119. Esquecimento trágico

Iliana

Durante a sessão de fotos, mantenho meu sorriso profissional, mas não perco a chance de implicar com ele de maneira sutil. Quando o fotógrafo pede que Arley me segure em um determinado ângulo, finjo escorregar um pouco, fazendo com que ele precise ajustar sua postura.

— Ops, parece que meu príncipe não está tão firme assim, né? — comento com uma falsa inocência, vendo o leve desconforto em seu rosto.

Se Reese sabe como atuar, eu também sei.

Fora que, não nego que sinto um desconforto no peito por ficar perto dele sabendo o que fez com a minha amiga. Gostaria de fazer muito mais, porém, no âmbito do trabalho, tenho que me controlar um pouco.

Alguém já causou problemas para esse ensaio, não posso fazer o mesmo.

Ajuízo acerca do que devo fazer em seguida para atormentá-lo.

A situação faz o ladrão, é o que já ouvi algumas pessoas dizerem. Desse modo, agarro a minha oportunidade. Quando ele precisa segurar minha mão, eu a retiro rapidamente, fingindo que não percebi o movimento.

— A
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