Capítulo 109. Dois bebês?

Naquela noite, toda a família estava ao lado de Juan Andrés, ele estava grato por todos estarem ao seu lado, mas ainda se sentia desolado, com aquele nó que o sufocava.

Ela não tinha tido coragem de contar a ele sobre Paula, mas o menino era muito inteligente e não conseguia mais esconder as coisas dela.

Ele vagou como uma alma penada pelo resto das horas, olhando para a noite escura do terraço, e pensou que talvez perder Paula fosse o castigo justo por não ter feito nada por sua irmã naquela ocasião.

"Talvez eu mereça isso, talvez a maldição de Luz Aida ainda nos assombre, ou é o castigo justo pela vida que levei, nunca soube apreciar o que tinha". Sua voz ficou trêmula e ela deixou o corpo cair no chão de madeira da varanda, abraçando as pernas: "Dizem que você nunca sabe o que tem até perdê-lo..."

****

Uma semana depois, as coisas continuavam iguais. Paula em coma, Andrés visitando-a todos os dias, fazendo-lhe companhia, contando-lhe sobre Cris.

Contar a verdade para a criança foi
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