Às três da tarde, o grupo retornou à Vila da Nuvem.Após Rodrigo ajudar a descarregar a bagagem, ele interceptou Isabela, que estava prestes a entrar na casa:- Senhora.Isabela parou seus passos:- O que foi? - O senhor está preocupado com a segurança de vocês, por isso mandou instalar câmeras de vigilância e alarmes ao redor da mansão. Se alguém desconhecido se aproximar da casa, um alarme será acionado. Além disso, algumas pessoas foram colocadas para morar nas proximidades. Se precisarem, é só me ligar. - Disse Rodrigo.Isabela olhou ao redor e apertou os lábios:- Obrigada, vocês trabalharam duro.- Senhora. - Rodrigo a chamou novamente. - Naquela noite, fui eu quem libertou Daniel pessoalmente. O senhor realmente não o matou, pois o senhor queria usar Daniel como isca para descobrir quem estava por trás dos planos. Mas no dia seguinte, Daniel já foi morto.Ao ouvir isso, a expressão de Isabela mudou ligeiramente:- É verdade?- Com certeza, o senhor nunca mataria alguém assim, e
- Você viu? - Disse Isabela.Carina assentiu com a cabeça. - Vi quando levantei para ir ao banheiro. - Ela suspirou, apertando os lábios com um sorriso amargo. - Na verdade, às vezes eu realmente invejo você. Pelo menos você pode beber e conversar com ele, mas eu... Agora nem sequer tenho coragem de vê-lo.- Por quê? - Perguntou Isabela.Carina estava um pouco confusa.Isabela colocou as coisas de lado e se aproximou dela: - Por que tem medo de vê-lo?- Na verdade, eu também não sei... - Respondeu Carina. - Carina baixou a cabeça, deixando o vento frio bagunçar seus cabelos. - Talvez eu sempre tenha sentido vergonha de me apaixonar por ele, afinal, ele é meu primo. E também... Ele me viu no meu momento mais constrangedor. Sinto que não tenho mais rosto para encontrá-lo.Então, Carina ergueu o rosto contra o vento e fechou os olhos: - Ah, falando com você, parece que me sinto um pouco mais aliviada.- Carina, se gostar é algo inevitável, por que não tentar se apresentar com uma ident
Felizmente, Tomás foi rápido o suficiente e segurou-a: - Srta. Felícia, você está bem?Isabela segurou firmemente o seu braço direito e se endireitou: - Estou bem, sorte que você reagiu rápido.Tomás gemeu de dor, não conseguindo conter um suspiro, o suor frio aparecendo em sua testa.- Você machucou o braço? - Perguntou Isabela.Isabela prontamente soltou o braço dele e estendeu a mão para examiná-lo, mas Tomás se esquivou:- O senhor ainda está lá dentro esperando por você. Vou levá-la para dentro.Dito isso, Tomás se virou e a guiou para dentro.Isabela achou isso um pouco estranho, já que Tomás costumava ser tão enérgico. Por que ele parecia um pouco abatido hoje?E também, seu braço direito estava claramente machucado, caso contrário, não sentiria dor.Tomás definitivamente estava escondendo algo.Isabela o alcançou e o segurou pelo braço: - Como você se machucou? Você foi ao médico?Sabendo que não poderia mais esconder a verdade, Tomás improvisou uma desculpa:- Foi ontem, en
Ao ver que Isabela não dizia nada, Caio segurou sua mão de repente. - Se você está com raiva, me odeia, pode fazer o que quiser para se vingar. - Dizendo isso, ele pegou a mão dela e a bateu em seu próprio rosto. - Você pode me bater, pode me xingar.Isabela retirou sua mão com medo: - Senhor, sempre o tratei como uma pessoa mais velha, como um benfeitor e como um confidente. Não vou bater no senhor nem xingá-lo.Sua indiferença deixou Caio um pouco desesperado: - Então, do que você precisa que eu compense? Seja o que for, posso compensar.- Senhor... - Disse Isabela.- Diga.Isabela balançou a cabeça: - Não quero nada, só quero o fazer mais uma pergunta.- Faça a pergunta. - Disse Caio.- No dia seguinte ao incidente, por que você estava na Vila da Nuvem? Foi apenas coincidência? - Perguntou Isabela.Caio sabia exatamente o que ela estava perguntando, pois ele mesmo testemunhou Gabriel mandando alguém remover todas as câmeras e escutas. Mas diante de Isabela, ele franzia a testa e
