RICHARD CARTER:Graças a Deus não esqueci de buscar Yasmin na creche, agora nos três estamos no carro indo para a casa de Andrew lhe fazer uma visita, nossa filha está louca para ver os primos, no trajeto até a casa, olho para o retrovisor e vejo Yasmin na cadeirinha e Sophia ao meu lado no banco do passageiro acariciando a barriga....A consulta onde saberemos o sexo do bebê já está marcada para semana que vem, e minha pequena está visivelmente ansiosa e animada para descobrir o sexo do nosso bebê, ainda me pergunto o que eu fiz para ganhar uma família perfeita como essa, minha vida mudou dramaticamente depois de ter conhecido Sophia.Assim que chegamos a casa de meu irmão, Yasmin salta do carro e entra correndo, Sophia sorri e ajudo a sair do carro, de mãos dadas entramos na mansão, logo vejo minha filha nos braços de Andrew que a abraça forte, logo Isabella levanta evidenciando a gravidez, os olhos de meu irmão me encontram e o abraço em comprimento, beijando o rosto de minha cunha
RICHARD CARTER:— Foi apenas um desmaio causado por um choque de emoção.... — diz Isabella após ver o que aconteceu com Sophia saindo do quarto logo depois.Depois que ela desmaiou do nada a trouxemos para a cama do quarto de hóspedes da casa de meu irmão, não a levei ao hospital pois achamos que foi uma tontura causada pela gravidez, estranho Sophia desmaiou após atender o celular, ela estava chorando, e apagou.Pego seu celular e verifico quem a ligou, e desconheço o número, assim que tento ligar de volta Sophia abre os olhos, despertando do súbito desmaio, sento perto da cama onde ela está deitada e acaricio seus cabelos mas franzo o cenho quando ela desaba no choro.— O que aconteceu pequena? — pergunto assustado.— O hospital ligou....minha mãe....tentaram, matá-la! — ela diz com dificuldade e chora soluçando.Merda! Sophia levanta da cama rapidamente e a detenho, ela se debate em meus braços chorando tentando se soltar.— Calma Sophia! — Tenho que vê-la, ela não pode morrer Ri
RICHARD CARTER:Vejo o semblante de Sophia mudar e seu olhar de horror se instalar no rosto que tanto amo quando seus olhos estão no celular, ela volta a chorar e seus braços me rodeiam como seu eu fosse a sua única salvação no mundo, a abraço e acaricio seus fios ruivos que agora se encontram bagunçados.Desejaria que Sophia nunca tivesse visto a cena da própria mãe morrendo, se isso fosse capaz apagaria essa memória de sua mente eternamente, sei como a dor da perda que alguém que você ama se vai para sempre, quando Andrew e eu perdemos nosso pai, meu irmão sofreu mais do que eu, eu era apenas uma criança pequena que não entendia a importância da morte, mas os anos foram se passando e fui entendendo, a dor aumentava sempre que pensava que nunca mais o verei, pois ele tinha nos deixado.Mas Andrew e eu aguentamos pois ele tinha ido, mas a gente precisava continuar com nossa vida, continuar a viver, não posso dizer que a dor se vai, mas aprendemos a viver e lidar com ela com o tempo.—
RICHARD CARTER:Sophia me deu um tremendo susto ontem a noite quando acordou gritando, certamente foi um pesadelo muito forte, abracei minha pequena tentando tirar sua dor e após minutos que pareciam horas ela dormiu novamente, agora a olho dormindo serenamente, tão perfeita, desde nova sofreu demais, ela não merecia passar por nada disso, ninguém merece....O rosto que se ilumina quando sorri ontem estava triste, entendo a sua dor, acaricio sua bochecha enquanto a mesma dorme abraçada ao meu corpo enquanto a luz da manhã penetra pelas janelas deixando a cama bem iluminada pelos raios solares da manhã.Os seguranças chegaram cedo, tendo 2 aqui dentro, 2 na porta da frente e mais alguns do hall do prédio la embaixo, não podemos confiar ainda mais sabendo que esse filho da puta pode estar por perto, Sophia se remexe e abre os lindos olhos verdes que estão levemente inchados pelo choro constante, acaricio seus cabelos enquanto digo:— Bom dia pequena....Ela suspira e se senta na cama p
