Na terça-feira Alice passou em algumas obras antes de chegar ao seu escritório. Assim que chegou a secretária lhe informou que havia uma pessoa esperando. Entrou observando a mulher que estava de costas com seus cabelos loiros caindo até a cintura.
- Bom dia! Posso te ajudar. – Alice entrou e cumprimentou esperando que a pessoa se virasse.
- Sim, você pode me ajudar e muito. – Disse a mulher virando-se para olhar para Alice.
- Andreia?
- Sim, por que a surpresa?
- Por nada. Você quer remodelar sua casa? Posso pensar em algumas opções.
- Não! Na verdade eu vim conferir o que Arthur viu em você que
Augusto não demorou muito para chegar com a comida e bateu na porta de Alice.Estamos te esperando na sala da Manu. O almoço está servido. - Augusto gritou, do lado de fora da porta, mas não entrou.Já estou indo. - Alice gritou de volta.Alice terminou o que estava fazendo e foi para a sala da amiga, bateu, mas ninguém respondeu então resolveu entrar. O que ela viu a fez parar e virar: Manuella estava com a saia erguida e Augusto com as mãos por baixo dela, as bocas em um beijo apaixonado.Vocês podiam pelo menos trancar a porta? - Alice disse saindo correndo.Desculpe, resolvemos partir direto para a sobremesa. - Gritou A
Alice estava pronta esperando pelos amigos. Um vestido vermelho até metade das coxas desenhava seu corpo perfeito, as costas ficavam praticamente toda exposta e uma maquiagem leve cobria seu rosto deixando-a ainda mais bela realçando seus olhos verdes. Não demorou muito para a campainha tocar.- Pai, estou saindo. - Alice gritou ao abrir a porta.- Se cuida, filha! - Eugenio respondeu.Quando saiu Alice viu que não eram seus amigos. Era um homem alto com aproximadamente 1,90m e olhos negros como a noite. O cabelo já estava um pouco grisalho, mas o rosto era extremamente bonito, sem traços de idade.- Boa noite! Você deve ser a Alice? - O homem tirou Alice do transe inicial fazendo com
Roberto ficou olhando Alice de longe na frente da boate. Ela estava olhando para o celular de vez em quando e parecia estar impaciente. Depois de um tempo ele resolveu se aproximar.- O táxi está demorando muito. Eu vou te levar para casa. - Roberto disse com firmeza, mas tinha quase certeza de que Alice iria recusar.- Tudo bem. Mas só porque estou muito cansada. - Alice disse abrindo a boca de sono. Roberto sorriu satisfeito com a resposta.Roberto buscou rapidamente o carro no estacionamento e abriu a porta para que Alice entrasse. O silêncio tomou conta do carro por quase todo o caminho. Até que Alice tomou coragem de falar:-Posso te fazer uma pergunta?- Claro!
Logo cedo Eugênio chamou Alice para sair e realizar os exames. Mas ela estava relutante em fazer.- Eu não quero fazer exames, estou melhor. Não tenho nada. - Alice disse na esperança de convencer seu pai.- Eu te espero na sala em 10 minutos. Se você não estiver pronta eu vou te levar do jeito de estiver. Eu não estou brincando. - Eugênio falou com seriedade e Alice sabia que não tinha me escolha.Em 10 minutos Alice estava de banho tomado e com roupas adequadas para sair. Eugênio estava preocupado com ela e mesmo que ele não falasse Alice sabia disso. Logo estavam no laboratório. Eram exames básicos de sangue e urina então terminaram em minutos e puderam voltar para casa. No dia seguinte Alice estava assinando a saída do Hospital e Roberto estava ao lado dando as instruções.- Não esqueça de tomar as vitaminas antes das refeições. Alimentação saudável é muito importante para você e para o bebe. Não trabalhe em excesso, mas pode levar uma vida normal. Tente não utilizar muito os aparelhos eletrônicos e nada de levantar peso. Assim que chegarem os aparelhos eu te ligo para fazer um ultrassom.- Certo Dr Roberto. Mais alguma coisa? - Alice estava sorrindo com todas essas recomendações.- Sim. Me ligue se precisar de alguma coisa. - Ele parou um pouco e continuou. - E se quiser companhia também. Eu vou te visitar de vez em quando. Arthur virou-se assim que percebeu a sua presença. Olhou para Alice com sentimentos misturados: saudades, ciúmes. Tudo estava em sua cabeça, aos poucos foi se aproximando dela, mas sem dizer uma palavra e Alice também não conseguia falar já que ele havia pegado ela de surpresa. Mas assim que estavam de frente um para o outro, as respirações começaram a ficar mais pesadas e os corações a bater mais forte. Ficaram um tempo olhando nos olhos até que Arthur não conseguiu mais se segurar. Ele pegou Alice pela cintura e aproximou-se dela dando um beijo apaixonado. Só soltou quando os dois estavam sem fôlego.- Desculpa, eu sei que não deveria ter feito isso. - Disse Arthur ao se afastar. - Mas eu não aguento mais ficar longe de você.85 A gravidez
85 Um encontro repentino
Fazia dois dias que Alice estava trabalhando em casa. Seu pai era muito atencioso com ela levando lanches, frutas e sucos para que ficasse sempre bem alimentada. Naquele dia seu Eugênio saiu e demorou um pouco para voltar, mas quando chegou trouxe dois presentes.- Filha, trouxe algo pra você. - Ele disse com voz baixa. - Eu sei que nunca fui um bom pai, mas agora quero compensar tudo que não fiz no passado.- Pai, você não precisa fazer nada pra compensar. Você está sendo maravilhoso comigo nos últimos tempos e isso vale mais do que qualquer coisa.- Mas eu comprei dois presentes. - Ele alcançou uma caixa pequena e quadrada e uma sacola de papel com um laço. Alice pegou primeiro a sacola e abriu. Assim que viu uma pequena blusa, para um beb&eci
Na semana seguinte Alice foi algumas vezes ao escritório ver como as coisas andavam e buscou algum material para trabalhar em casa. Ela estava preferindo fazer dessa forma. As lembranças do que tinha acontecido no escritório a atormentavam e ainda doía saber que o homem que amava estava com outra pessoa.Na sexta-feira, o celular de Alice tocou com um número desconhecido na tela. Primeiro ela pensou em não atender, mas quando pensou que poderia ser um cliente pegou o telefone e atendeu:- Alô!!- Bom dia, Alice. Sou eu, Roberto. Como você está?- Oi! - Alice animou-se ao saber que era o amigo. - Estou bem e você.- O meu consultório está mo