Capítulo. 54Autor narradorVlad pela manhã bem cedo segue até a sede onde Henry e Vicente os esperam, mesmo que desconfiassem da mãe, eles estavam apreensivos com a sede de vingança que Vittorio carregava, ele permanecia fiel na tentativa de encontrar uma prova que lhe desse motivos para matar Hayna.— Então, o que Vittorio anda fazendo? — Pergunta Vlad ao adentrar no seu escritório.— Bom… a Hayna entrou na cidade, mas não visitou nenhum dos locais que pudesse se dizer suspeito. — Começa Henry a explicar mostrando a seu pai a as informações na tela do notebook. — Ela visitou algumas casas de ervas e hortaliças, suponho que buscando novos tipos de ingredientes, ainda assim… — Mostra outro ponto vermelho na localização. — Vittorio anda seguindo e observando ela como um cão feroz, mas eu tenho medo que ele faça algo.— Tenho quase certeza que ele pode fazer, então estamos de olho nele. — Comenta Vicente.— E vocês não encontraram nenhuma prova que incriminasse Hayna?— Claro que não, é
Cap.55Vlad chegou ao hospital pouco tempo antes de Vittorio acordar, agora ele, Henry e Vicente esperam o medico o avaliar para que pudessem finalmente conversar com ele.— Bom… o paciente teve apenas uma lesão leve no crânio, mas nada que prejudique sua saúde, nenhum coágulo, e o tiro na perna não atingiu nenhum local vital, ele já pode ir para casa se assim vocês preferirem. — Explica o médico um pouco receoso, já que Henry tinha o ameaçado caso ligasse para a polícia.— Obrigada. — Diz Vlad entrando no quarto sem delongas. — Vittorio se acalme. — O repreende quando veem o mesmo descendo da cama.Deixem-me em paz, estou bem! Eu vou sair e matar aquela mulher enquanto é tempo.— Pare de loucura, vocês dois quase morreram hoje se Henry e Vicente não tivessem chegado a tempo.— Eu, você quer dizer, não é? Porque a Hayna tentou me matar! — Diz indignado.— Mas quando chegamos Hayna estava desmaiada e os homens acabaram fugindo, não parecia que ela estava tentando te matar.— Vocês não
Cap.56— meu deus… o que aconteceu? — Murmura baixinho encarando a bagunça feita em segundos.Ela segue até o local onde ele jogou a caixa e recolhe todos os papéis calmamente mas não consegue segurar as lágrimas ao pegar as fotos e ver que aquela menina tão pequena e no início da vida teve sua vida tirada de forma tão brutal, suas mãos tremiam ao pegar cada foto e as lágrimas de remorso caiam em conjunto, ela até mesmo tinha esquecido do surto de Vlad ao ver aquelas fotos, era óbvio que aquelas lembranças doíam e machucavam ele cruelmente.— Por que ele guarda isso? — Pergunta-se quando pega uma das ultimas fotos da bebe já sem vida. — Deus… — Chora com remorso.Ela arrumou tudo e se retirou do escritório dele, mas não tinha coragem de entrar em seu quarto agora, pensava que ele precisava de um tempo sozinho, Vlad agora estava no banheiro debaixo do chuveiro tentando esquecer as fotos.Shelly segue para o jardim e se senta em um dos bancos de jardim onde se encolhe quieta observando
Cap.57Shelly ficou algumas minutos ao seu lado, sentados observando o céu até Vlad se levantar repentinamente, pensativo.— Aconteceu algo? — Pergunta ao vê-lo inquieto.— Talvez… eu várias vezes tentei queimar tudo aquilo… — Murmurou pensativo.— Destruir aquelas coisas?— Sim, espere aqui, já volto! — Avisa voltando à mansão e retornando em pouco tempo, trazendo uma lata de metal com a caixa e uma garrafa.— Mas são as lembranças de sua filha.— Lembranças que só me fazem mal, eu não reagi bem quando vi isso, eu não reajo bem nem mesmo quando só olho essa caixa, tudo que eu lembro é que mataram ela.— E não seria injusto apagar as poucas memórias que tem dela? Ao menos… — Diz pensativa se levantando indo em direção a ele que joga todas as fotos e papéis na lata sem nem mesmo olhar nada.— O que está fazendo? — Perguntando quando Shelly se agacha no chão pegando uma das fotos dela ainda viva.— Ela era tão linda. — Comenta ao olhar ternamente.— Você nem sabe o quanto… ah… — Suspiro
