Romão estava parado na minha frente sem reação, assim que desliguei o telefone. Ele olhava para o meu corpo como se eu fosse a oitava maravilha do mundo. Ok, me achei agora, mas era assim mesmo que ele estava olhando para mim. Agora, eu tinha certeza que aquela... aquela... Droga! Precisava falar com o Flavio para ele obter informações sobre ela. Detestava ficar sem saber quem era meus inimigos. Mas aquela garota não tinha chances nenhuma contra mim. Romão estava bem na minha frente e eu não podia perder essa oportunidade.
Me aproximei devagar, desfazendo o laço do meu hobby e deixando-o deslizar pelo meu corpo, até estar completamente no chão. Fiquei somente de calcinha na sua frente, calcinha essa que era quase invisível, de tão minúscula e transparente que era. Romão engoliu seco e se aproximou de mim. Ele passou uma mão pela minha nuca e me puxou para um beijo e a outra mão e me puxou pela cintura, grudando nossos corpos. Minhas mãos foram no seu pescoço, subindo para o s
Acordei procurando por Alexia na cama, como senti a ausência dela, abri os olhos. Encontrei sua calcinha rasgada no travesseiro, peguei e cheirei. Eu sei, parecia que era tarado, mas essa mulher me deixava assim. O cheiro do seu tesão ainda estava naquela calcinha e vez meu corpo reagir, ficando excitado. Já estava com a típica ereção matutina, mas ao sentir seu cheiro, fiquei mais duro ainda. Precisava resolver aquilo.Vasculhei o quarto inteiro e nada da Alexia. Nem a mala que estava em cima da poltrona, não se encontrava ali. Procurei vestígio de algum recado para mim e, nada. Não teve como não ficar decepcionado, queria ao menos poder acorda com ela aos meus braços e conversar como seria daqui para frente, mesmo que nosso tempo fosse curto para conversar, e... Merda! Nós transamos! Isso não poderia ter acontecido. Ainda estou com a Mig, merda! Mil vezes merda!Saí da cama, me sentindo um canalha. Não sei como vou olhar para a Mig agora. E... Droga, Alexia! Eu perdi
Puta merda! O que essa garota fazia aqui? Droga, não queria deixar os dois sozinhos, porém, Romão precisava terminar esse namoro ridículo e eu não tinha tempo de conferir se ele iria fazer isso mesmo. Olhei para ele fumegando de raiva, engraçado como meu humor muda quando estamos juntos. Há cinco segundos atrás estávamos quase nos beijando, de novo.— Que bom que você está aqui! — falei fingindo estar contente em lhe ver, mas na verdade queria expulsá-la à ponta pé. Os outros me olhavam boquiabertos, não acreditando no meu entusiasmo, mas sempre conseguia disfarçar muito bem, o que eu sentia. — Acho que você e Romão têm muito o que conversar. — Romão olhou para mim, como se estivesse parecido um terceiro olho na minha testa. — Eu tenho muitas coisas para fazer hoje, então, tchau para todos.— Espere, Alexia! — disse dona Meire. — Eu fiz um lanche para você levar, para comer no caminho, já que não deu tempo de tomar café.— Obrigada, dona Meire.— Pode dei
Quando vi Alexia arrancando com o carro, não pensei duas vezes. Fui para o meu quarto, troquei de roupa e entrei na minha picape para ir atrás de Alexia. Fui sem me importar com os protestos da minha mãe, da Patrícia e da Mig. Depois, eu teria que ter uma conversa com ela, mas primeiro, eu precisava resolver esse mistério o quanto antes, senão, nem trabalhar eu conseguiria. Quem era esse Heitor? O que ele significava para ela? E o mais importante de tudo... Ela o amava, mesmo? A resposta vinha na minha cabeça, se ela o amasse ela não teria ido para cama comigo. Será que ela disse isso só para me fazer ciúmes? Mas... e os telefonemas? — Ah, Alexia é hoje que vou descobrir o seu segredo. Como saí um pouco atrasado, perdi Alexia de vista, mas usei o aplicativo de rastreamento que Patrícia colocou nos nossos celulares, e adivinha, o dela estava ligado. Passei para o GPS do meu carro por via bluetooth. Fui seguindo as instruções do GPS e descobri que estava desatu
