Stella estava com o corpo para fora da banheira, sua cabeça encostada nas bordas enquanto ela ainda respirava com dificuldade, episodios como estes eram frequentes, ela já havia se acostumado, mas ainda era assustador. Incrivelmente assustador. Ela não tinha forças para se mover dali, havia tentado esquecer tanto que se lembrou de todos os seus demonios, nem mesmo o evento agora lhe animava, e lágrimas escorriam pelo rosto da jovem. Ela não sabia onde tinha errado, estava tudo indo tão bem e baastou pensar de mais para o seu cerebro quase explodir e as suas emoções controla-la.
Então ela ouviu a campainha tocar, cada parte do seu corpo doía, então custava levantar. Decidiu vestir apenas o ropão. possívelmente era apenas uma amiga, já que ninguém mais sabia onde ela morava, assim ela pensou.
Seu cabelo estava horrivel, e seus olhos vermelhos, mas ela também não se importou antes de abrir a porta.
— Oi - disse Eric
Ela se assustou.
— O que faz aqui? - ela continuou a impedir a entrada dele.
Eric não se impportou para os seus cabelos bagunçados, apenas queria saber se ela estava bem, e isso assustou-o.
— Estava passando por aqui e resolvi ver como você estava se preparando - ele mentiu, sempre mentia.
— Ninguém sabe onde moro, então - ela franziu as sobrancelhas - minta melhor da próxima vez
Ela empurrou a porta para fechar, não estava com animo e nem se sentindo bem o sufiiciente para aguentar Eric agora, para aguentar ninguém. Mas Eric empediu passando o braço pela porta.
Ele não iria ser rejeitado assim, não poderia. Ninguém jamais ffez isso com ele, e quem ela era para fazer isso? Uma secretaria qualquer.
Eric estava com muita raiva, se Stella tivesse prestado mais atenção veria pela expressão dele, mas a moça estava cansada, cada dia mais cansada, buscando qualquer coisa que lhe levasse a dor da perca, e era mais dificil respirar quando ele estava por perto.
— Vou te esperar.
Só quando ele disse essas palavras que Stella se lembrou do maldito evento, e então percebeu o quão bonito Eric estava.
— Senhor...
Stela foi interrompida por Eric
— Já disse, vou esperar, e... me chame de Eric - ele pisca para ela.
''Ela não vai me dispensar, não sou qualquer um'' pensou o jovem
Mas Stella estava tão atordoada que nem percebeu as verdadeiras intenções de Eric.
Eric já havia investigado-a e não achou nada sobre ela, então decidiu investigar pessoalmente, além que Stella era linda e poderia gostar disso, gostar de foder com ela.
— Ok - ela se deu por vencida e soltou umma respiração profunda
''cansada'' era isso que passava pela cabeça dela constantemente.
— Pode sentar-se ai - ela apontou para o sofá - vou me arrumar..
— Prefiro ir com você - ele sorri maliciosamente
— Tanto faz - Stella fala com desdem, e ela estava falando sério. Ela não se importava.
No entanto Eric se importava, e aquilo machucou-o de uma forma que ele não conseguia respirar ou entender porque estava se sentindo assim. Mas ele não se desanimou, ele percebeu que ela seria um bom desafio e esse era o segredo de Eric, ele amava um desafio, e jamais perdia, jamais desistia. Era um jogo para ele, mal ele sabia que também era para ela. Um jogo, uma vingança e apenas um vencedor.
