Aquelas três palavras- O nosso patrão. A gerente Kohr talvez pudesse não saber quem era o patrão, mas a pessoa que contribuíra para excelente reputação duradoura do East Emperor deveria ser alguém extremamente influente e capaz.Agora, no entanto, Alora contava-lhe que esse misterioso “patrão” fora quem salvou Jane Dunn.O patrão era apenas uma de muitas maneiras de apelidar este mega magnata no topo. Os joelhos de Kohr enfraqueceram tanto que ela caíra de costas no chão. Havia um sonido nos seus ouvidos. Alora não entrara em detalhes, mas tinha sido o suficiente para Kohr aperceber-se de algumas coisas.A sua cabeça estava uma confusão. De súbito, foi apanhada num momento de clareza e a sua cabeça levantou-se com brusquidão. Ela chorava, “Eu não sei nada de Jane Dunn, não sei onde se encontra, nem como está. Espera um momento, Alora, vou investigar isto.”Certamente, alguém que tivesse um desejo de morte, poderia sempre tentar causar dano a Jane.Se ela soubesse da ambígua rela
Uno ignorou-a. Que sabia ela dos eventos do passado?“Chama a rapariga,” Disse ele.Alora acenou. Susie Thompson de qualquer maneira não lhe caia bem. Sem quaisquer justificações, Susie Thompson foi chamada ao escritório de Alora. Durante todo o percurso sentiu-se desconfortável.“Alora,” Ela sabia que não devia colocar-se distante, como o fez na primeira vez em que fora chamada.“Não percamos tempo. Diz-me o que aconteceu hoje no quarto privado do sexto andar.” Alora utilizou palavras simples e directas.Susie Thompson amedrontou-se de imediato. Tal como esperara, tinha sido chamada pelo que tinha acontecido no sexto andar.Ela iria tentar evitar julgamentos desfavoráveis em relação a si e iria esconder alguns detalhes, ao se explicar a Alora.No entanto, ela enfrentava duas pessoas extraordinariamente astutas. Quer fosse Alora, ou Uno, eles podiam formular o essencial do acontecimento, baseando-se nas palavras e nas expressões que Susie Thompson.“Não fiz mesmo de propósito
Sem saber se era fruto da sua imaginação ou se de outra razão, ela sentiu que o caminho desde o corredor até ao elevador estava preenchido por unhas. Cada passo que dava parecia-lhe que pisava unhas.Jane Dunn permaneceu em silêncio, ao seguir atrás de Uno.A porta do elevador estava mesmo diante deles. Uno parou por um momento para depois gesticular um “faça favor” destinado a Jane Dunn que estava atrás dele. “Por favor, Senhorita Dunn.”“Vocês…” Jane Dunn hesitou por um momento. Ela não se considerava uma pessoa intrometida, mas mesmo assim olhou para Uno que se apresentava com um semblante frio, perguntando-lhe “Não vão subir comigo?”“O chefe quer que suba sozinha, Senhorita Dunn.”Uno puxava ainda Susie Thompson pelo pulso. Ao ver a porta do elevador a fechar-se, ela gritou apressada, “Jane Dunn! JAne Dunn! Tens de me ajudar! Sei que tens o melhor coração de todos. Não suportas ver-me neste estado miserável, não é? Não é?”Uno olhava para Susie Thompson com os seus olhos car
“Jane Dunn, não mereces a gentileza de ninguém. Qualquer um que te triste de forma gentil, está a cometer um erro enorme! Não és merecedora da gentileza de ninguém!” Ele falou sem escolher as palavras. Nos seus olhos havia sempre frieza e indiferença, e agora existia também raiva- uma nesga de dor e indignação!As palavras de Sean Stewart perfuraram Jane Dunn, penetrando no mais sensível dos sítios na parte mais profunda do seu coração! Ela ergue a cabeça prontamente!Existiam estrelas ardentes nos seus olhos. Era a raiva. Ela não perdia o controlo e não entoava gritos de choro tão estridentes, com aquela sua voz rouca e rasgada, desde o dia em que Luka morrera na prisão. Ela olhou-o feroz e chorou. “Que sabes tu! Não sabes nada! Alguma vez viveste alguma coisa! Não sabe nada! Por isso, quem te deu o direito de me criticares?” ‘Passaste pelo que eu passei?! Alguma vez experienciaste a mesma dor que eu experienciei?!” “Eu conheço-te demasiado bem, meritíssimo Sr. Stewart. Se tiv
