Jane FerreteFinalmente retirei aquele gesso e pude mexer meu punho normalmente, hoje é o jantar aqui em e essa semana Olavo se mostrou muito bondoso e compreensivo o que era muito estranho para mim, estava terminando de tomar o café quando Bárbara se aproximou de mim.— Jane, o cardápio já foi todo decidido por Olavo, sei que você tem alergia a camarão e não pode nem triscar neles, então pode deixar que esse prato eu faço para você.— Obrigada Bárbara, pois minha alergia é tão grave que fecha a minha via respiratória, é complicado demais.— Entendo! Olha a casa está toda um brinco, você já deixou as sobremesas preparadas, então deixa que as outras coisas eu faço vá sair com Tom ou ficar no jardim.— Está me expulsando da cozinha? – Pergunto sorrindo e sei que é por conta dos camarões.— Não, mas você pode se divertir, porque não pega a nova câmera que Eduardo te deu e vai fazer algumas fotos.Ela me dá uma boa idéia, peguei minha câmera o tripé e chamei Tom para irmos tirar umas foto
Jane FerretePedi licença a todos e fui para cozinha verificar se Bárbara não precisava de ajuda, ela me pediu para voltar para a sala e disse que estava tudo bem. Voltei para sala e continuei conversando com todos, minha mãe engatou uma conversa com a acompanhante de Fábio e eu aproveitei para puxar minha amiga e Rodolfo para o lado, começamos a conversar até que Eduardo e Carlos se aproximaram de nós e viramos um grupo.— Irmãozinho não fique olhando desse jeito para Jane, pois se Olavo perceber ela está frita – Rodolfo diz a Eduardo e Anny e eu olhamos para ele por que Carlos está aqui.— Relaxem! Eu já percebi que rola algo entre vocês, não vou contar para Olavo, pois eu não gosto de como ele trata você. – Carlos diz sorrindo.A nossa conversa estava bem animada, Olavo havia sumido com meu pai e Fábio, queria muito saber o que eles tanto falam quando se juntam, toda vez que vamos a jantar é a mesma coisa alguns homens se juntam e ficam em uma espécie de escritório conversando.—
Suzanny FreitasO plano de Bárbara era arriscado, mas eu confesso que estava com medo das coisas darem errado e ela acabar morrendo,fiquei apreensiva durante toda a semana e quando o dia do jantar chegou eu estava muito insegura se as coisas dariam certo ou não. Eduardo foi me buscar e quando viu o meu semblante ele suspirou.— Eu sei que esse plano pode dar errado, mas temos que acreditar que dará tudo certo. – Ele me disse e eu olhei pela janela.— Espero que esteja certo mesmo, estou contando que tudo dê certo para que nós possamos conseguir tirar Jane daquele cativeiro que ela chama de casa.— Suzy, eu sei que às vezes você pode culpar a Jane por ser assim, mas por favor não a julgue por que ela não tem culpa de ter os pais que têm, Jane é uma garota especial e vale a pena lutar por ela.— Não acredito! Você não está só apaixonado por ela, você a ama. – Ele fica sem jeito.— Parece louco não é, mas sim eu a amo e faço qualquer coisa por ela e aquele belo par de olhos azuis – ele
Renata Cesário BrásSerá que é errado querer ter dinheiro? Quando Ângelo me disse que fez algumas coisas erradas e que o nosso dinheiro acabou, ficamos tentando buscar alguma solução para não ficarmos sem dinheiro.*Flashback On*— Nós estamos o que Ângelo? Como assim estamos falidos?— Eu fiz alguns investimentos errados o que acarretou a falência, resumindo estamos na merda.— Olha o linguajar Angelo. – Digo ao meu marido.— E quem é você para me corrigir, sua burra.— Eu sou burra, mas é você quem nos pôs nessa condição. O que podemos fazer?— Ainda não sei, mas eu não sei como pagar Olavo e nem posso mais pegar dinheiro.— Como assim? Você sabe que não podemos ficar devendo ele.— Me conta uma novidade.Ficamos pensando por alguns minutos até que eu me lembrei de algo, bom pode ser errado, mas essa é a nossa chance.— Você lembra que assinou aquelas promissórias quando Jane tinha dez anos, eu não sei porque ele quer a nossa filha, mas se tem alguém que pode nos salvar é ela.— Ser