Saí da reunião com aquela jornalista possessa de raiva, tive que suborná-la para que me dissesse para quem ela trabalhava. O pior de tudo não foi dar dinheiro para ela, o pior foi descobrir que o Ricardo, pai do Conrado estava por trás disso. Pedi para Flavio me levar direto para o hotel em que ele estava hospedado, já que fazia alguns meses que ele se separou da esposa. Agora vivia morando nesse hotel, já que ele mesmo era o proprietário.Desci do carro caminhando a passos largos em direção a entrada, o gerente veio logo me receber.— Senhorita Alexia, é uma honra tê-la em um de nossos hotéis.Sim, era uma franquia... O desgraçado tinha hotéis espalhados pelo Brasil todo, era por isso que suas ações eram tão valiosas para minha empresa, sem um dia ele resolvesse tira-las da FazenTéc, a minha empresa seria capaz de entrarmos em falência.— Eu só queria falar com Ricardo Albuquerque.— Ah, senhorita, me desculpe, mas o senhor Albuquerque pediu para
Romão Acordei com a claridade do dia nos meus olhos. Esqueci de fechar a cortina antes de dormir. Percebi que tinha um lençol me cobrindo e um travesseiro debaixo da minha cabeça. Sorri ao perceber que Alexia se preocupou comigo, gostaria que ela tivesse me acordado e me chamado para dormir com ela no seu quarto, mas isso já estava de bom tamanho. Levantei e abri a porta da sacada para poder deixar a luz do sol e o ar fresco entrar. Respirei fundo, me encostando no parapeito e olhei o sol aparecer por detrás dos prédios, que o impedia de se apresentar em um belíssimo espetáculo. Era uma visão muito linda, porém, ainda preferia o amanhecer no campo. O sol iluminando aos poucos a terra, fazendo transparecer as maravilhas que Deus criou e que ainda não foi tocado pelo ser humano. Era realmente lindo! Voltei para dentro e dobrei o lençol que me cobria. Tomei banho no banheiro do corredor e enxaguei a boca com água, já que minha esco
Depois da escola do Heitor, fomos ao parque de diversões, ele insistiu para que eu deixasse o Vitor dormir com ele no meu apartamento, ele queria mostrar o seu quarto. Com um pouco de insistência e muitas recomendações dos pais do Vitor, consegui a permissão para ele passar a noite com a gente. Romão não vai gostar nada quando o ver dentro de casa, porém, não tinha cabimento um marmanjo de vinte e seis anos, sentir ciúmes de um garoto de oito anos. Aliás, Romão merecia um castigo, por ter rasgado o desenho do menino. Marcos me contou e a diretora confirmou. Andamos nos brinquedos e tomamos sorvete, passamos a tarde toda nos divertindo. Por volta da três da tarde, voltamos para o apartamento, por mais que eu tenha cancelado meus compromissos de hoje, eu precisava ainda trabalhar um pouco. Deixei que os meninos brincassem um pouco na hidromassagem, enquanto eu trabalhava no meu computador, sentada à mesa da varanda do terraço. Eles brincavam e riam, eu esperava um e-mail de um
O restante da semana passou voando, quase que não via Alexia, apesar de morarmos juntos. Ela sempre chegava tarde em casa e todas as vezes, eu já estava dormindo. Não pensei que seria assim, pensei que morando juntos, nos veríamos mais. Porém, só a vejo mesmo na empresa. Ela acordava muito mais cedo e saía para a empresa, e por causa daqueles dois dias em que ela não foi trabalhar para ficar com Heitor, as coisas ficaram acumuladas para ela e era por isso que saía tão tarde. Pelo menos, o final de semana chegou, a empresa entrará em recesso até o dia seis de janeiro. Estamos indo para a fazenda na minha picape, passar o natal e o ano novo lá. O Heitor vai passar as festas viajando com os pais adotivos, Alexia estava um pouco desanimada com isso. Queria muito poder fazer alguma coisa por ela a esse respeito, mas nada poderia fazer. Quem sabe acontecia alguma coisa inesperada! Nunca se sabe, era natal tudo pode acontecer. — Ansiosa para passar o natal com a minha famíl
Depois do café, pegamos os cavalos para dar um passeio pela fazenda. Romão não queria que eu fosse com a Rainha, pois, ele disse que ela não estava completamente domada ainda. Tive a impressão que ela se referia a mim e não a égua, porém, resolvi deixar para lá. Fui com a Rainha mesmo com os protestos do Romão, fazia tempo que eu queria montar nela e pela conexão que tivemos desde o dia em que a comprei, sei que vamos nos dar bem. Andamos até aquela árvore antiga, da qual, gravamos os nossos nomes. Romão desceu do Ferrari e me ajudou a descer da Rainha. Ele prendeu os cavalos em um galho da árvore e subiu nela, estendendo a mão para me ajudar a subir. Romão se acomodou em um tronco e me colocou para sentar entre suas pernas. Descansei minhas costas no seu peito, ficando de frente para o tronco em que gravei nossos nomes. Romão envolveu seus braços em torno de mim, inspirando o meu cheiro na minha nuca. Me senti confortável e extremamente segura em seus braços, uma se