O dia passou, e Alora insistiu para que Jane regressasse ao trabalho, depois de se sentir melhor.Depois de JAne recuperar, ela voltou ao trabalho, tal como antes.Porém, mesmo tentando e esforçando-se muito, ela não conseguia arranjar trabalho.A sua superior, a gerente Kohr, recusava-se a arranjar-lhe trabalho.Por outro lado, Alora estava demasiado assustada para ir contra as palavras de Sean.Jane sentou-se sozinha na sala de descanso, na divisão das acompanhantes. Ficou sentada até à hora de saída.“Finalmente está na altura de irmos embora! Ai, estou exausta. Aquele cliente foi tão generoso, hoje.”A sala de descanso começou a ficar cheia. Todos falavam e riam-se, enquanto discutiam detalhes do trabalho. Apenas Jane se sentava olhando apenas o espaço à volta.Ela levantou a cabeça para olhar de novo em volta e viu uma mulher a segurar um grande maço de notas. Parecia-lhe que tinha trinta ou cinquenta mil dólares na sua mão. Depois apercebeu-se que Jane olhava para si e pa
“Hm?” Os olhos do homem cintilavam de espanto. Estavam fixos na mulher disposta no passeio. As luzes estavam fracas. Quando a mulher se dispôs debaixo da luz do candeeiro de rua, a sombra parecia desolada. Ele estava ali sozinha, e ele quase pensou que aquela pessoa ali era uma mulher idosa marcada por uma vida dura. O corpo todo dela, incluindo o cabelo, dava sinais de um desgaste muito grande.A curiosidade do homem em relação a ela crescia cada vez mais. Que tipo de mulher tinha um aspecto de estar À beira da morte, estando na verdade na flor da idade.“No meu dormitório… só tenho noodles e cebolinho. Também tenho alguns ovos. Não lhe posso cozinhar mais nada.”Durante a noite, a sua voz rouca dispersava-se pelo vento. O coração do homem saltou um batimento. Aquela mulher tinha estado tanto tempo a pensar, debaixo da luz do candeeiro, sobre o que lhe poderia oferecer e como lhe poderia servir, para poder merecer aquele dinheiro.Ponderou durante muito tempo. Depois, acabou por
“Disseste que irias suplicar por clemência por mim, fizeste-o? Queres mostrar que és bondosa? Jane Dunn, a mais malvada de todas as pessoas és tu!”Quando Susie irrompeu pela porta, começou a expressar toda a sua raiva.“Estas a ter um caso com o patrão, não é? Se sim, porque persistes em seduzir homens? Estás a seduzir p Haydn e este estrangeiro também.“Ouve-me bem. Ouve-me. Se tivesses realmente suplicado pelo meu perdão, eu não estaria agora com uma hemorragia na garganta, por me terem sufocado debaixo de água, pois não?” “O médico disse.me que iria precisar de repouso por muito tempo, até melhorar. Mesmo que melhore, a minha voz nunca mais será como dantes!“Não me disseste que iria suplicar clemência por mim?“Eu implorei-te tanto e tão sinceramente, até admiti que estava errada, mas não fizeste nada depois de te ter pedido tanto! “Jane Dunn, nunca conheci uma mulher tão hipócrita quanto tu! És tão desprezível e pretensiosa!”Jane não interrompeu Susie. Não havia expres
Susie ficou sem palavras. Sentia-se estranha, mas não conseguia ripostar com Jane.Jane disse, “Desde o início que não te devo nada. Pensaste mesmo que eu queria assim tanto suplicar pelo teu perdão, em teu nome?”Aos olhos de Susie, a antiga Jane era covarde e tonta. Contudo, uma pessoa tonta, nem sempre é tonta e uma pessoa covarde, nem sempre é covarde.Susie teve sempre a tendência para não gostar de Jane, Depois, ficou com ciúmes dela, devido a Haydn. Se Jane fosse Alora, ou outra mulher estonteante, os ciúmes de Susie teriam dado lugar a inveja.Havia uma linha muito ténue entre o ciúme e a inveja.Ela era melhor que Jane, em todos os aspectos, por isso, porque é que Haydn só conseguia ver a Jane e não ela?Jane era apenas uma p*ta incompetente, capaz de fazer tudo por dinheiro. Por outro lado, a Susie manteve-se casta durante todo aquele tempo. Porque é que Haydn tinha apenas Jane no seu coração?Se aquela pessoa não fosse Jane, mas uma mulher deslumbrante… Então, as cois