SOPHIA CARTER:Dirijo até o endereço indicado por Bruno e vejo um galpão abandonado no meio do nada, respiro fundo pego meu celular e ligo o GPS sei que Richard vai me procurar, lhe mando uma mensagem com o endereço onde estou junto com uma foto do local, guardo o celular em minha cintura nos cós da calça jeans o escondendo, respiro fundo mais uma vez e saio do carro, ando com as pernas bambas e suspiro antes de entrar, caminho quase fraquejando quando vejo minha filha amarrada numa cadeira com a boca tampada, seu olhar de medo me alcançam e ela tanta gritar.Corro até Yasmin e quando estou chegando sinto algo me puxar pelo braço me virando e logo vejo o rosto repulsivo de Bruno próximo ao meu.— Quanto tempo Sophia....— seus dedos passeiam por meu rosto e tento me afastar sem sucesso com isso.— Eu estou aqui, agora solta ela! — digo.— Mas antes vamos aproveitar nosso tempo juntos novamente.... — tento me soltar mas ele me arrasta e me joga com força no chão.Meu corpo dói e coloco
RICHARD CARTER:Aceno para os seguranças continuarem pela busca de Yasmin e pelo Bruno, não vou descansar até encontrá-los, bebo um copo de água e olho ao meu redor não vendo Sophia, não posso deixá-la sozinha, ainda mais com a gravidez ela pode passar mal.— Sophia? — vou para o nosso quarto e não a vejo, reparo que a gaveta das chaves do carro está aberta.Merda Sophia! Corro pego a chave de outro carro e saio correndo do apartamento mandando dois seguranças atrás de mim em outro carro por precaução, quando estou dirigindo recebo uma mensagem de Sophia com um endereço e uma foto de um lugar que nunca vi, abro o GPS procurando o endereço no mapa e prosseguindo até la.Porra Sophia! Só espero que aquele imbecil não toque em vocês duas, continuo dirigindo como louco até o local afastado da cidade, assim que acho o tal lugar, vejo um galpão com matos em volta, pego minha arma que está no carro e a levo comigo em minhas mãos os seguranças fazem os mesmo e entramos devagar.Mas começo a
RICHARD CARTERIsso só pode ser a porra de um pesadelo! Ainda não acredito que minha mulher perdeu a memória, que não irá se lembrar de mim, de nossos filhos e nem de sua vida, não poderia ter deixado isso acontecer! Olho para a cama do hospital que ela está deitada se recuperando, o olhar de minha pequena é confuso e assustado, desejo abraçá-la mas sei que não é o certo nesse momento pois ela já não se lembra de nada, saio do quarto contrariado e logo vejo Andrew e Isabella com as crianças e com Yasmin esperando, vou até a recepção a procura de informações sobre a alta de Sophia.E logo o médico me diz que amanhã pela manhã ela poderá ir para casa e ficar em repouso por causa das dores no corpo, volto e me sento numa cadeira perto de meu irmão e passo as mãos no cabelo sem saber o que fazer.Levanto a cabeça e vejo Yasmin me abraçando, a abraço apertando seu corpinho em meus braços, não vai ser fácil contar para Yasmin que sua própria mãe não se lembra de nada e nem dela….— Papai
SOPHIA CARTER:Dei uma volta pelo apartamento para ver se eu lembro de algo, mas nada, vejo uma porta no fim do corredor que ainda não entrei, me arrastando com minha perna enfaixada a abro e entro no cômodo vejo um enorme quarto com uma cama de casal no centro.Fecho a porta atrás de mim e olho ao meu redor, uma grande janela de vidro ilumina o quarto inteiro com os raios solares, me sento na enorme cama passando as mãos nos tecidos do cobertor, me levanto e abro uma das portas que ficam dentro do quarto, onde encontro várias roupas femininas e masculinas.As que eu presumo ser minha e de Richard....o nosso closet.Saio dali e parto para a outra porta do cômodo vendo um imenso banheiro incluindo uma banheira moderna, mas nada me faz lembrar de alguma coisa! Suspiro e saio do banheiro voltando para o quarto me sento novamente na cama e ouço a porta sendo aberta revelando Richard, ele se aproxima de mim se agachado a minha frente.— Tudo bem pequena? — ele leva minhas mãos até os lábi