CAPÍTULO 2

O PRIMEIRO ATAQUE

 Logo ao anoitecer, Heliza ainda estava voltando para casa. Ao chegar perto da floresta, ela sentiu uma pequena brisa, então ela olhou para os lados, e não se via nada além das luzes dos lampiões clareando as arvores. Quando Heliza tinha acabado olhar para frente, ela sentiu outro vento muito estranho. Como se alguém tivesse cruzado ao seu lado apagando um dos lampiões. Ela olhou fixamente para o lampião vendo algo cruzar rapidamente atrás da carruagem, entre os vidros que protegia o lampião de se apagar. Nesse momento ela percebeu que não estava sozinha, sentiu algo estava errado e lhe vigiando. com medo ela apresou os cavalos para irem mais rápidos. Uma neblina densa começou a fechar a floresta, não dava para ver direito a estrada. Muito menos a floresta ao seu redor. Heliza então conseguiu ver mais à frente a torre da ponte e ficando mais aliviada, pois já estava quase na mansão. Só faltava alguns metros.  

 Ao passar pela ponte, algo caiu em cima da carruagem, ela ouviu um barulho, mas olhou só para os lados, sem perceber que esse barulho era o seu maior pesadelo e continuou concentrada na estrada. Logo após alguém lhe atacou tão rápido que ela não conseguiu ver quem era. levantou ela pelo pescoço, ela tentou lutar com as próprias mãos, mas a criatura era tão forte que Heliza quase desmaiou ao ser levantada. Em seguida ela foi mordia com duas perfurações um pouco abaixo do pescoço, quase perdendo os sentidos. Em fração de segundos, ela caiu no banco da carruagem em movimento, olhou para frente e não conseguiu identificar a figura que estava se afastando. pulou da carruagem desaparecendo na neblina.  Heliza continuou lutando pela sua vida. conseguiu atravessando a floresta tentando chegar com vida até a mansão. Quando a carruagem chegou na entrada da mansão, Heliza já estava desacordada. Os cavalos estavam muito assustados, que acabaram pulando contra as grades de proteção da mansão, alguns empregados tentaram agarrar los na entrada, mas não conseguiam pelo fato de estarem muito rápidos. destruindo a frente toda dos portões. Só foram parados quando chegaram perto dos estábulos.                                                                                                                                                              

 Djord e Flora ouviram um barulho forte, e corre ver o que tinha acontecido. Ao saírem para fora, Djord vê seus empregados do lado esquerdo da mansão acalmando os cavalos. Flora vê a carruagem toda quebrada, e do lado Heliza no chão arremessada pelo impacto com o portão. Heliza está desacordada e perdendo muito sangue. Flora, então puxa a camareira e sua amiga para o lado, coloca a mão direita em suas costas e a mão esquerda em seu coração, logo em seguida, em seu pulso, e abre seus olhos para ver como estava a pupila. percebendo que estava com pulsação fraca, ela chama todos para ajudarem, incluindo Djord.

 Quando Djord chega perto de Heliza, ele fica espantado com três aranhões no braço, e duas perfurações logo abaixo do pescoço. ele dá um passo para trás, com os olhos arregalados. Ele então percebeu que isso não era ferimento do acidente. E pergunta aos empregados se eles tinham visto algum animal selvagem nas redondezas. Todos olham estranhando a pergunta feita naquela hora. Até Flora acha estranho Djord perguntar isso. Mas eles respondem que não, que nunca tinham visto algo parecido com esses ferimentos antes. flora pergunta, porque ele quer saber se alguém viu um animal nas redondezas? Djord responde que foi uma pergunta boba, ele se enganou. Mas ele então teve uma sensação muito estranha naquele momento.

 Djord olhando aquela situação com os cortes, começou a perguntar – se, o que poderia ter feito aquilo?  Por alguns segundos, ele ficou paralisado com a situação. E começou a ver em sua mente algo parecido do seu passado. Não acreditando que a sua cidade poderia ter ataques de vampiros. Um lugar tranquilo e maravilhoso. Flora chama a atenção de Djord, ele volta de um transe que os deixou arrepiado, ela pergunta.

- O que foi?

