Porque a única razão pela qual escolheu a carreira que escolheu foi a vingança, agora com vinte e três anos estava prestes a terminar o curso de medicina, com especialização em medicina legal, que, como a criança prodígio que tinha sido, terminou alguns anos antes do que seria comum.Por isso ele sabia perfeitamente que quando saíssem os testes para estagiário no necrotério, ele venceria todos os outros candidatos e estaria muito mais perto de sua vingança.Mas lá estava ele, preocupado com quem seria sua vítima e com um saco de comida chinesa para ir se expondo ao olhar questionador e ao distanciamento que Miller sempre teve dele.Ele respirou fundo algumas vezes e apertou o botão do interfone do apartamento de Miller, mas ninguém atendeu.Morgan sorriu, mas ele estava zombando de si mesmo por quão ridículo ele se sentia naquele momento. O que ele esperava? Chegar com comida chinesa e ser recebido de braços abertos pelo seu chefe?Ele bufou de aborrecimento e se virou para sair do po
Xavier saiu alguns minutos depois, vestindo apenas calças, peito nu, pés descalços, enxugando o cabelo com uma toalha.-O que te fez vir aqui? Não me diga que está preocupado por eu não ter comido?- Miller perguntou ao estagiário.Mas ele não apenas pediu, ele também o encurralou entre seu corpo e o balcão da cozinha.- Bem, eu... .- Ele ia responder, mas antes que percebesse já estava com o corpo forte daquele homem contra o dele, despertando seu desejo.- Eu tão tão só isso que eu queria…Morgan quase não gaguejava, há muito tempo não acontecia com ele, ele havia controlado sua gagueira, que o acompanhou durante toda a infância e parte da adolescência até que, com a ajuda de vários terapeutas, quase a erradicou. Mas seus nervos a impediam de falar com facilidade e era impossível para ela se acalmar para pensar exatamente o que queria dizer.Ela pousou as mãos nos peitorais gloriosamente bem formados do homem, afastando-o de seu corpo, mas não conseguiu, talvez nem quisesse porque tin
Morgan ficou parado por um momento observando aquele homem, era difícil para ele não olhar para seu torso e não querer deslizar os dedos sobre sua pele. O que aconteceu com ele?Ela engoliu em seco e olhou em seus olhos determinada a resolver suas dúvidas. Ela tinha beijado ele, pelo lago ela deveria ter feito isso, certo?- Você é Gay - ele bebeu um pouco do vinho que seu chefe lhe serviu - Você gosta de mim? - ele perguntou querendo tirar suas dúvidas, talvez ele só estivesse intimidando porque o viu nu. Mas então como ele explicou sua óbvia excitação?A pergunta do jovem fez Miller sorrir, aquela dúvida que seu subordinado lhe expressou era curiosa. Além do mais, era a primeira vez que ele também o convidava. Ele era gay ou apenas o jovem era especial?As dúvidas de Miller foram causadas pelo fato de ser a primeira vez que ele sentiu atração por outra pessoa. Nem mesmo nos tempos das dores, onde se diz que os hormônios não fazem nada além de enlouquecer os adolescentes. Miller não
- Ele chegou na cabana - disse Diddier ao ver a mensagem que o homem que ele havia contratado havia enviado para eles- Ele o deixou sedado e amarrado.Jeremy e Diddier esperavam pacientemente que eles contassem algo sobre as meninas, mesmo que eles não estivessem lá há muito tempo, parecia que o tempo passava muito devagar para o gosto deles, especialmente quando eles estavam tão preocupados com o estado do pessoas com quem mais se importavam.Deveriam ter ido ao mato para fazer a troca com o pistoleiro, mas não conseguiram, então adiaram o encontro com ele para o dia seguinte enquanto cuidavam de sua prioridade.- Bem, as duas mulheres já estão conscientes e pedem para vê-las - explicou um dos médicos, que finalmente as abordou.- Senhor, o rosto de sua esposa foi muito maltratado e parece mais espetacular do que é, mas ela está bem - O médico avisou Jeremy fazendo-o cerrar os punhos enquanto os seguiam até o quarto que os dois amigos dividiam.Eva estava com o rosto dolorido e um do