“Alora, toma.”Alora ficou em choque por um momento. Quando viu o maço de notas na mesa, a sua cara ficou pálida, por um momento. “Onde arranjaste isto?”A primeira questão que lhe surgiu na mente foi, ‘quem lhe arranjou trabalho?’Jane não pensou muito. Ela contou a Alora o que acontecera na noite passada. Ao ouvir aquilo, as sobrancelhas de Alora contorceram-se em conjunto. “É ele?” Ela olhou para Jane. “Jane, não te disse para não te aproximares desse homem?”“Ele deu-me dinheiro.”‘ele deu-me dinheiro.’ As pessoas que não conhecessem, ou situação em que estava, pensariam que Jane era uma gananciosa.Por um breve momento, Alora ficou sem palavras.Jane manteve-se a um canto, como se não existisse. Contudo, Alora sabia que esta rapariga invisível era extremamente teimosa.“Jane, vem cá.” Alora olhava para Jane, Sentia que podia dar-lhe um conselho. Ela colocou a mão sobre o ombro de Jane e encostou-a.“Ouve-me, não voltes a entrar em contacto com esse homem. Mesmo não tend
Jane foi puxada com força por HaydnO som do mercado nocturno cheio entrava pelos ouvidos. Havia também o som de variados vendedores ambulantes a tentar atrair a atenção de clientes. Haydn segurava-a pela mão. Ela não estava habituada a andar de mão dada. No entanto, era como se ele tivesse já uma ideia muito concreta dentro dele. Ela tentou propositadamente esconder-se dele algumas vezes, mas ele mesmo assim sorria e agarrava-lhe na mão.Naquele momento, os cheiros diferentes das bancas invadiam-lhes os narizes enquanto deambulavam juntos pelo mercado nocturno.Jane era lenta, mas Haydn não a apressava.Ela levantou a cabeça e olhou para o homem que segurava a mão, à sua frente. Aquele corpo alto e magro… Haydn não lhe pedia para andar mais rápido. Quando notou que este homem não lhe pedia nada, ela começou a diminuir o ritmo.Havia muita gente no mercado. Era fim-de-semana, por isso estava cheio. Havia tantos casais à sua volta. Na multidão, um homem elegante segurava a mão de
Um homem favorecido por Deus fora tão delicadamente feito que até as suas mãos eram arte.Jane abriu os olhos e olhou para o Sean que estava de pé, aos pés da cama. Os seus dedos longos e magros iam desabotoando a camisa branca. Ela recuou, em reflexo, até as suas costas embaterem com a cabeceira da cama. Os olhos alongados do homem revelavam a sua frieza. Ele olhava-a de cima, enquanto os seus dedos abriam a camisa, à pressa. Por muito que ela tentasse recuar, o homem mantinha a mesma expressão no olhar. Não se incomodava nada com aquilo.Ela, inconscientemente, olhou para a porta aberta do quarto. Depois, levantou-se, saiu da cama, e correu naquela direcção. Infelizmente na altura em que começou a correr, foi detida e agarrada uma vez mais.O Sean, ainda aos pés da cama, agarrou-lhe no ombro com uma das suas mãos. Ele pressionou-a contra o colchão. Estava a controlá-la e a mantê-la presa, para que não conseguisse levantar. A sua outra mão estava no cinto. Começou a desapertar
Quando Jane acordou, os seus olhos estavam vermelhos. Por um momento, o seu cérebro não estava a funcionar. Passado algum tempo, ela lembrou-se subitamente do que tinha acontecido ontem à noite.Sentou-se emitindo um som alto.Quando olhou à sua volta, o homem não estava em lugar algum.Ela soltou um suspiro de alívio como um tiro de dor que lhe corria pelo coração. Quando se levantou, percebeu que tinha estado a dormir nua toda a noite. Ela escarneceu de si própria. Até que ponto estava ela confiante de dormir bem ao lado daquele homem?Levantou a mão e deu uma bofetada a si própria.Permitia-se dormir com qualquer pessoa excepto Sean Stewart!Ela sentiu o seu coração a apertar de ansiedade. Mesmo que isso significasse ficar presa e passar uma noite ao lado de uma casa de banho, ela não adormeceria nem poderia adormecer ao lado de Sean.Como poderia ela fazer isso? Como poderia ela dormir tão calmamente ao lado daquele homem?Aquele homem era Sean Stewart!As suas bofetadas s