 Djord não quer falar sobre o que ele está desconfiado, porque ele tem medo de apavorar ela e todos que estão na mansão. Mas ele sabe que tem que fazer alguma coisa sobre esse acontecimento. Descobrir o que realmente aconteceu.

- Não foi nada não, só me assustei com a Heliza.  

 Flora, pede para os empregados levarem a camareira para dentro, e para tentar acalmar Djord, responde que Heliza vai ficar bem, mas ela mesma não sabe como vai fazer para cura – lá. Flora vasculha os destroços da carruagem, e acha os remédios de Mike, ao pegar, ela percebe que algo está errado.  todos os lampiões pegando fogo e um apagado. A única parte que o fogo não atingiu, e com um arranhão na madeira. Mas imaginou que Djord estava certo de um possível animal. Ela se vira, e entra na mansão para tratar seu filho.

 Djord no andar de cima, observa a carruagem destruída, ele fica pensativo imaginando outras cenas de anos atrás em Londres, onde ele ajudou a salvar várias vidas. Ele tenta montar um quebra cabeça. Mas começar por onde? Ele fica perdido, e ao mesmo tempo desconfiado que não seja um animal, mas sim algum krafta que tenha lhe descoberto. Mas isso ele só iria descobrir, se fosse atrás das pistas, primeiro passo ir até a cidade. se um vampiro estiver em Sighisoara, ele vai encontra - lo.

Então ele fecha a cortina e vai para o seu quarto descansar.

A INVESTIGAÇÃO P1

 Djord acorda logo que amanhece, ele levanta, olha para o seu lado e vê flora dormindo tranquilamente. Então, ele levanta e vai para o seu banheiro tirar o seu roupão, presente de seus amigos da índia. Uma espécie de roupa budista. Ele adorava meditar nas montanhas da índia sempre que viajava pelo país. Logo em seguida, Djord colocou a sua roupa de trabalho. De investigador. Ele achou a hora exata de usa-la novamente. Penteou os cabelos, se olhou no espelho, e ficou encarando ele mesmo. Em seu pensamento ele estava se perguntando porque ele está fazendo isso? Será que descobriram ele, e ele vai ter que enfrentá-los novamente? Djord não temia por sua vida, mas sim pela vida de sua família. em seguida ele se aproximou da cama, ao lado de Flora, e lhe deu um beijo, na testa e se retirou do quarto. Desceu as escadas, e já estava na cozinha duas camareiras dele, como ele chamava de filhas, todos eram bem tratados por ele. os empregados adoravam Djord. Ele cumprimentou elas e saiu para os estábulos, onde estavam outros empregados tratando os cavalos. Pediu para preparar um dos cavalos, e ajudou a colocar as rédeas e todo acessório de proteção. Um dos empregados perguntou.

- Vai para cidade senhor? Aconteceu alguma coisa?

 Djord lhe respondeu imediatamente com um sorriso no rosto, mas dava para perceber a sua preocupação no rosto.

- Vou sim! Não se preocupe, só vou ver se está tudo bem na cidade, e resolver uns problemas, mas nada demais. Vou ver também alguém para concertar o que sobrou da carruagem. Volto antes do anoitecer. Tiram o dia de folga.

 Os empregados agradeceram e continuaram a terminar de colocar os equipamentos no cavalo. Em alguns minutos, estava pronto, e Djord sai às pressas da mansão, passou pelo portão onde tinha outros empregados concertando, e cumprimentou eles. Sem entenderem a presa, eles se olharam mexendo o ombro. E continuaram a concertar portão amaçado.

Djord passou pela plantação de trigo e parou na entrada da floresta para perguntar para os camponeses que ali estavam, se tinham visto alguém cruzar a estrada no dia anterior, mas responderam que não viram ninguém de dia, e de noite não saiam tarde por causa da floresta que é de dar arrepios a noite.

Então, Djord agradeceu os camponeses e continuou o percurso até a cidade. Quando ele se aproxima da ponte, encontra outro camponês com a sua carroça cheia de trigo indo na mesma direção. Ele para ao lado e pergunta se alguém passou por essa estrada, ou se o camponês viu algum estranho na região. Mas a mesma resposta dos outros camponeses. Não vi nada de estranho. Djord fica intrigado com tudo isso. Agradece o camponês, e sai em disparada a cidade.

