Joseph
Com Thes dormindo, me sinto completamente aliviado.
Manter o seu corpo colado no meu me dá paz. Ela merece uma noite tranquila. Solto uma risada, me lembrando de como as suas amigas só se acalmaram após fazermos uma chamada de vídeo, mostrando que Thes havia finalmente se acalmado.
O tipo de relação delas faz com que fiquem desesperadas por não saberem como a outra está. Rio um pouco mais, beijando o topo da sua cabeça, passando meu braço pelo seu corpo, para mantê-la segura.
Quero protegê-la, o que houve hoje deixou isso mais claro.
Necessito ter algumas certezas a mais do que ficará em nosso caminho.
— Vou proteger você — asseguro, beijando o topo de sua cabeça.
***
— Senhor — fala Chap, me cumprimentando r
Joseph— Você parece meio assustado — profiro para o homem, me olha como se essa fosse uma situação de interrogatório que pode acabar custando a sua vida e, apesar de querer dar uns bons sinais a ele do seu erro, eliminá-lo seria um pouco demais.Por enquanto…Tudo dependerá de como ele compreenderá o meu aviso.— Ah, eu não conheço você e pediu para esses homens me trazerem para um lugar meio estranho, considerando que quer conversar comigo — diz Abner, sujeito que vinha incomodando a minha esposa antes de nos casarmos e até mesmo depois.— É apenas uma conversa, me vê com algo aqui que te faz pensar o contrário? — articulo, sentindo que o riso em minha face não passa uma imagem boa de mim. — Ou você tem tanta culpa no cartório que fica receoso pela sua vida quando pedem para vir a um lugar menos movimentado?— O que quer dizer? — inquire, demonstrando um pouco mais de seu medo, até pensa em se levantar, mas assim que nota que não sairá daqui com suas próprias pernas até que eu deixe
Joseph— Se fizer as coisas sem pensar direito, pode ser você a se encrencar — declara o homem, no entanto, acha mesmo que eu não considerei tudo? Eu fiz, e minha preocupação pelo que poderia ter causado a Therasia é muito maior.— Deveria pensar em si antes de querer se preocupar com outra pessoa — aviso a ele. — Quebrou o maxilar dele?O meu segurança segura na face dele com força, forçando-o o sujeito a olhar direto para ele e, como sabe bem o tanto de força que ele possui, apenas deixa que consiga o que quer.— Não, teria que bater um pouco mais forte — fala o meu funcionário e ele tinha razão em me dizer para deixar algumas pessoas estrategicamente posicionadas para que ninguém se aproximasse de onde estamos. — Eu devo?— Acredito que ele começou a entender o ponto principal da nossa conversa — murmuro. — Antes de tocar em alguém sem a permissão dela, deveria considerar o quanto seria perigoso se alguém que a ama decidir cobrar o preço do seu erro.— Você também pode ser responsa
IlianaAntes— Uau, você é uma fofa — digo para a mulher que é minha gerente.Não pensei que conseguiria uma quando acabei de ser contratada pela Arms, também não sei se faz parte de um pacote especial de ser a melhor amiga da esposa do seu chefe. Independentemente de ser, estou gostando.— Só estou fazendo o meu trabalho — declara, mas acredito que nem preciso dizer que tem feito mais do que o meu antigo gerente realizava, além disso, é linda, de verdade.Enquanto dirigimos pela estrada, não consigo deixar de admirar como Lana, com pouco mais de vinte e cinco anos, exala uma combinação única de beleza e fofura. Seu rosto é delicado, com traços suaves e olhos grandes que brilham com uma mistura de inteligência e doçura.O cabelo castanho-claro, sempre bem arrumado, cai em ondas soltas sobre seus ombros, e seus lábios, frequentemente curvados em um sorriso gentil, dão a ela uma aparência acolhedora e acessível.Mas essa aparência também é ótima para enganar aqueles que só dão uma olhad
IlianaDurante a sessão de fotos, mantenho meu sorriso profissional, mas não perco a chance de implicar com ele de maneira sutil. Quando o fotógrafo pede que Arley me segure em um determinado ângulo, finjo escorregar um pouco, fazendo com que ele precise ajustar sua postura.— Ops, parece que meu príncipe não está tão firme assim, né? — comento com uma falsa inocência, vendo o leve desconforto em seu rosto.Se Reese sabe como atuar, eu também sei.Fora que, não nego que sinto um desconforto no peito por ficar perto dele sabendo o que fez com a minha amiga. Gostaria de fazer muito mais, porém, no âmbito do trabalho, tenho que me controlar um pouco.Alguém já causou problemas para esse ensaio, não posso fazer o mesmo.Ajuízo acerca do que devo fazer em seguida para atormentá-lo.A situação faz o ladrão, é o que já ouvi algumas pessoas dizerem. Desse modo, agarro a minha oportunidade. Quando ele precisa segurar minha mão, eu a retiro rapidamente, fingindo que não percebi o movimento.— A
