Ele apressou-se a chegar ao destino. Até Uno sentia que o seu chefe ia a uma velocidade alucinante.Uma fila de carros estacionou A frente do East Emperor.“Chefe…” Chamou Uno, mas o seu chefe passou por ele num instante, dando grandes passadas na direcção da entrada do East Emperor. Só parou no elevador.Uno apressou-se a segui-lo. O olhar na cara do Sean Stewart era algo mais que indiferente. As suas pernas esguias moviam-se extremamente depressa, ao seguir como uma flecha. O escritório de Alora era adiante. A porta estava mesmo à sua frente. Ele caminhou depressa. Sem bater à porta, ele irrompeu pelo escritórioAlora subiu a cabeça e viu Sea Stewart a caminhar para o lado do sofá, ardendo de raiva.“Sr. Stewart, a Jane ainda não acordou.” Vendo que Sean Stewart estava enfurecido, Alora rapidamente tentou lembrá-lo. Por outras palavras, ela estava a tentar dizer-lhe, ‘Sr. Stewart, se precisar dizer-lhe alguma coisa, espere até que ela acorde. Ela está doente.”Sean Stewart nã
‘Se algum dia conhecer alguma mulher neste mundo capaz de baralhar as minhas emoções, acabo, eu mesmo, com ela.’Esta foi uma conclusão a que ele próprio chegou, durante a adolescência.Como herdeiro da família Stewart, e o futuro responsável pelos negócios da família, a educação que Sean recebeu foi da mais rigorosa e impiedosa, desde a sua infância. O seu avô ensinara-lhe pessoalmente a ser um robô implacável e frio. O seu avô costumava dizer-lhe, “Não podes ter nenhuma fraqueza. Um dia, quando conheceres uma pessoa capaz de te influenciar nas decisões e mexer com as tuas emoções facilmente, essa pessoa será o teu maior inimigo. Sean, tens de matar os teus inimigos, com as tuas próprias mãos.”Quando Sean Stewart disse isto a Elior White, além de se ter sentido chocado, Elior White, também adolescente, pensou que Sean dizia-o apenas por dizer, sem realmente senti-lo. Todos os adolescentes diziam coisas destas para se destacarem uns dos outros. Quando Elior reflectiu sobre isto,
Sean Stewart inclinou-se para ela. Ele baixou a cabeça e olhou para ela e para as suas lágrimas, em silêncio.Jane Dunn fechou os olhos.O tempo passava.Por fim, as suas sobrancelhas aliviaram a tensão.Sean Stewart olhou para o saco de soro. Estava quase vazio.Passado um pouco, retirou, com destreza, a agulha espetada na sua pele.Quando ele era mais novo, o seu avô obrigara-o a aprender artes marciais, desde aí que, muitas vezes, teve de segurar armas reais e envolver-se em combate. Inúmeras lesões mais tarde, tarefas como retirar agulhas, pareciam-lhe uma brincadeira de criança.“Levanta-te.” Depois de lhe retirar a agulha, Sean Stewart disse a Jane Dunn, com indiferença. “Por quanto tempo planeias ficar aqui? Desaparece. Volta para onde pertences.”Ele expulsou-a. Jane Dunn manteve a sua cabeça baixa e levantou-se, sem dizer nada. Apoiou-se na cama e pôs-se de pé.“Sapatos.” Ele atirou-lhe um par de sapatos que lhe estavam visivelmente grandes. Ela podia ver que lhe p
Susie Thompson sentia-se desolada naquele momento.A pessoa à sua frente era alguém que ela sempre desejara. Porém, parecia-lhe agora uma pessoa diferente daquela que tinha imaginado.Um sorriso salso cresceu no canto da boca de Haydn Soros. Puxou uma cadeira e sentou-se de frente para Susie Thompson. “Senta-te.” Disse-o apontando para o outro lado.Naquele momento, Susie Thompson estava descomposta. Quatro minutos debaixo de água fizeram-na sentir como se estivesse à beira da morte.“Sr. Soros, eu…”“Chiiiu.” O homem diante de si colocou o dedo gentilmente à frente da sua boca. “Não fales. Deixa-me ver-te bem.”A voz de Haydn Soros soava-lhe enfeitiçada. Até o seu sorriso no canto da boca era hipnotizante. Num instante, a cara de Susie Thompson corou pateticamente. O seu coração batia com violência… O que queria o Sr. Soros dizer com aquilo?Ele dissera-lhe que queria vê-la bem… o que significava aquilo?Uma resposta cintilava no seu coração. Sentindo-se ligeiramente nervosa