 Em alguns minutos aparece o portal da cidade com seu belo muro, uma obra prima medieval na entrada de Sighisoara. Djord passa rapidamente pelo portal, atravessando a cidade, os moradores que estão nas ruas, olham para ele cruzando rapidamente a cidade, sem entenderem porque aquela pressa.

Então Djord chega até a casa do xerife Born, e bate na porta. Ninguém atende, e Djord bate mais forte. Em seguida, uma voz lá de dentro.

- Quem é?

Djord com a aquela pressa de coletar informações, não poupou palavras, e já foi entrando no assunto.

- Sou eu Djord, aconteceu um acidente na minha fazenda. Preciso da tua ajuda.

Em seguida o Xerife Born abre uma fresta apenas da porta, para assegurar que era mesmo Djord do outro lado da porta.

- Sou eu, Djord! Abre logo essa porta.

O xerife abre com uma cara de desconfiança, mas Born e Djord são amigos de anos de história, e Djord já vai entrando sem pedir licença. E Djord começa a falar ligeiro.

- Você vai ter que me ajudar nessa, e eu nem sei como começar. Está me deixando louco e confuso. Não sei se é do acidente, ou de alguma mordida, sei lá.

O xerife Born sem entender o que Djord está falando interrompe – o

- Hei, hei... calma aí. eu não estou entendendo nada do que você está falando. Poderia ser mais direto. Do que se trata?

Djord então começa a explicar com mais calma porque veio até o xerife buscar ajuda.

- Ontem à noite, a minha camareira, apareceu na minha fazenda com aranhões pelo corpo. E a carruagem está destruída, porque os cavalos arrebentaram o meu portão. Alguém ou algum animal assustou eles, ela tinha vindo a cidade buscar remédios para o meu filho. Quando voltou, alguém lhe atacou.

O xerife se assusta com os relatos dos acontecimentos, e não sabe como resolver esse problema, mas ele tem um segredo que não consegue guardar de Djord.

- Bem, eu não vi nada na cidade, não recebi nenhuma ocorrência nesses últimos dias. Eu não queria que você soubesse, mas depois desse acontecimento, ontem dois amigos de Frankie me relataram que tinham visto um forasteiro perto do saloon, mas não entraram em detalhes. Deve ser um viajante, aqui cruzam bastantes. mas ele aparecer novamente, ou algo estranho acontecer, eu lhe informarei.

 Djord fica pensativo, imaginando quem seria esse forasteiro. Mas a preocupação é tão grande que ele ainda não se convence que seja um animal. Para descobrir só investigando a área. E ele não conta qual é o seu maior medo, que é um segredo que só ele guarda para si.

- Está bem, mas vou continuar coletando algumas informações, se for um animal, eu vou descobrir e capturar ele para não ferir outras pessoas.

O xerife com medo que Djord se machuque, resolve lhe ajudar.

- Ok! Vou m****r o Ray ir junto com você investigar para a sua segurança.

Djord agradece e o xerife chama o Guarda Ray,

- Ray, vem aqui rápido.

O guarda Ray, levanta da sua mesa onde estava tomando o seu café e vem até eles.

- Sim Born, algum problema?

Xerife Born olha para Ray e lhe responde.

- Nenhum problema, só quero que você acompanha Djord até o saloon. E Djord, (olhando para ele) começa pelo saloon, estou desconfiado que não seja um animal, mas quero acreditar que sim. Você é mais experiente do que eu em caçadas. Se for, me avise que vamos atrás desse animal.

 Djord sem hesitar, responde que vai dar um jeito, que não terá problemas em descobrir. se for um animal certamente as pegadas estariam em todo lugar. Falando para acalmar o xerife que aparentava não estar seguro das informações que até então tinha chegado a ele.

Logo em seguida, eles saem da casa e do xerife onde se instalava também o lugar de trabalho. Descem as escadas, e vão ao lado para pegar os cavalos, desamaram, e saem em disparada para o saloon. Como Sighisoara é uma cidade pequena de interior da Romênia, só Born e Ray eram encarregados da segurança.

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