Therasia— Diferente do que você acha, eu não controlo as pessoas — falo para Arley.— Tem certeza de que não mandou a maluca atrás de mim? — pergunta-me como se eu tivesse um meio de controlar qualquer uma das duas. Eu não posso, elas fazem o que querem, principalmente se pensarem que estou sendo injustiçada.— Se eu precisasse fazer isso, não seria a minha amiga — declaro sem problema nenhum. — Nunca pensou que teria que lidar com as consequências das suas ações? É assim que o mundo funciona Arley.— Deve se sentir muito segura com tantas pessoas se arriscando para fazer as coisas funcionarem para você — profere, como se eu devesse me sentir ofendida e não, não faz com que tenha qualquer sentimento ruim em meu peito.— Tem razão, eu me sinto, lembre, se eu gritar é você que sai perdendo — recordo a ele. — Não sei o que tinha em mente quando começou a me atacar com as suas considerações impertinentes, porém, perceber que está perdendo deveria ser simples.— Não muda que essa criança
Therasia— Seu marido não vai gostar nada disso — me avisa Sarion, me seguindo de perto até a minha sala para ter certeza de que ninguém mais chegará próximo o bastante para tentar me fazer algum mal.— Como eu ia saber que ele ia surgir no banheiro, de novo — murmuro a contragosto, dado que Arley já agiu dessa maneira.Não importa o quanto espero das pessoas, elas tendem a me surpreender.A vida é uma caixinha mágica que tende a soltar monstros na gente.— As pessoas tendem a ser meio loucas assim ou as desse tipo me perseguem? — balbucio, o que faz Sarion me observar, consigo notar o seu temor. Deve ter medo de que eu me torne uma bagunça devido à visita inesperada daquele escroto.— Precisa que eu peça algo para você? — me questiona, deixando obvia a sua preocupação, o que é bem diferente de quando Chap é aquele comigo. Ele é bem menos frio e inexpressivo, apesar de saber que se preocupa com o seu trabalho, comigo.— Estou bem, o Moranguinho está seguro aqui dentro — garanto para o
Joseph— Você não parece com uma expressão ruim ou demonstra que vai querer correr para o banheiro — brinca minha esposa, porém, ela está certa em dizer que macarrão com queijo é a sua especialidade.É muito saboroso e vê-la comendo animadamente me deixou bem mais feliz.Sempre que percebo que ela está conseguindo ter dias tranquilos, apenas fazendo o que deseja, me sinto alegre. Era o que eu queria dar a Therasia com o nosso casamento e, embora a nossa vida não seja totalmente tranquila, essa parte minha esposa pode aproveitar.— Está brincando depois de dizer que precisaríamos conversar? — pergunto a ela.Estamos sentados lado a lado em um banco de madeira, o tipo que envelheceu com o tempo, mas que ainda oferece conforto. Ele era o meu banco preferido na casa dos meus pais, então eles acabaram me dando, como um presente especial para mim.À nossa frente, o jardim de flores se estende em um mar de cores, com pétalas balançando suavemente ao vento noturno. Ela coloca uma das mãos sob
TherasiaSer clara com o que houve com Arley é algo que esperei fazer antes que tivesse a notícia através dos seguranças, porque dessa maneira podemos ajustar várias das coisas que temos que fazer diariamente.Diálogo é a mais essencial delas, se queremos que o nosso casamento continue dando certo como está. Nada é perfeito, tudo pode ser ajustado. É para garantir que a relação permaneça no caminho certo que prezo pela sinceridade entre nós.Contudo, não pensei que o ouviria dizer que gostaria que eu tivesse batido em Arley. Não é como se faltasse vontade, no entanto, pensei em outros pontos que poderiam se complicar. Tenho que ser lógica.— Não, eu não bati nele — articulo, tentando impedir que meu rosto demonstre a minha vontade de sorrir, já que ele parece muito desgostoso de a resposta que ouve não ser positiva. — Creio que ele colocou a cabeça um pouco no lugar.— Como assim? Não pode considerar as ideias daquele maluco, tem que pensar apenas em você — pontua o meu marido, sem te