VIOLET Quando acordo, olho ao redor e o alívio toma conta de mim ao saber que não estava mais naquela maldita mansão, à mercê de Leandro. Olho para o lado e vejo a figura de Matteo deitado, dormindo profundamente. Sua aparência, apesar de bruta, era suave. Eu estava morrendo de saudades de tê-los ao meu lado. Viro-me na cama e fico observando seu rosto, fazendo questão de prestar atenção em todos os seus detalhes, desde sua tatuagem na cabeça que desce pelo pescoço até seu piercing na sobrancelha.— Com você me olhando desse jeito, eu não consigo dormir, Docinho! — Ele fala, e vejo Matteo abrindo os olhos rapidamente e saltando sobre mim, abrindo um sorriso. Como eu sentia sua falta.— Amor, você já acordou? Você deveria estar descansando. — Ele me diz, passando as mãos sobre meus cabelos, e eu beijo o dorso do seu braço em forma de carinho. Sento-me na cama e logo Matteo deita em meu colo, fazendo carinho em seus cabelos castanho-claro.— Então, como vocês conseguiram fugir? — Eu pe
VIOLET Uma semana havia passado e eu estava de volta à nossa antiga casa. Por mais que nenhum de nós estivesse morando aqui durante esse tempo, tudo ainda estava no mesmo lugar e tinha um ar aconchegante. A única coisa que tinha mudado enquanto não estávamos aqui foi Helena; ela estava morando com Nicolai em um apartamento não muito longe daqui. Pelo que entendi, Nicolai não achava seguro ter ninguém da nossa família aqui, já que Leandro podia, a qualquer momento, tentar algo contra alguém.No começo, eu fiquei um pouco chateada por não ter mais Helena ao meu lado, mas depois eu entendi que, assim como eu, ela precisava de seu espaço e seguir sua vida. Depois que voltamos, minha rotina era bem mais controlada do que antes. Eu estava evitando sair na rua e tanto Salvatore quanto Matteo não me deixavam sozinha; acho que, assim como eles, também tinham receio de algo nos separar novamente.Estou em nossa cozinha, já preparando nosso jantar. Hoje, eu tinha acordado inspirada e queria ret
Matteo Sei que minha Docinho anda muito chateada por eu e Salvatore não querermos ter um relacionamento com ela, mas quero ter certeza de que Violet está bem fisicamente e psicologicamente. Ainda não conversamos sobre o tempo em que ela ficou com Leandro e também não quero forçá-la a me contar o que houve, mas a cada dia que passa está ficando mais difícil não ter Violet em meus braços. Gostaria de ter o controle de Salvatore quando o assunto é ela, mas não tenho nenhum quando se trata de Violet; ela é como se fosse uma droga que consome todo o meu corpo. Perco todo meu controle e vou atrás dela novamente, subindo as escadas para nosso quarto. Quando Violet entrou no closet, ouvi ela conversando com Salvatore. Só de ouvir que ela pensa que nós não a amamos mais ou que sentimos nojo dela, meu coração se despedaça. Entro no closet, chamando a atenção dos dois, e assim como eles, não deixo de expor tudo o que sinto diretamente a ela. Fui imediatamente em su
VIOLET Sentia Salvatore entrar e sair do meu corpo, e tudo isso era muito gostoso. Sentia suas estocadas, que eram dolorosas, mas gostosas. Matteo puxava minha cabeça, enterrando minha boca em seu membro enquanto ele gemia de prazer. As estocadas de Salvatore eram maravilhosas, me levando ao orgasmo novamente. — Está gozando no pau do seu homem, minha gostosa — ele disse ao meu ouvido enquanto eu comecei a relaxar depois de mais um orgasmo. Acho que tinha uma resistência muito boa, porque, senão, não aguentaria todo esse momento.— Abre a boca! — Matteo ordenou, puxando meu cabelo, me fazendo engolir tudo. Depois que terminei de chupar Matteo, Salvatore veio em direção à minha boca também, me fazendo chupar seu pau até que ele goza em minha boca e geme loucamente enquanto eu o chupo e engulo tudo.Quando terminamos, me deito espreguiçando na cama. Salvatore me pega em seu colo e me leva até o banheiro, onde Matteo está me esperando na banheira. Eles me co