— Tanto faz? - Eric estreita os olhos. — Sim - ela revira os olhos - está surdo? Na verrdade eric havia ouvido bem, apenas achava que Stella ia voltar atrás da sua decisão, achava que ela pediria que ele fosse com ela, mas quando isso não aconteceu algo havia o ferido... o seu ego estava ferido. — Ok... Eric a segue de perto, durante o trajeto, fazendo questão que suas mãos se tocassem. Mas Stella estava anestesiada, mal sentia o ar em seus pulmões, mal se deu conta do que Eric queria, de que ele a queria. Ao chegarem ao quarto de Stela, ela jogou o roupão no chão, esquecendo-se totalmente quem estava com ela. — Prefiro você assim - Eric a olhou de cima a baixo
Meu mundo para e explode, estou paralisada enquanto as suas palavras rodeiam os meus pensamentos, respiro fundo e forço minhas pernas a se mexerem. -Senhor? - Deixo a minha expressão neutra enquanto me viro para encara-lo - Perdoe-me, só tive a sensação que te conhecia -Hum - Dou um longo sorriso e volto-me para a porta, assim que ela se fecha dou pa
Max tem ligação com poucas pessoas, a maior parte são amigos da família e é apenas isso, mas apenas duas pessoas dessa pequena lista dele me chama atenção: Josh e Vitória. Saio do pequeno quarto e tranco-o, empurro a porta com força só para ter certeza que está totalmente trancada. Direciono-me até a cozinha, pego um frasco de analgésico, tomo um comprimido e retiro as minhas roupas. A cicatriz ainda é visível na parte inferior da minha coxa e ainda dói bastante, analgésico há cada 4 horas vem me ajudando, mas sei que um dia não será mais suficiente. A enorme cicatriz vai da parte de trás do joelho até a minha virilha, enquanto a encaro e o terror toma conta de mim, sinto uma lágrima quente escorrer pela minha bochecha.
Abro a caixa e puxo o vestido para dar uma breve olhada, ele é um missord ziper brilhante, com um decote V sem mangas, há apenas uma alça fina com um regulador. Um pano pesado que com certeza vai definir todas as curvas do meu corpo, perfeito para a minha missão de hoje à noite. Senhor Max, você acabou de cavar a própria sepultura. Guardo novamente o lindo presente lembrando de todas aquelas mulheres e seus presentes, sou mais uma no seu jogo? Esse é o primeiro pres
Brian é alto, mas não tanto quanto Max, seus olhos são verdes escuros e opacos, cabelo cor de mel, maças bem definidas, Maxilar quadrado, sua pele é uma cor de pardo quente e seu nariz estranhamente bem definido, seu cabelo é cor de mel com um leve topete. — Olá, me chamo Brida, é um prazer – Por favor, que eu não tenha estragado tudo com a minha língua afiada — Você não imagina o meu. - ele sorri maliciosamente - Então, pequena Brida, veio acompanhada? - Brian morde o lábio inferior — Olá senhor Sterwart – Me viro rapidamente e dou um leve suspiro ao vê-lo há poucos centímetros de mim. — Estava esperando por você, velho amigo – Josh se levanta e dá um breve abraço em Max — Vejo que você já está em boa companhia – Max aponta o queixo em minha direção e se vira para o irmão mais novo de Josh – vocês dois na verdade. — Me viro e observo a sua beleza, com as suas roupas bem passadas e o seu cheiro que me lembra um dia fresco de verão. Ele me puxa para perto e sinto sua respiração na minha orelha. — Alguém esqueceu do contrato, não é mesmo? - sua voz está fria — Desculpe, senhor. - Respiro fundo — Lembre-se Brida: Eu sou seu chefe, eu decido como você deve agir e o que deve fazer – Levanto minhasCapítulo 8
Capítulo 9
Ao chegar a minha sala percebo que a empresa está mais movimentada que o normal, pessoas indo de um lado para o outro sem parar. Possivelmente por conta da parceria e do investimento conseguidos ontem. Quando Max chegou, as nove, um pouco mais cedo do que nos dias anteriores eu não o cumprimentei, apenas abaixei a cabeça e fingi estar focada no trabalho, mas percebi os olhos dele em mim. Não respondi a sua mensagem de texto, nem tão pouco pensei no que poderia fazer com ela, o nojo prendeu todo e qualquer controle que eu deveria ter tido, mas isso não importa, pelo menos não agora. O fixo toca e eu me levanto, respiro fundo e vou até a sua sala, ele está virado para a janela, mas é perceptível os músculos das suas costas se contraindoÚltimo capítulo