MiaEra emocionante estar ali. Assim como estranho, também. Mia estava gostando de conhecer Olívia. Ela era carinhosa, engraçada e esperta. O jantar nunca foi tão divertido. Ao redor daquela mesa chique, chega de comidas suculentas eróticas, para a ruiva. Os três estavam conhecendo um momento no qual nenhum deles jamais considerou ter. Olívia estava empolgada por ter uma madrasta. Mia era interessante, alegre e adorável. Ouvia a história da menina como se fosse um enredo extraordinário.Ela também estava amando estar naquele lugar conhecendo outro lado de Taylor. No início a mulher achou que o homem duro e arrogante tinha uma vida amarga e solitária. Pensava que isso justificativa suas atitudes, mas a realidade era bem diferente.Taylor tinha sim uma casca-grossa, só que não era tão solitário. Ele escondia uma preciosidade chamada Olívia. O homem mudava completamente de personalidade quando estava com ela. Taylor poderia ser romântico, alegre e amoroso. Agora vendo que ela a encar
MiaMia havia retomado a sua posição de secretária, ainda que em casa. Taylor estava concentrado, apesar de, algumas vezes, parar para observar a esposa, concentrada no seu dever.Agora, ela o via se alterando cada vez mais, ao telefone. A ruiva, sabia sobre o que falavam e que o marido se tornava o arrogante sem paciência quando as coisas saiam do controle dele.Todavia, com frequência, seus olhos se cruzavam e Taylor sabia que estava extrapolando. Era engraçado, pois, Jackson mudava, instantaneamente, após isso. Os advogados estavam enfrentando diversos problemas, o que, além de o estressar, o tiraria de casa por algumas horas.Assim que desligou o aparelho. Taylor respirou fundo e pôs as mãos na cintura.Mia percebeu que algo o incomodava, então ela se levantou e foi até ele.Jackson não percebia que a ruiva, aos poucos, se tornava o seu ponto firme e seguro. Antes, ele desbravejaria, diria as mais grosseiras palavras sem pensar nos sentimentos dela.— Pelo jeito as coisas piorara
Mia Era um dia de sol e Taylor e sua esposa estavam entrando na empresa, como se fosse um dia como qualquer outro.Bem, só para ele, que estava com a cabeça cheia e pesada. Para Mia, as coisas estavam difíceis.Era para ser simples. Jackson era seu marido, os dois estavam ali trabalhando. Porém, não era assim que as coisas funcionavam para Mia.Ela passou muito perrengue naquele lugar, com aquele homem. Ela também era sua secretária, sua chefe anterior já a odiava por existir, depois, por ser a secretária de Taylor e agora a sua esposa. Quem podia imaginar?Nenhuma outra conseguiu esse feito. Era surpreendente, no entanto, não era só isso. Como é uma funcionária, ela se envolveu com o chefe, como se outra já não tivesse feito isso. Mia era apenas uma secretária, a filha do meio que lutou para chegar ali e não queria que as pessoas a enxergassem como uma espertinha interessada.Taylor sabia que não, e mesmo ele repetindo isso para a ruiva, em sua mente, não conseguia se acalmar e seg
Taylor O homem estava inseguro e ansioso, desde que mandou uma mensagem para Gema e convenceu Olivia em recebê-la para um jantar amigável.Mia estava certa, era melhor resolver as coisas com paciência e sem juízes determinando quando e como a sua filha visitaria a mãe. Além disso, Taylor enfrentaria um verdadeiro desafio se tratasse isso como uma obrigação. Olivia era doce e muito educada, porém, não seria fácil convencê-la de que a visita e os passeios eram algo necessário para o novo convívio com a mãe.Olhando o relógio, ele notou que estava próximo das sete e Gema logo chegaria ali. O homem procurou a filha, mas não achou. Não estava no quarto ou na sala. Taylor conhecia bem a sua pequena. Sabia que estava se escondendo. Então ele saiu da casa e a encontrou sentada no chão, olhando para o jardim. Taylor se aproximou e sentou ao seu lado. Olivia fez que não o notou, mas respirou fundo sabendo que ouviria um sermão.— Irá se esconder aqui até quando? — Ele não foi duro. Compreendi