Os seus dedos esguios tocavam na cicatriz.Na ponta dos seus dedos houve a sensação de uma superfície irregular.No momento em que a tocou, Sean Stewart sentiu como se os seus dedos escaldassem.“Sinceramente, Sean Stewart, como é que tens espirito para atormentar um corpo frágil como esse?” A chamada continuava. Elior White comentava meio a brincar, meio a sério.Neste lado da chamada, era como se o homem não ouvisse sequer as palavras de Elior White. O seu polegar acariciava a cicatriz áspera, delicadamente. De repente, fez algo estranho. Ele pousou a palma da mão inteira sobre aquela cicatriz.Estudou a sua mão atentamente. Só ele sabia o que estava realmente a estudar.A chamada de Elior White continuava, contudo Elior não ouvia qualquer resposta. Havia apenas silêncio daquele lado da linha, tanto que parecia que Sean havia-se esquecido de desligar a chamada.Porém, Elior White não tomou a iniciativa de desligar a chamada. Ele agarrou num cigarro e, com um “clique”, à cabec
Sentado sobre a cama, o olhar de Sean Stewart caia sobre a mulher deitada. Elior White acabara de fazer o exame de rotina.“Nada demais.” Reiterou Elior White, “No entanto, devias parar de atormenta-la. Ela sofreu demasiado, hoje, afogamento, febre, desmaio- E o pior de tudo? Acordou e fizeste-a desmaiar de novo.”Elior White disse “tch, tch” por duas vezes e depois continuou, “Sean Stewart, estás a tornar-te um perito em atormentar pessoas, não estás?”Havia um tom sarcástico na sua voz. O que apanhara Elior White de surpresa foi o facto de Elior nem sequer lançar-lhe aquele seu olhar frio.Estava com um bom temperamento.Apesar de tudo, ele tinha de aproveitar esta oportunidade rara e aproveitar para provocar o seu amigo. Quem sabia quanto tempo teria de esperar para voltar a ter uma oportunidade destas de vê-lo tão aberto.“Ei, diz-me, o que lhe fizeste depois de eu ter saído?”Swoosh!Uma lâmina fria. Ele lançou-lhe imediatamente um esgar acutilante, quase sufocando Elior
Jane Dunn acordou de tarde. Sentia-se muito cansada, talvez a sua febre estivesse demasiado alta, e por isso se sentia tão cansada. O tecto branco foi a primeira coisa que viu ao acordar. Neste momento, ela ainda estava presa a uma neblina, sem saber onde estava.“Estás acordada?”Uma voz magnética surgiu de súbito.O coração de Jane disparou, ao virar a cabeça subconscientemente, Ao lado da sua cama, o homem estava sentado elegantemente numa cadeira alta. Tinha uma pasta nas mãos.Quando JAne Dunn olhou para ele, os longos e rasgados olhos dele, coincidentemente levantaram-se, olhando momentaneamente para a pasta nas suas mãos. Ele observou-a e perguntou-lhe, “Tens fome?”Depois de lhe fazer esta pergunta, ele recolheu o seu olhar e voltou a ler as folhas na pasta.Os lábios de Jane Dunn estavam secos. Ela virou-se para dar uma vista de olhos ao que a rodeava. “Obrigado por me trazer para o hospital, Sr. Stewart. Causei-lhe problemas, Sr. Stewart. Peço desculpa.”A mão de Sea
Sean Stewart podia quase ouvir o seu coração a parar. “Não quero saber se acreditas ou não, mas isto é um mal-entendido, Jane Dunn.”Mal-entendido?Jane Dunn olhou para Sean Stewart. Ele acabara mesmo de dizer que aquilo era um mal-entendido?“Sr. Stewart, está a tentar dizer-me que isto nada tem que ver consigo e que não sabe de nada em relação a isto?” Ela não sabia se havia de rir ou chorar. Ela sentia apenas o seu coração encravado, doendo-lhe tanto que sentia dificuldade em respirar.“Acredita mesmo nas suas próprias palavras, Sr. Stewart? Acredita que alguém me faria isto, caso não desse instruções?”A expressão de Sean Stewart congelou… Ela tinha razão! Se ele não tivesse dado indicações, alguma vez alguém lhe faria uma cosia destas?Talvez o que o Elior White lhe tinha dito era verdade. Será que a forma como ele a tratou, bem como a sua atitude perante todo o processo de há três anos, determinaram a situação e as experiências de Jane Dunn, durante todo aquele tempo?Terá