Joseph
— O que é isso? — pergunta Thes mastigando a ponta da sua caneta, parando somente após perceber que trouxe algo para o quarto.
— Sei que pedi que você desse uma olhada nos arquivos, mas não quero que você se esqueça de comer somente porque a sua caneta é gostosa — comento, estendendo a mão após colocar a bandeja no chão, próximo a ela, já que se sentou nele, dizendo ser mais confortável do que a cama, uma vez que veio para o nosso quarto.
TherasiaEstou me sentindo uma criminosa no momento, embora Joseph sempre me lembre de que essa casa é nossa e que devo me sentir à vontade nela. Me pego pensando que espero que ninguém esteja me vendo pelas câmeras e até olho ao redor algumas vezes.No entanto, durante a noite, apenas trabalhadores essenciais ficam na mansão.— Vou acabar ficando paranoica porque tem cantos demais nesse lugar —
Joseph— Não acham que é um ótimo trabalho? — pergunto, percebendo que meus irmãos estão indecisos sobre me dar uma resposta, focando apenas no trabalho ou na minha escolha de convidá-los a virem na minha sala somente para verem o grande trabalho da minha esposa.— Primeiro, gostaria de confirmar o que ouvi — articula Elsie, erguendo uma mão como se precisasse pedir permissão antes de falar, o que não é necessário. — Tem dito por aí que a Thes é sua esposa?
Therasia— Casada? — Miria bate em Penélope, pedindo que ela fale mais baixo, já que o professor olha para nós, nos acusando de fazermos bagunça na sua aula. Se fizermos três ações que o irrite nos colocará para fora. — Gravida, casada, um boy gostoso… uau, me diz quais são os números da próxima grande premiação da loteria.— Você está bem com tudo que acontece
Therasia— Você vindo no meu trabalho — profere Iliana, com um sorriso de canto a canto, como se eu tivesse acabado de trazer um grande presente para ela, mas, na verdade, tenho apenas café comigo.— Disse que seria difícil me encontrar, então vim aqui — explico.Não é a primeira vez que venho até um estúdio, mas tinha me esquecido de quantas pessoas estão por tr&
Iliana— O que está fazendo aqui? — pergunta Brenda, parando diante da pia, indo lavar as suas mãozinhas nojentas enquanto me encara como se fosse a rainha aonde quer que vá.— Vim ver uma vadia que se esqueceu de seus bons modos — articulo, com um sorriso enchendo o meu rosto, tornando-se mais largo quando ela parece tão incrédula do que acabou de ouvir.
Joseph— Dessa vez está comendo na mesa — profiro, me curvando para conseguir beijar o seu rosto e acabo me afastando ligeiro quando ela se assusta com o que faço. O “porra” alto que soltou, ainda ressoa em meu ouvido. — Coelhinha, me desculpe — peço.— Meu coração — fala, mantendo uma mão em cima dele, retirando os fones de ouvido. — Eu com certeza tenho o coração forte.— Me desculpe, não percebi que estava com fones — discorro, vendo-a abrir os braços e meio hesitante, caminho na sua direção, me encaixando neles.— Bem-vindo, querido, mas tente não me matar do coração — pede ela, sorrindo quando a puxo somente com a força do tronco. Assim que apoio minhas mãos em seu traseiro, ela passa
Therasia— Você deve estar se sentindo muito solitária, nos convidando para sair de novo — comenta Reese. Nessa ocorrência, foi a primeira a vir me encontrar. Também garanti que fosse um lugar melhor que não cause problemas para as duas. — Da última vez, disse que iria se casar.— Com o irmão da sua namorada — pontuo, percebendo como o seu semblante se modifica. Ela fica inquieta quase instantaneamente assim que a su
JosephSorrio, percebendo que Therasia não tem muita noção de limites ao dormir com outra pessoa. Engulo minha risada, afastando as suas pernas do meu corpo, uma vez que se contorceu inteira, quase ficando de lado na cama.Devagar, saio da cama, ajeitando o lençol para cobri-la mais uma vez, embora tenha certeza de que não levará muito tempo para que se livre dele, é assim que ela é. Tão animada quanto é durante o dia, tamb