CAPÍTULO 94 Rebeca Prass Aquela velha dos infernos me olhava torto, e só não a ataquei porque seriam três contra mim, e eu não queria estragar a maquiagem e o penteado que foram horas para fazer. — Quem são vocês? O que estão fazendo? Se suicidando? Porquê já vejo vários corpos caídos no chão, e se o meu futuro marido não matar vocês, o Don mata, com certeza! — Alguém cale a boca dessa mulher, ela é insuportável! — perdi a paciência e voei na velha, apertando o pescoço dela, que começou a pedir por ajuda, mas eu não parei. — Hummm, hummm... pare! O carro parou, com a mão direita abri a porta, por trás da velha e consegui empurrar a maldita para fora do carro, caí com o vestido branco em cima dela e dei dois socos, mas os infelizes me seguraram e algemaram as minhas mãos, depois taparam a minha boca, me enfiando de novo no carro, mas já sorri satisfeita por deixar sangue naquela velha, nojenta, sem sujar o vestido. — Eu vou no banco da frente! Não
CAPÍTULO 95 Don Antony Strondda — Vocês são uns maledettos! Meu pai não deveria ter tido pena, deveria ter matado toda a raça da família daquele homem! Eu só ouvia a história e já fiquei revoltado pela minha mãe e a tia Larissa, nem imagino o que eles passaram! — comentei com os Russos, antes de decidir quem matar primeiro, e o Mateo sorriu. — Até que você é mais esperto do que eu pensei... descobriram a Danúbia... matou os Russos que enviei bem antes do que previ... eu poderia ter apostado que o seu pai te colocaria no bolso, e teria perdido! — meti um soco na cara do infeliz. — Eu já soube que foi tudo armação de vocês! E não foi só eu, estamos investigando isso em equipe, inclusive o meu pai descobriu muitas coisas interessantes! — notei que o Salvatore se aproximou com o rosto enfurecido. — Agora entendo muitas coisas... foi você! — Salvatore falou encarando o Mateo, que cheio de sangue na cara gargalhou. — O que ele fez? Do que está faland
CAPÍTULO 96 Enzo Fernandez Duarte Ao desligar a chave do carro, respirei fundo ao olhar o local do casamento, já estávamos com uma hora de atraso, então desci do carro e dando a volta, parei na janela falar com a fera. — Fique no carro! Eu vou descer e ver se está tudo bem, se o padre que a sua mãe pediu ainda está ali, se não, terei que mandar buscar! — girei a pistola na mão fazendo pose, porém ela fez pouco caso, afirmou e depois ficou olhando as unhas como se eu não tivesse dito nada e ainda bocejou. “Maledetta do diavolo!“ A encarei e segui com postura pela parte dos fundos, por sorte não me sujei com o sangue daquela gente, que veio nos atrapalhar justo hoje. — Cadê o padre? — cochichei com a minha mãe! — Enzo do céu! Está com uma hora de atraso, acho que o padre dormiu ali sentado, coitado... ficou com medo de ir embora! O que disse pra ele? — me olhou curiosa, com a mão na cintura. Estiquei a cabeça observando o tal padre que eu nem queria que viesse, mas tudo bem!