Eduardo Barreto.Quando chegamos ao hospital Jane estava um pouco melhor e agradeci aos céus por isso. Eu sabia que meu irmão chegaria a qualquer momento e se o médico dissesse que ela estava bem, ele a levaria e tudo o que havíamos feito iria pelo ralo.Fui até o seu quarto e quando cheguei encontrei o doutor Lopes, meu amigo. Ele me perguntou o que estava fazendo e eu contei a ele por alto.— Ed, você está sempre envolvido em problemas – ele me diz rindo, ele pegou a prancheta dela e franziu o cenho.— O que houve? – Perguntei a ele.— Esse sobrenome não me é estranho, eu sou voluntário em uma clínica na baixada fluminense e recentemente chegou alguém com esse mesmo sobrenome. –Será que é quem estamos procurando? Se for é muita coincidência?— Como é esse paciente?— Um menino, com necessidade especial na verdade cadeirante, mas a criança não fala, a criança não fala, sei que como médico é errado o que vou dizer, mas aquele menino não merece estar naquele lugar.Quando ele descre
Jane FerreteNão vou mentir, eu achei uma loucura o que minha amiga, Eduardo e Bárbara fizeram. Será que eles não lembraram que eu poderia morrer? Mas não posso ficar com raiva deles, pois eles quiseram me ajudar e isso é o que importa, estou muito feliz por estar longe daquela casa e de Olavo, quando cheguei na sala meu irmão sorriu ao me ver, o sorriso sincero do meu irmão era tudo que eu mais queria ver.— Bento, meu lindo. – Abracei meu irmão com força.Eu gostaria de poder conversar com ele, mas já fico feliz de ver o seu sorriso e os olhinhos brilhando.— Você é muito ligada ao seu irmão, não é? – Eduardo pergunta e eu concordo.— Sou sim. Ele é minha pessoa favorita. – Digo sorrindo para meu bebê.— Acho isso muito bonito a sua relação com ele, que tal deixar o Giovani levar o Bento para mesa e nós irmos para lá também e comer alguma coisa, sei que deve estar faminta.Sorri como agradecimento e fomos para a mesa, Bernard nos serviu e tudo estava muito bom, quando fui retirar a m
Renata Cesário BrásAcordei cedo e decidi ir ao hospital ver a minha filhota, quando cheguei lá procurei pelo quarto da minha filha e não a encontrei onde me foi indicado, acho que me indicaram o quarto errado.— Mocinha, minha filha não está em lugar nenhum? – Digo a uma das enfermeiras.— Tem certeza que ela estava neste hospital? – Quando ela me fez essa pergunta já fiquei alarmada o que será que aconteceu com a minha filha?— Tenho certeza absoluta, a recepcionista me deu o número de um quarto, mas estava vazio.— Vamos a recepção novamente. – Voltei lá e falei com a menina mais uma vez.— O nome que a senhora me deu está no quarto 245. – Ela diz mais uma vez.— Temos um problema, então. – A enfermeira me diz.— Temos quem cara pálida? Vocês vão ver o marido da minha filha vai por isso abaixo.Peguei o celular e liguei para Olavo e como ele não atendeu liguei para Ângelo que atendeu rapidamente.— O que você quer Renata? – Ele pergunta apático.— Jane sumiu. – Digo de uma vez.—
Angelo BrásEu sabia que deixar as rédeas curtas com Jane daria nisso, menina ingrata Olavo faz de tudo por nós e é assim que ela me agradece, quando contei a Olavo que ela sumiu, ele faltou pouco cuspir fogo pelas ventas, por que não levei a sério o que meu pai disse quando Jane nasceu.*Flashback on* Estava animado com minha filha nos braços e meu pai me chamou e me alertou.— Filho, deixa eu ver a minha neta? – Quando ele olhou para Jane sorriu. — Ela se tornará uma linda mulher e dará um bom negócio assim como a suairmã.— Mas como assim pai, você já quer arrumar um contrato de casamento para minha filha?— Não agora meu filho, afinal aqui não é a Índia, mas o que estou dizendo é que na hora certa você poderá usá-la. Sempre a mantenha em rédeas curtas e não se importe com as reclamações, pois quanto mais liberdade a mulher tiver, menos ela estará suscetível a se dobrar a nossa vontade.— Não vou pensar nisso agora.*Flashback Off*Ah, pai! Se eu tivesse te ouvido não estaria pas