ISABELLA MONTENEGRO:
Depois de revelar que estou grávida e que vou me casar em um mês aos meus pais, minha mãe reagiu bem com ambas pois acho que desde pequena ela planejava meu casamento com o homem que me amaria.
Fiquei feliz por isso, mas meu pai nem tanto, somos adultos e podemos não ligar para as opiniões dos outros, mas acontece que ele é meu pai, não suportaria viver a minha vida sem ele nela ainda mais de mal comigo.
Fiquei curiosa para saber o que ele tanto queria conversar a sós com Andrew, mas ele também pediu uma conversa privada comigo, o encontro na garagem onde meu pai passa a maior parte de seu tempo mexendo em carros, me aproximo enquanto ele lavas as mãos sujas de óleo.
— Então quer dizer que minha caçula, irá se casar e está esperando um bebê....— ele se vira e noto seu rosto cansado.
— Pois é, a sua menininha já cresceu! — sorrio para quebrar o clima.
— Escute filha, percebi que Andrew é um homem de posses e tem grande diferenç
ISABELLA MONTENEGRO:Depois de passarmos algumas semanas no Brasil, logo tivemos que voltar pois a Empresa requeria a presença de Andrew de volta, combinamos com meus pais que menos de 1 semana o nosso casamento acontecerá, Andrew mandará o jato levá-los para os Estados Unidos.Nunca mais tive notícias de Rebeca, e pois mais egoísta que eu seja, estou mais aliviada por não ter nenhum contato com ela mais, meus pais avisarem que ela não está no Brasil, então ela deve estar aqui ainda, eu juro que se ela tentar machucar Liza ou meu filho, ela verá o lado que ninguém nunca viu em mim.Estou de 2 meses de gravidez, minha barriga está crescendo cada vez mais, nosso filho está crescendo saudável demais e fico muito grata por isso, estou perto de fazer mais uma ultrassonografia quando chegar a 3 meses.Estou morrendo de curiosidade para saber o sexo do bebê, Andrew e eu até apostamos no sexo, ele garante que será um menino e eu apostei em uma menina, Liz
ANDREW CARTER:Não pode ser....Ainda não acredito que há possibilidades de minha ex esposa morta está viva, pedi uma das empregadas levarem Liza para brincar, me deito na cama e fecho os olhos, todas as lembranças e momentos que tive com Catarina voltam a tona, como nos conhecemos, o primeiro beijo, a primeira noite juntos, o nosso casamento, a gravidez da Liza e a sua morte ....Foi tudo mentira?Meus olhos lagrimejam e choro como nunca me permitir chorar, não pode ser, sofri com sua morte, virei um homem infeliz depois de sua morte ter deixado nossa filha sem a sua mãe, grunho e passo as mãos nos cabelos.Eu a amava mas ainda a amo?Isabella apareceu em minha vida consertando tudo, agora acontece isso, não tenho mais certeza sobre meus sentimentos em relação a Catarina.Estávamos perto de casar....Me levanto e grito de raiva e dor, pego o porta retrato e o jogo na parede com força.Você é um idiota Andrew!&n
ANDREW CARTER:Continuo no chão perto de sua porta chorando, a última vez que chorei assim foi quando Catarina morreu e agora ela pode estar viva e pode atrapalhar toda a vida que construí ao lado de Isabella em sua ausência.Pego a aliança e choro mais ainda, não quero pensar que nosso casamento agora se foi, levanto e olho para a sua porta mais uma vez e saio do prédio derrotado.Aconteça o que acontecer eu não vou desistir de você e de meu filho Isabella.Chego em meu carro e dou um soco no capô, meus punhos doem, mas essa dor não se compara a que estou sentindo em meu peito.Todos na rua me olham, choro, não ligando para os olhares de pena direcionados a mim, entro no carro aperto o volante com todas as minhas forças tentando abaixar essa frustração que há."Você me machuca Andrew…. e não consigo viver assim... "Essas palavras cortam meu coração em pedaços….Por favor não me deixe....Ligo o carro e dirijo de vol