CAPÍTULO 97 Rebeca Prass Quando o meu pai chegou no carro eu estava apavorada. Os sapatos haviam sujado, e o cabelo despenteou, então ele correu atrás de água e usou uma camiseta do Enzo ou do pai dele, que estava no banco de trás, a molhou e me ajudou com que aquele branco voltasse a ser branco. Com o espelho do retrovisor eu fui ajeitando o cabelo e o meu pai colocou o véu no meu rosto. — O noivo deve estar ansioso, você já se atrasou o suficiente! — sorriu. — Aliás, como conseguiu sujar os sapatos? O que aconteceu? — Ah, o meu noivo é bem calmo, fique tranquilo, paizinho! Eu conto depois a minha aventura, está bem? Vocês vão ficar por aqui, né? — Tá bom, filha! O Maicom gostou daqui, foi visitar seu tio Amador, iria acertar as contas por causa da sua irmã e ver se tinha lucro, mas não se preocupe com isso, depois conversamos, acho melhor você entrar! — Está bem! — sorri antes de começar a caminhar imaginando a cara do Enzo e quantas possíveis cabeças já não estariam rolando
CAPÍTULO 98 Fabiana Prass — Meu Deus! Você é doido, assustar o seu primo desse jeito! — o olhei inteiro. — Antony, tem sangue na sua roupa! — disse assustada, tentando entender o que acontecia. — Amore mio, está tudo bem! Os figlios de puttana foram capturados, vou ter uma longa conversa com eles depois, e a sua irmã está casando! Então respira, deixe o bambino descansar, babene? — balancei a cabeça incrédula. — Babene! — respondi, mas a minha preocupação não passou, hoje é a primeira noite da Rebeca e ela parece tranquila demais. Notei que eles demoraram um pouquinho para a festa, e os convidados já foram se servindo, hoje vou poder aproveitar melhor as guloseimas dos casamentos daqui, no meu eu ainda estava nervosa. Quando me sentei fui surpreendida pelo Antony acariciando a minha barriga, enquanto me olhava. — Não se preocupe, ragazza! Vou vingar todo o nervoso que vocês passaram hoje! — Estou preocupada com a segurança! — ele acariciou a minha barriga outra vez. — Haviam
CAPÍTULO 99 Rebeca Prass Enzo parou me encarando, e parecia que eu o ouvia me dizer: “eu disse que rasgaria!“ E isso, apenas com um olhar. Como seria, possível? Senti o vento batendo na minha pele e tentei segurar o vestido. Mas bastou um movimento meu e ele ainda sério me ergueu novamente, mas foi tão rápido que não senti isso, quando vi já estava dentro daquela casa, e ainda respirava com dificuldades. As Luzes estavam acesas e do nada fui jogada numa cama, que pelo menos era macia. Ele não se preocupou em fechar a porta, então como fiquei observando ele logo percebeu: — Ninguém ousaria entrar aqui! — falou e arrancou os sapatos. Encostei melhor na cama, ainda segurando firme o que restou do vestido, e o vi arrancar o smoking, a gravata, e abrir parcialmente a camisa, então acho que essa foi a primeira vez na vida que paralisei e continuei imóvel sem conseguir nem me levantar, o meu corpo não me obedeceu. — Eu disse que rasgaria nos dentes!
CAPÍTULO 100 Rebeca Prass — Quero que continue! — Ele deu um sorriso vitorioso e começou a mexer mais os dedos lá em baixo, a cada movimento da mão dele eu sentia algo diferente. — Mas, se me machucar eu vou me vingar depois! — falei controlando a minha voz para não gemer, porque ele estava me deixando mais ofegante. — O depois, a gente deixa pra depois! — foi a resposta dele, mas o que quis dizer? Abri melhor as pernas, recebi outro beijo. Agora, tudo o que eu sentia parecia mais confuso, insano... era como se eu quisesse mais como foi naquela outra vez que ele me tocou, e percebi que escorreu algo de dentro de mim que deixou aquela área ainda mais sensível. O beijo ficou intenso em questão de segundos. A minha boceta esquentou, inchou e implorava para que ele continuasse, eu queria sentir mais daquilo, descobrir o que aconteceria, eu sabia que havia algo a mais. Enzo tirou a mão, e na mesma hora a puxei novamente. — NÃO PARA, CARAMBA! — gri
CAPÍTULO 101 Enzo Fernandez Duarte “Ela era mesmo, virgem!“ — me estico na cama, cruzando os braços de baixo da cabeça e uma perna sobre a outra. Suspiro sozinho, devo estar sorrindo como um babaca, mas isso é bom, Rebeca é apenas minha! Então percebo que falei isso em voz alta demais, quando ouço a batida forte da porta do banheiro, “a minha fera está solta!“ Decido não me estressar, joguei um lençol novo na cama, guardei o que tem as marcas. Não preciso provar nada a ninguém, como o meu primo precisou, mas isso é um orgulho na família, faço questão de guardar. Então me estiquei novamente, esperando a onça que adorei domar. Rebeca estava demorando, cheguei a ficar com as vistas pesadas, então bati três vezes na porta e nada dela abrir. — REBECA? ESTÁ TUDO BEM? — recebi silêncio, enquanto eu batia os dedos inquieto, na porta. — VOU ARROMBAR EM TRÊS, DOIS... — SAIA DAÍ! NÃO VÊ QUE QUERO FICAR SOZINHA? — respirei fundo, esse é o lado ruim de ca