O dia passou, e Alora insistiu para que Jane regressasse ao trabalho, depois de se sentir melhor.Depois de JAne recuperar, ela voltou ao trabalho, tal como antes.Porém, mesmo tentando e esforçando-se muito, ela não conseguia arranjar trabalho.A sua superior, a gerente Kohr, recusava-se a arranjar-lhe trabalho.Por outro lado, Alora estava demasiado assustada para ir contra as palavras de Sean.Jane sentou-se sozinha na sala de descanso, na divisão das acompanhantes. Ficou sentada até à hora de saída.“Finalmente está na altura de irmos embora! Ai, estou exausta. Aquele cliente foi tão generoso, hoje.”A sala de descanso começou a ficar cheia. Todos falavam e riam-se, enquanto discutiam detalhes do trabalho. Apenas Jane se sentava olhando apenas o espaço à volta.Ela levantou a cabeça para olhar de novo em volta e viu uma mulher a segurar um grande maço de notas. Parecia-lhe que tinha trinta ou cinquenta mil dólares na sua mão. Depois apercebeu-se que Jane olhava para si e pa
“Hm?” Os olhos do homem cintilavam de espanto. Estavam fixos na mulher disposta no passeio. As luzes estavam fracas. Quando a mulher se dispôs debaixo da luz do candeeiro de rua, a sombra parecia desolada. Ele estava ali sozinha, e ele quase pensou que aquela pessoa ali era uma mulher idosa marcada por uma vida dura. O corpo todo dela, incluindo o cabelo, dava sinais de um desgaste muito grande.A curiosidade do homem em relação a ela crescia cada vez mais. Que tipo de mulher tinha um aspecto de estar À beira da morte, estando na verdade na flor da idade.“No meu dormitório… só tenho noodles e cebolinho. Também tenho alguns ovos. Não lhe posso cozinhar mais nada.”Durante a noite, a sua voz rouca dispersava-se pelo vento. O coração do homem saltou um batimento. Aquela mulher tinha estado tanto tempo a pensar, debaixo da luz do candeeiro, sobre o que lhe poderia oferecer e como lhe poderia servir, para poder merecer aquele dinheiro.Ponderou durante muito tempo. Depois, acabou por
“Disseste que irias suplicar por clemência por mim, fizeste-o? Queres mostrar que és bondosa? Jane Dunn, a mais malvada de todas as pessoas és tu!”Quando Susie irrompeu pela porta, começou a expressar toda a sua raiva.“Estas a ter um caso com o patrão, não é? Se sim, porque persistes em seduzir homens? Estás a seduzir p Haydn e este estrangeiro também.“Ouve-me bem. Ouve-me. Se tivesses realmente suplicado pelo meu perdão, eu não estaria agora com uma hemorragia na garganta, por me terem sufocado debaixo de água, pois não?” “O médico disse.me que iria precisar de repouso por muito tempo, até melhorar. Mesmo que melhore, a minha voz nunca mais será como dantes!“Não me disseste que iria suplicar clemência por mim?“Eu implorei-te tanto e tão sinceramente, até admiti que estava errada, mas não fizeste nada depois de te ter pedido tanto! “Jane Dunn, nunca conheci uma mulher tão hipócrita quanto tu! És tão desprezível e pretensiosa!”Jane não interrompeu Susie. Não havia expres
Susie ficou sem palavras. Sentia-se estranha, mas não conseguia ripostar com Jane.Jane disse, “Desde o início que não te devo nada. Pensaste mesmo que eu queria assim tanto suplicar pelo teu perdão, em teu nome?”Aos olhos de Susie, a antiga Jane era covarde e tonta. Contudo, uma pessoa tonta, nem sempre é tonta e uma pessoa covarde, nem sempre é covarde.Susie teve sempre a tendência para não gostar de Jane, Depois, ficou com ciúmes dela, devido a Haydn. Se Jane fosse Alora, ou outra mulher estonteante, os ciúmes de Susie teriam dado lugar a inveja.Havia uma linha muito ténue entre o ciúme e a inveja.Ela era melhor que Jane, em todos os aspectos, por isso, porque é que Haydn só conseguia ver a Jane e não ela?Jane era apenas uma p*ta incompetente, capaz de fazer tudo por dinheiro. Por outro lado, a Susie manteve-se casta durante todo aquele tempo. Porque é que Haydn tinha apenas Jane no seu coração?Se aquela pessoa não fosse Jane, mas uma mulher deslumbrante… Então, as cois