VIOLET Alguns dias depois, minha vida estava resumida a ficar em casa com Salvatore ou Matteo perto de mim. Leandro ainda não tinha revelado tudo o que eles precisavam saber; ainda sentia medo dele tentar fazer algo contra nós. Agora, Matteo e Salvatore estavam gastando suas forças à procura de Cecília, mesmo eu tentando convencê-los a deixarem isso de lado. Matteo ainda insistia que queria vingança, não só da parte de Leandro, como também de Cecília.Como já estava entediada de ficar em casa, pedi ao motorista para me levar ao shopping. Quando estávamos quase chegando, meu celular começou a tocar sem parar e eu o tirei da bolsa para atender. Ouvi a voz de Salvatore gritando do outro lado.— Porra, Violet, aonde você está? — ele pergunta de forma fria.— No shopping. Não aguentava mais ficar dentro dessa casa, Salvatore, eu estava ficando louca.— Violet, já conversamos sobre isso. Matteo está indo lhe buscar. — ele diz de forma ríspida.Desligo o celular i
Matteo Violet é ingênua; mesmo sofrendo pelo que Cecília fez, ainda quer que nós a perdoemos. Não consigo ter sua compaixão. Se depender de mim, Cecília vai sofrer tanto quanto Leandro por terem se intrometido com nossa família.Deixo Salvatore na sala de estar e vou para nosso quarto atrás de nossa pequena. Quando entro, vejo-a deitada no meio da nossa cama, com os olhos marejados. Sento-me na beirada da cama e ela vira para o outro lado, me ignorando. Mal ela sabe o quanto isso me afeta; odeio quando ela está chateada. — Amor, não fique chateada. Estamos apenas tentando proteger você, minha vida. Ela se vira para mim com os olhos vermelhos. — Você não entende, Matteo, e nunca vai entender. — Então me explica, princesa! — Cecília é uma boa pessoa. Eu a conheço e sei que ela fez isso porque não teve escolha. Ela ama Vitória do mesmo jeito que amo você e Salvatore. Tenho certeza de que, se os irmãos dela tivessem a ouvido, ao invés de pensar apenas no qu
VIOLET Acordo com uma dor de cabeça insuportável. Salvatore e Matteo não estavam ao meu lado. Olho para o relógio e percebo que já são 10:30 da manhã e deveria me encontrar com Helena. Entro no banheiro para tomar um banho na intenção de aliviar a dor. Deixo a água quente cair sobre meu corpo; se Helena não estivesse me esperando para os preparativos do casamento, não teria saído de minha cama hoje.Saio do box me enrolando em um roupão fofinho e vou ao nosso closet. Quando estou procurando algo para vestir, sinto as mãos de Salvatore em minha cintura, beijando meu pescoço. — Bom dia, minha borboleta, como está? — Bom dia, amor. Estou bem, só com dor de cabeça. Vou me encontrar com Helena agora de manhã, mas volto para almoçarmos juntos. — Bom, acho que sei como curar sua dor de cabeça.Ele me cola contra a parede do closet, me beijando. Ele abre meu roupão e coloca sua mão no meio da minha perna. Começa os moviment
**Salvatore** Desligo meu celular e me acomodo na cadeira em frente à minha mesa. A maneira como Borboleta se comportou durante a ligação me deixou inquieto; ela nunca foi de ocultar nada. Mesmo afirmando que era apenas uma dor de cabeça, decido que é melhor agendar uma consulta médica para avaliar sua saúde. Menos de dois minutos depois, recebo uma mensagem do segurança informando que o carro em que Violet e Helena estão sendo seguido por outro veículo. Quando um problema parece resolvido, outro surge para nos atormentar. Imediatamente, entro em contato com meus homens, solicitando reforços, e instruo Matteo e Nicolai a se dirigirem ao local. Como estou no escritório, desço rapidamente para a garagem, determinado a ir atrás de Borboleta. Ao chegar, o cenário é desolador. O carro que Violet usou pela manhã está capotado, com a lateral completamente amassada. Nossos homens contêm Matteo e Nicolai, que tentam se aproximar do veículo, mas sã