ANDREW CARTER:Catarina me convida para entrar em sua moradia atual e entro só querendo ouvir a sua desculpa por nos abandonar daquele jeito, o interior é aconchegante e luxuoso, logo vejo um homem loiro se aproximo de nos, ele chega até Catarina e enlaça sua cintura e a beija.Fico confuso e Catarina logo entende e começa a me explicar mas me convida a sentar antes.— Andrew esse é Mateus, Mateus esse é Andrew o pai de minha filha! — o cumprimento com aceno de cabeça.— Então Catarina, vai me dizer o porque forjou sua morte? — pergunto seco.Ela suspira e se senta ao lado de Mateus e enlaçam os dedos, esse carinho chama a minha atenção.— Andrew, quando nos conhecemos, eu te amei a primeira vista, você era tudo o que uma mulher precisava, mas não era essa mulher e nunca fui.— Acredite eu te amei, quando nos casamos foi o melhor dia de minha vida, a gravidez de nossa filha também foi— A filha que você teve a coragem
ISABELLA MONTENEGRO:Minha cabeça dói, abro os olhos e me assusto, o cheiro de mofo e umidade me atingem e me fazem tossir de imediato.Não sei onde estou, estou tonta, me encontro encostada numa parede no chão sujo, olho em volta e tudo que vejo é uma porta de ferro que só se abre por fora e que, com certeza, está trancada.Não há janelas, eu estou presa!Existe uma única cama no canto que deve estar suja, lágrimas de medo lavam meus olhos, mas respiro fundo para não ser fraca num momentos desses, quem poderia fazer isso comigo?Eu tenho que sair daqui.O medo aumenta quando penso no que eles podem fazer comigo aqui, eu tenho que achar um jeito de sair!— Vou te proteger filho, mesmo que tenha que dar a minha vida para você viver....— sussurro.Não sei quem me sequestrou e nem o que querem de mim, me levanto e meus músculos doem, constato que fiquei desacordada nesse chão um bom tempo, meu braço dói e levanto a
ISABELLA MONTENEGRO:A adrenalina pulsa em minhas veias a cada batida acelerada de meu coração, o medo se torna mais presente a cada passo que dou tentando desesperadamente achar a saída desse lugar e voltar a viver como antes, tento abrir várias portas mas as mesmas não levam a saída e algumas nem abrem.— Não adianta fugir linda! — ao longe ouço a voz de Paul.Ele acordou!Lágrimas de pavor se formam e continuo correndo por um corredor que não sei onde vai dar, continuo correndo e tropeço caindo com força no chão cortando meus braços nos cacos de vidro quebrando de uma janela, me levanto e vejo meus braços sangrando com os ferimentos, os cortes não foram muito fundo mas o sangue flui intensamente em meus braços.Eu tenho que continuar!Corro olhando para atrás com medo daquele louco estar me seguindo, sou puxada bruscamente e tapam a minha boca, tento gritar mas nenhum som sai, me debato e sou virada de frente para a pessoa.
ANDREW CARTER:Corro e entro na casa, meu irmão não pode estar morto, não pode, meus olhos começam a arder, desejando derramar as lágrimas de emoção que estou sentindo.Há muitas portas, mas sigo para um corredor e me desespero mais ainda quando vejo sangue no chão, fico com medo de seguir em frente e achar o corpo de meu irmão morto no chão, a cada passo que dou desejo desabar no chão.Saber que as pessoas que amo podem estar mortas, agora é Richard que está nesse caso, me permito chorar, sigo devagar cautelosamente pois aquele desgraçado pode estar ainda por aqui e estou desarmado.Atravesso portas e entro numa sala sem janelas onde vejo mais sangue no chão, logo vejo a arma de Richard no chão perto de uma mão, meu corpo treme e levanto meus olhos para o corpo que está no chão perto da arma.Richard!Choro quando vejo meu irmão coberto de sangue deitando no chão desacordado, não pode ser, minhas pernas vacilam e caio de joelhos
SOPHIA GARCIA:Eu estava certa quando Richard entrou comigo nos braços vi que ele me trouxe para o seu quarto, e como o resto, está lindo, enfeitado com pétalas de rosas vermelhas espalhadas pela cama de casal no meio do quarto, seu dormitório é o típico quarto masculino, em cores azul e cinza, está tudo organizado e me faz pensar que ele arrumou por causa de minha visita ao seu apartamento.Os seus lábios continuam me beijando, quando chegamos perto da cama, desço minhas pernas de sua cintura e desentrelaço minhas mãos de seu pescoço, ele me olha com carinho enquanto acaricia meu rosto com a ponta dos dedos.Ele me senta na cama e se abaixa ficando de joelhos no meio de minhas pernas, o puxo para mim e ataco seus lábios nos meus.— Se quiser parar é só me dizer pequena....— ele sussurra e sua boca parte para o meu pescoço chupando e mordiscando a pele sensível.— Então por favor, não para! — seus beijos se tornam mais intensos, ele se afasta de m