Grupo Marques.Isabela, furiosa, subiu até o último andar no elevador, ignorando as tentativas de impedimento da secretária. Sem cerimônias, ela empurrou com força a porta do escritório de Gabriel.Gabriel, concentrado em assinar documentos, ouviu um estrondo.- Quem está empurrando a porta com tanto barulho? - Repreendeu Gabriel, franzindo a testa.Com isso, ao erguer a cabeça, se deparou com Isabela avançando determinadamente na sua direção. Ele a chamou em surpresa. - Isa? - Gabriel, você tem que me explicar isso! - Disse Isabela.- Explicar? - Perguntou Gabriel, perplexo, olhando para ela, sem entender - Explicar o quê? Isabela jogou com força um dispositivo de escuta na mesa. - Você não instalou isso no Jardim Azul? - Questionou Isabela.- Não fui eu. - Respondeu Gabriel.- Não é verdade? Você colocou câmeras no Jardim Azul para me vigiar, né? Mas a chegada do Sr. M bagunçou seus planos, então você fez jogo duplo, desinstalou todos os dispositivos e disse que encontrou isso n
A voz da mulher tinha um toque de timidez, vestindo apenas uma camisa masculina, exibindo seus ombros delicados, cabelos desgrenhados caíam sobre seu corpo e seu rosto mostrava sinais de cansaço.- Ah! Quem é você? O que está fazendo aqui? - Gritou a mulher, de repente, ao ver Isabela. Imediatamente, ela correu até Gabriel e o abraçou pelo braço. - Gabi, quem é ela? Ontem à noite, na cama, você disse que amava apenas a mim... Isabela prendeu a respiração, olhando incrédula para Gabriel.Esse homem acabava de afirmar seu amor e beijou ela intensamente, mas ainda tinha escondido outra mulher em seu quarto!- Isa, escute minha explicação... - Disse Gabriel.Isabela afastou com força a mão dele, lançando um olhar de desgosto a ele. - Gabriel, não vou acreditar em uma única palavra que você diz! - Disse Isabela.Dizendo isso, ela saiu sem nem olhar para trás.Furioso, Gabriel empurrou a outra mulher para longe, correndo atrás de Isabela. - Eu realmente não conheço ela, eu não fiz... - E
De repente, a mulher se sentou no sofá, abraçando o braço de Gabriel. - Gabi, como você pode esquecer tão rápido? Sou a Giulia, Giulia. - Disse Giulia, com charme.Gabriel já havia atingido o limite da paciência, se virou e apertou o pescoço dela com firmeza. - Eu te aviso, não tente mais truques, senão não posso garantir o que vou fazer! - Ameaçou Gabriel, em tom frio.Giulia ficou com as bochechas vermelhas, com dificuldade para respirar, batendo nas mãos de Gabriel. - Gabi... Sr. Gabriel... Eu... Eu não consigo respirar... - Disse Giulia.No momento em que Giulia estava prestes a desmaiar, Gabriel soltou a mão dela, empurrando-a com força para o chão e pisoteando sua mão com o pé.- Eu te dou mais uma chance, fale! - Disse Gabriel.Giulia tossiu violentamente algumas vezes, chorando.- Sr. Gabriel, ninguém me orientou, sou eu... Eu gosto de você, então ousei vestir suas roupas e subir na sua cama, tentando fazer você me aceitar... - Implorou Giulia.- Mentira! - Disse Gabriel.-
- Srta. Felícia, não precisa ser tão hostil. Hoje, não vim causar problemas. - Disse o homem.- Parece que você também reconhece que veio causar problemas da última vez? - Zombou Isabela, soltando um sorriso frio ao ouvir isso.Essa pessoa não era ninguém menos que o repórter que bloqueou ela da última vez, questionando ela sem parar na entrada.Isabela não gostava dele e não queria se envolver, então planejava contornar ele. No entanto, ele seguiu ela, entregando seu cartão de visita. - Me chamo Gael, aceite meu cartão. - Disse Gael.- O que você realmente quer fazer? Não pense em perturbar meu irmão! - Disse Isabela, recusando pegar e olhando com desconfiança para ele.- Fique tranquila, eu não planejo procurar seu irmão. Sobre o que aconteceu antes, foi outra pessoa que me pagou. Então, eu lido com meu trabalho. Pessoalmente, não tenho nada contra você. Mesmo que tenha levado um tapa de você, não vou retaliar. Fique tranquila. - Disse Gael, com um sorriso.- Então, todas aquelas b