Cap.58Vlad Ravenclaw Não estava com sono realmente, mas ficar com ela aqui montada sobre meu colo me abraçando… é uma sensação interessante, antes eu sentia como se meu coração tivessem congelado enquanto as lembranças fazia o mesmo doer, mas quando ela encostou em mim, seu calor em cima do meu corpo é como se tivesse aquecido e derretido a dor.Nunca pensei que ela teria uma influência tão boa em minha vida, na verdade nunca pensei que uma mulher me passaria algo tão bom além de seu corpo, com certeza não é só ela que está descobrindo coisas.Após ela dormir profundamente a levei para nosso quarto e me deitei ao seu lado, dormi, ainda assim muito pouco, as cinco horas já estava no escritório após Henry mandar mensagem para eu o ligar, parece que é algo sobre Blood./ Você tem que ir para a sede, sabe que aquela coisa não pode ficar tanto tempo em espaço fechado e como é de costume eles trazem ele ao menos uma vez no mês e deixa la por pelo menos uma semana e e
Cap.59Shelly após Vlad sair tão cedo mal tinha ideia do que fazer sozinha naquela casa, após a noite chegar ela realmente manteve as esperanças que ele viria, mas quando acordou já era manhã e ele nem mesmo havia ligado.Esperou a manhã inteira, mas não havia sinal e nem mesmo uma ligação dele, então decidiu ligar para Henry./Olá mamãe Shelly. — Brinca Henry encarando Vicente do outro lado da entrada da sede./ Onde está Vlad? — Pergunta sem delongas./ Primeiramente um lindo dia para a dona do meu maior presente./ A Scarlett não está grávida de novo não, certo? — Pergunta fazendo Henry pigarrear./ Não, ela não está me dando paz com a nossa Lupita, a sua filha às vezes parece que quer me escravizar,/ Ah… querido, ela está certa, você é o pacote completo para ela, além disso adoro as peças de tricôque você faz para minha neta./ Você ligou para falar sobre isso? — Pergunta sem graça perdendo o humor enquanto Vicente já estava ao seu lado
Capítulo 60— Parece que não aconteceu nada — Comenta Henry curioso.— Mas eu estou ouvindo os grunhidos dele, será que ela infartou e ele está devorando sua carne?— Eu que não vou olhar, espere que ele chegue. — Avisa Henry, em seguida os dois rapidamente se consertam e voltam ao seu posto ao ouvir o elevador se abrir e Vlad sair trazendo um saco grande de ração.Enquanto isso Shelly estava prestes a ter um infarto, enquanto chora silenciosamente sobre a mesa esperando apenas ser devorada sentindo o animal com o focinho encostando em seu ombro a empurrando mas sem agressividade nenhuma até apoiar as patas sobre a mesa ficando de pé, era mas de dois metros de altura quando ficava em pé.— Vocês estão suspeitos, aconteceu? Algo? — Pergunta Vlad trazendo o grande saco nos ombros.— Nada, é que… Shelly amou seu presente. — Avisa Henry e Vlad o encara com as sobrancelhas juntas sem entender.— Você já levou? — Não, eu trouxe ela, já que estava histérica
Cap.61— Quantos dias vamos ficar aqui com… seu mascote? — Pergunta ela sem nem mesmo conseguir esticar as pernas com aquele animal próximo a eles.— Quantos dias… minha intenção seria três dias, mas já que você está aqui, que tal aproveitar o tempo para que conheça ele e se familiarize? — Pergunta esperançoso.Na cabeça de Shelly estava rebobinando mil coisas, mas nada comparado ao sentimento de traição vinda da parte de Henry então respirou profundamente e concordou.— Muito bem! — Diz ele, ansioso, tentando a tirar de cima do sofá. — Pode tocá-lo, vai ser ótimo para os dois terem contato.— Não vou fazer isso, só uma mordida ele arranca a minha mão. — Diz amedrontada, mas Vlad insistiu até que ela criou coragem e com a ajuda dele tocou o animal que se mantém sempre cordial.— Está vendo? Não fique que nem aqueles dois lá fora.— Falando nisso… você viu o que Henry fez comigo, certo? — Pergunta indignada.— Eu vi, Henry de alguma forma parece bem es