? Isso foi divulgado oficialmente?- Sim, essa pessoa parece familiar, não a vimos em algum lugar?Isabela, com um olhar ligeiramente sombrio: - Ele esteve aqui, você esqueceu?- Ah? Quando?- Ele é o jornalista que me confrontou naquele dia e a quem eu dei um tapa.Ela baixou a cabeça, se lembrando do incidente na cafeteria do dia anterior, e franziu a testa: - Mas ele não parece alguém que cometeria suicídio.Como alguém, que ontem estava exigindo cinco milhões dela, poderia cometer suicídio à noite?Especialmente...O conteúdo daquela pasta realmente chamava a atenção.Ele disse que aquelas eram evidências arriscando sua vida para obtê-las, então... Sua morte poderia estar relacionada a isso?E ela começou a suspeitar que Gabriel fosse o mentor por trás de tudo... Poderia ser Gabriel?
- Você realmente pensou bem? - Perguntou Isabela.- Sim, pensei. - Respondeu Carina, girando em um círculo. - Quero vestir um novo vestido bonito, fazer um penteado diferente e preparar um jantar à luz de velas com minhas próprias mãos. Assim, ele vai entender que não sou mais a menina caprichosa e imprudente de antes, e sim uma mulher madura, charmosa e atenciosa.Isabela abraçou ela com alívio:- Isso é ótimo, você finalmente entendeu. Quando quer ir às compras?- Agora, pode ser?- Sem problema.Se preparando para sair, Isabela se lembrou de algo:- Espere um minuto, já volto. - Disse ela, indo até a cozinha onde encontrou tia Iara. - Tia Iara, hoje preciso pedir um favor. Pode levar o almoço para o Pedro? Eu e Carina vamos passear um pouco.Tia Iara, ao ouvir que elas iam às compras, ficou radiante:- Claro, sem problema, senhorita. Vá e se divirta, aproveite bastante.- Está bem, obrigada, tia Iara.Depois de dar as instruções, Isabela saiu com Carina:- Vamos, já decidiu onde que