25. NATALY
Desci do táxi, andei rapidamente até a entrada do grande portão e anunciei quem eu sou de verdade, Nataly Matiole! Não consigo controlar o meu nervosismo em encontrar a mulher que eu sempre sonhei em conhecer, tocá-la, sentir o seu amor, carinho e proteção que o da minha mãe.

O meu coração está ansioso, sinto borboletas no estômago, quando entrei pela porta daquele enorme palácio, todos me olham como se eu fosse outra pessoa do outro mundo. Todos ficam admirados comigo, só posso ser muito parecida com ela.

Fiquei aguardando a mulher que se diz ser a minha mãe, quando ela desce as escadas como uma rainha lentamente, sem pressa! Lembro-me da foto preto e branco, os meus olhos analisam a sua imagem e à medida que a minha mãe se aproxima eu apaixono-me por ela, era como se eu estivesse renascendo. Foi impossível não se emocionar, não me controlei e corri para ir ao seu encontro, eu precisava daquele abraço e declarei-me.

— Mãe, eu te amo! Te amo muito, muito! É você, tão linda, a min
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