E quem estava desgostoso com as atitudes de seu João era seu amigo e patrão Domingos, que muitas vezes teve vontade de ter uma conversa séria para que ele mudasse de atitude em relação a filha. Mas preferiu deixar as coisas acontecer como deveria. Era um assunto de família que não queria se envolver, assim como João que nunca se envolveu nos problemas dele quando se separou e nem opinião deu.
Então, estava tudo certo, mas deixou claro que caso Rebecca voltasse um dia seria bem recebida por ele na sua casa com seu neto. E sentia vontade de conhecer, não tinha conhecimento de que os dois estavam juntos. E faz 15 anos que Rebecca saiu de casa daquela forma e nunca mais voltou para visitar sua família, e não tinha ânimo.
Ainda mais agora que estava ocupada com a carreira do filho. Tereza estava radiante com a chegada dos
Para ficar perto de Cristiano Eduardo e ela. Rebecca pediu demissão da casa onde trabalhava. A sua patroa lamentou muito, mas entendeu a nova carreira de Rebecca como uma assistente de David, que deixava Cristiano Eduardo incomodado com essa aproximação da mãe com David que muitas vezes perguntou para sua tia avó Tereza se não havia algo a mais além da amizade? — Donde tirou isso meu filho? — Eles ficam rindo pelos cantos, alguma coisa está acontecendo entre os dois! — E você é contra sua mãe namorar alguém? — Não, mas justamente com meu empresário, por mais que eu goste dele, é estranho ele ser namorado da minha mãe, gostaria que meu pai voltasse um dia e ficasse com a minha mãe! &n
A campainha tocou insistimente. E Tereza custou acordar. Estava tendo um sonho gostoso. Ela sonhava que estava no interior junto com suas duas irmãs Maria e Jussara quando jovens ainda. As três eram unidas em todos os sentidos. Gostavam de ir a bailes no interior dançar e beber, tempos da juventude em que faziam muito sucesso por onde passavam. Nessa hora ela sentiu saudades relembrando bons tempos aqueles, e sentiu um aperto no peito. Eram cinco horas da tarde. Ela costumava tirar um cochilo. Rebecca e David chegavam sempre às Sete horas da noite. E Cristiano Eduardo Seis e meia dos treinos, e ela ficava em casa na cozinha preparando o jantar de todos. E acordou sonolenta e foi abrir a porta resmungando. “Espero que seja importante pra me acordar a essa hora, será que não dá mais pra dormir em paz nessa casa?”. — E quando abriu a por
E quando entrou foi dizendo: — Tia está tudo bem ai? Quando ela entrou quase teve um desmaio vendo sua mãe esperando por ela emocionada, as duas se abraçaram fortemente, e lágrimas desciam dos olhos de ambas sentindo saudades uma da outra. — Filha, como você está? — Estou bem, e a senhora como está? — Vou indo daquele jeito desculpe filha não aguentava mais a saudades e você nunca mais voltou! Porque filha? — A senhora sabe quais são os meus motivos, e pelo que eu sei o pai continua o mesmo, e não quero que ele ofenda meu filho porque daí não me responsabilizo por isso, falar de mim não estou nem aí, mas falar uma pa
A minha vida foi um inferno longe de tudo e de todos. Espero que o senhor entenda? — Se você me garante que está tudo bem quem sou eu para julgar, desde que faça a coisa certa não magoando ninguém! — Fique tranquilo pai, a minha vida está aqui no Brasil, não vou dizer que não vou viajar por esse mundo afora, mas Rebecca vai junto comigo! — Todos estavam saboreando o churrasco feito por David, riram bastante e contaram as novidades. Depois foram embora para a casa de dona Tereza. O combinado era que ficariam mais um dia para matar a saudades e Rebecca prometeu que assim que desse voltaria para sua terra, mas no momento estava muito envolvida nos preparativos para viajar com seu filho para cidade de São Paulo disputar um importante torneio de grande visibilidade.
Quem estava todo orgulhoso era seu Domingos vendo seu neto dando os primeiros passos para o sucesso. Indiferente estava seu João que mesmo sendo seu neto não demonstrou nenhum tipo de emoção. O que deixava Domingos entristecido por seu amigo não reconhecer o neto com um futuro brilhante. E quando Roberto orgulhoso mostrou para sua mãe Cecília. — Mãe, olha lá seu neto dando entrevista para televisão! Está ficando famoso! — Com olhar de desprezo se voltou ao seu filho dizendo: — Aquele bastardo não é meu neto! — Saindo deixando Roberto falando sozinho, que também ficou triste, saiu sem se despedir dela e foi para a casa do seu pai que agia de forma euf&o
Tereza estava triste por sua sobrinha ter que se mudar para Porto Alegre, mas feliz porque finalmente os sonhos de todos estavam se realizando. Agora todos eles, seus genros, e filhas, e ela torciam para Sport clube Internacional, até que ele estivesse jogando no clube, claro que sabiam que ainda ia demorar um pouco. Cada passo no seu tempo. E Rebecca prometeu que um dia voltaria a buscar a todos. Quando chegaram a Porto Alegre, um diretor do clube levou todos eles para se hospedar em um hotel luxuoso no bairro menino Deus. E todos ficaram encantados com as belezas e decoração. Enquanto isso, o clube ia providenciando casa ou apartamento. Cristiano Eduardo estava encantado com a estrutura oferecida pelo clube. Campos de treinamentos e alojamentos, academia coisa de primeiro mundo. Treinar a beira do rio Guaíba era tudo que ele queri
Sem contar que não ganhava a dez grenais. Nas manchetes dos jornais estava escrito as seguintes frases. "Será um massacre!" Glauco foi chamado para a sala da presidência. — O senhor me chamou? — Sim, chamei, entre e feche a porta. Pois bem, chamei porque quero que assuma temporariamente a equipe principal até que eu consiga contratar um novo técnico! — Pra mim é uma honra, mas se eu não corresponder suas expectativas? — Bom, aí volta para seu cargo de técnico da base que, aliás, está fazendo um ótimo trabalho e, é por isso qu
— Todos se abraçaram e gritaram o grito de guerra, rezaram um pai nosso. E logo após seguiram até o ônibus recebendo apoio de muitos torcedores, foi uma vacina de ânimo para todo o grupo. O mais assediado era Cristiano Eduardo dando autógrafos e tirando fotos, recebendo pedidos para fazer um gol no Grenal. Cristiano Eduardo estava emocionado com tanto carinho do torcedor, e isso aumentava ainda mais a responsabilidade, mas não podia dizer que só jogaria no segundo tempo. Para os torcedores e a imprensa ele tinha que entrar jogando, e se for possível os 90 minutos. E não aceitavam a ideia dele estar no banco, mas sabia a estratégia do treinador que sempre deu certo. Rebecca que nessa hora não podia estar perto do seu filho. Estava em casa e ia assistir pela televisão. E viu o assédio que seu