Eles sabiam que o assassino contratado por Diddier demoraria algumas horas para chegar, mas isso não significava que não pudessem começar a cobrar dele antes.Genaro já havia acordado, estava desconfortável e com sede-Maldito filho da puta... Você vai ver quando eu soltar.A verdade é que gritava porque sabia que estava sozinho e que ninguém o ouviria, porque se tivesse percebido que o homem que o amarrou à cadeira estava por perto, não teria proferido uma palavra, ainda por cima , o que teria acontecido, é que ele teria ficado calado.No fundo, ele era um homem covarde.Mas o que mais importava? Naquele momento ele poderia gritar e dizer que mataria todo mundo.Diddier estacionou atrás da cabine e sorriu com isso.-Temos sorte, meu amigo, parece que o desgraçado acordou.Genaro ficou subitamente em silêncio quando ouviu o som de um veículo parando."Merda, merda"Pensou fechando os olhos e tentando não fazer mais nenhum tipo de barulho."Vamos..." Jeremy disse após estacionar e entr
Já fazia um tempo que Diddier havia recebido a resposta do legista dizendo que ele estava chegando e estavam esperando ele fumando um cigarro do lado de fora da cabine para relaxar, Genaro estava inconsciente por um tempo e assim que seu cúmplice chegasse ele deveria verificar para que eles rissem para ter certeza de que ele ainda estava lá.Eu ainda vivo por um tempo. Porque se havia uma coisa que estava mais do que clara para eles, era que não deixariam aquele desgraçado morrer ainda.- Olha, já está aqui - disse Diddier vendo chegar um carro que obviamente não poderia ser outro senão o homem que contrataram para resolver o problema para eles.Jeremy largou o cigarro que estava fumando e pisou nele para apagá-lo enquanto observava o homem sair do veículo e se aproximar deles, algo escuro e frio o cercava, na verdade você podia literalmente sentir o frio saindo quando ele saiu mais perto deles.- Encantado, Jeremy Duncan - apresentou-se, estendendo a mão para cumprimentá-la ao homem q
- Vamos mulher com mais vontade - Exigiu Alexandre apertando a cabeça de Anahí contra sua virilha, estava muito frustrado para curtir o que aquela mulher fazia com ele, e que a boca dela era algo que Alexandre gostava muito, mas naquele dia ele estava pendente a ligação do inútil Genaro para confirmar que tudo havia corrido bem e que ele tinha Eva.Havia algo que o incomodava nisso tudo, pensar que aquela bêbada teria mais uma vez a mulher de Jeremy ao seu alcance, que era algo que ele desejava, caramba, como desejava que fosse ela quem estivesse fazendo o que estava fazendo com ele naquele momento. Anahí, com certeza ela iria curtir muito mais, seus lábios estavam um pouco mais grossos e ele adoraria afogá-la para ela parar de ser insolente, mulher danada.Se, sem dúvida, o incomodava que Genaro pudesse estar gostando daquilo e principalmente que demorasse tanto para receber notícias dele, e se as coisas tivessem se complicado?Algo clicou na cabeça de Alexander e ele pegou o control
Eva estava inquieta e não era por causa da dor em seu rosto, sua inquietação ia além da dor física. Era como se ela estivesse com medo por Jeremy, apesar de vê-lo sorrir para ela. algo não estava certo.Lupe observava Eva mexer-se inquieta na cama, também não conseguia dormir, não conseguia, estava nervosa, ansiosa, como se temesse pelo advogado.“Eva, você está bem?” Lupe perguntou, não conseguindo fechar os olhos, nem com o que sentia, nem com o que parecia acontecer com a amiga.-Não- foi a resposta de Eva, que naquele momento se virou para ver a amiga.-Te dói algo?-Não, nada me machuca, pelo menos não de uma forma que eu não possa suportar."Então o que é que te deixa assim?"-Jeremy, eu tenho medo que o que aconteceu comigo mude isso de alguma forma.-Entendo, também tenho medo que aconteça a mesma coisa com Diddier, não sei como dizer, mas foi vê-lo sair e ver como uma sombra negra saiu com ele.Ambos os amigos permaneceram em silêncio depois que Lupe disse essas palavras. Ama