MiaNo momento, Mia estava com Taylor no escritório da empresa. Era quase meio-dia e eles estavam concentrados no trabalho até que o celular tocou.O barulho a fez pegá-lo às pressas da bolsa. Era da sua mãe. Ela encarou o aparelho, achando isso estranho. Elas não se falavam ao celular com frequência. Se Mia quisesse saber de algo, ela mesma tinha que ligar, perguntar ao seu irmão ou ir diretamente à sua casa.— Não vai atender? — questionou Taylor.Se ele soubesse o quão estranho e assustador era, não faria aquela pergunta.— É a minha mãe. — Sussurrou, como se alguém não pudesse ouvir aquela palavra. — Taylor, eu não disse a ela, nem a ninguém da minha família, sobre nós.— Por que está sussurrando? — Ele levantou a sobrancelha. — Bem, agora tem a oportunidade. Aliás, nossa festa de casamento pode ser na próxima…— Espera, festa? Próxima semana?Ela ficou confusa. O celular estava tocando há muito tempo. Ela deveria atender logo.— Atenda a sua mãe. — Ele mandou.— Claro. — ela que
MiaSeus nervos já estavam à flor da pele antes mesmo de entrar no restaurante. Suas mãos suavam e ela estava com um enjoo fora do comum. Mesmo assim prosseguiu, indo para o seu inferno particular. A ruiva estava rezando para isso acabar logo e de modo quase indolor.As razões para esse convite eram um mistério total. Ela só saberia das coisas quando estivesse no meio da tempestade.Qualquer um que a ouvisse falando assim iria achar que ela era uma exagerada ou fresca — e talvez fosse verdade — se não conhecessem a sua irmã mais nova. O ego dela crescia a cada medalha ou troféu ganho desde que só tinha cinco anos. Ela admitia que a garota era boa e tinha talento, assim como tinha talento para ser uma insuportável de carteirinha, achando que ninguém poderia ser melhor ou igual a ela.Pisar naquele lugar a deu uma dor no lado direito do seu corpo, a qual teve que suportar. Até que as viu sentadas a uma mesa, no meio do restaurante.Bem… Já tinha uma menina pedindo autógrafo e foto para
MiaA ruiva abriu os olhos com um pouco de dificuldade por conta da luz intensa. Ouviu vozes, só que, de início, não conseguiu associá-las a ninguém, até ver a imagem borrada de Taylor, e, lá no canto do quarto, da sua mãe.Tentou se lembrar do que aconteceu, pois parecia que ela tinha sido abduzida e se esquecido completamente do que houve.Logo que a perceberam acordar, foram até ela, fazendo perguntas que a ruiva ainda não sabia responder. A mulher sentiu seu corpo sonolento e sua cabeça confusa, não entendendo absolutamente nada.— O que aconteceu? — perguntou, sem saber se as palavras saíram da sua boca ou se só foi um pensamento.— Não lembra? — Taylor a perguntou e, aos poucos, sua imagem ficou nítida aos seus olhos. — Você fez uma apendicectomia. Achamos que fosse algo pior, mas, graças a Deus, não foi.Sua mente buscou por evidências e, aos poucos, fui se recordando das coisas.— Você está melhor? — sua mãe perguntou. — Ah, querida, me deixou assustada.Foi estranho por um mo
Mia1 ano depoisMia nunca pensou que estaria em um lugar como aquele na vida. Sempre teve o sonho de viajar pelo mundo e visitar o máximo de lugares possível, porém tinha uma barreira entre o sonho e a realidade. E essa barreira se chamava grana.Claro… Quando ela pensava no seu futuro, ela se imaginava sentada atrás de uma cadeira de escritório, anotando e atendendo ligações do patrão. O que ela realmente fazia. No entanto, deu uma pausa no trabalho quando descobriu que estava grávida do seu chefe/marido.Taylor parecia mais um ditador, e não era aquele típico que conheceu quando espiou pela porta entre aberta do escritório em Nova York. Aquele homem era até suportável se comparado ao pai que ele se tornou, tão preocupado com o bebê que estava na barriga da esposa. Só faltava a pôr em uma almofada de ouro, de onde ninguém poderia chegar perto.Ela deu graças a Deus por já ter poder o suficiente para o controlar. Entretanto, teve que concordar em diminuir um pouco o seu ritmo quando