Com lágrimas nos olhos, ela saiu em direção ao marido, se curvou e deu um abraço sem jeito.“Meu amor, você conseguiu! Como estou feliz em te ver bem!”Mesmo ele pondo uma mão sobre suas costas, ela sentiu uma frieza no seu abraço.Na sala, tinha mais outros três homens, Brennan pediu:“Por gentileza senhores, podemos ficar a sós? preciso conversar com minha esposa!” Todos se retiraram.“Por favor, sente-se!”Eveline puxou uma cadeira se sentando à sua frente. Ainda sem acreditar que o seu grande amor estava bem, e em sua frente.Brennan a olhava indiferentemente, observando como sua barriga tinha crescido. Sem se importar, com o olhar frio do marido, ela perguntou:“Como você está? Quando teve alta?”“Tive alta ontem e estou me recuperando.”Com a insensibilidade demonstrada pelo marido, ela percebeu que ele já sabia sobre as suspeitas contra ela. “Brennan, certamente, você já sabe sobre os detalhes das investigações.”Com calma, ela perguntou:“Você sabe que aquele homem me acusou
Eveline soluçou se sentindo culpada pelo ocorrido com o filho.“Eu sinto muito, me perdoe!”“Por favor, faça o que eu estou pedindo, descanse, cuide do nosso bebê, o resto eu resolvo. Secando as lágrimas do rosto, ela queixou-se:“Não dá para ficar tranquila com uma situação dessas, Brennan! Minha vida está um caos, estou à beira de um precipício! Por favor, se recupere logo, assuma as investigações e descubra quem está por trás de tudo isso. Não vou resistir tanto tempo longe do meu filho!”“Tem um batalhão de colegas aqui dentro envolvidos nesse caso. Vá para casa, se recomponha e tente relaxar, logo marcaremos outra reunião para conversarmos!”Eveline se levantou acuada, sentindo a desconfiança do marido sobre ela. Ele também se levantou, se aproximando com um beijo na testa, acariciou sua barriga e pediu: “Cuide bem do nosso rapaz!” Ela pegou sua bolsa e se retirou sentindo-se desamparada e com uma forte dor de cabeça...Quando ela se foi, os oficiais da polícia retornaram à sal
Ainda atordoado, ele perguntou o que aconteceu, preocupado com a esposa e com o filho.“O nosso principal suspeito foi morto na prisão!”Brennan ficou furioso com a notícia:“Como assim? alguém o assassinou, alguém sabia que eu iria hoje conversar com ele e deram um fim no sujeito.""Também acreditamos nessa hipótese. Mas vamos aguardar o laudo da causa da morte! Se surgirem novidades, entramos em contato.Quando desligaram, Brennan cerrou o punho e gritou: “Droga!”Em vinte e quatro horas ele recebeu o resultado do laudo da causa da morte do principal suspeito que descrevia morte suspeita. Brennan e os investigadores ficaram no beco sem saída.A semana foi passando, Brennan continuava com o aparelho de Eveline, despreocupado em entregá-lo. Queria ficar, no caso de alguém suspeito enviasse alguma mensagem ou ligasse. No final de semana, Ceci veio no apartamento da mãe para almoçar com ela. Durante o almoço expôs para o irmão:“Brennan, eu conversei com nossa mãe sobre o batizado do M
Dominique se assustou ao ver seu extrato bancário nas mãos daqueles homens.“Me conte de onde você tirou tanto dinheiro?”Dominique, muito nervosa, começou a dar uma justificativa para aquele montante de dinheiro.“Esse dinheiro não é meu!”“E de quem é!”“Ela girou a cabeça e se calou por um momento!”“Fala logo Dominique!”A voz de Brennan estremeceu toda sala.Ela respondeu rápido:“É da Dona Eveline!”“E por que ela usaria sua conta? De onde ela tirou tanto dinheiro, se todo dinheiro que ela tinha foi roubado?”“Ela vendeu o apartamento senhor, ela não quis colocar o dinheiro da venda na conta dela, porque ficou com medo de roubarem de novo, aí pediu a minha emprestada!”“E pra que ela venderia o apartamento por um valor tão baixo?”“Ela precisava de dinheiro urgente, para pagar um advogado, depois daquele dia que esteve aqui, ela ficou apavorada, com medo de ser presa e no desespero resolveu vender o apartamento.”Brennan colocou as mãos na nuca e suspirou, ele ficou com pena de E
“Não é isso! É que entre nós três, ele é a vítima mais frágil e vulnerável.”Brennan continuou:“Precisamos comprar o enxoval desse mocinho, ele já está quase nascendo.”Eveline o escutava desanimada e sem interesse.“Ele chegou mais perto e fez um pedido!”“Não quero que fique aqui, quero levar vocês para meu apartamento.”“Brennan, não sairei daqui até você esclarecer esse atentado!”“Não seja teimosa, senão, te levarei à força!”Brennan puxou do bolso do paletó o celular dela e a entregou.Ela pegou aliviada e falou em seguida: “Preciso ver o Matteo!”“Sim, você verá em breve.”Ele falou beijando à testa da mulher.“Agora, arrume suas coisas e venha comigo.”Ela perguntou:“O nosso filho vai ficar com a gente?” “Por enquanto, não!”“Então, não irei!” “Tudo bem, mas antes do bebê nascer quero você lá em casa! Preciso ir, tenho muitas coisas pra resolver, a gente vai conversando agora que você já está com seu celular.”Os dias passavam...Brennan voltou ao trabalho. A investigação
Eveline estava angustiada, sem se importar com as acusações e com o que os outros pensavam dela. Seus pensamentos não saiam do seu filho, se sentia infeliz e miserável pela sua impotência. Ela se direcionou ao marido com palavras de desgostos:“Você quebrou o vínculo materno que eu tinha com o meu filho, nunca vou te perdoar por isso!”Brennan escutava, preocupado com o bem estar da esposa e com o filho que ela carregava, apenas enfatizou:“Você vai reconquista-lo de novo, o Matteo só estava assustado. Lembre-se que agora você tem dois filhos. Cuide primeiro desse que está no seu ventre, ele depende mais de você!"Ele se aproximou e disse:"Estou preocupado com o estado de saúde de vocês, veja sua situação!”Eveline passava as mãos no rosto secando as lágrimas, estava devastada, mal conseguia ficar em pé. Pegou sua bolsa e já ia saindo, Brennan a impediu. “Você não está bem, vou leva-la para meu apartamento, quero cuidar de você e do nosso filho. Você veio com seu carro?” Ela não re
Brennan não tinha dimensão do tamanho da dor de Eveline. Acreditava que ela falava aquilo da boca para fora. Mais uma vez insistiu para ela tomar café da manhã, ela se negou! Ele saiu e foi sozinho à mesa. Quando terminou, novamente foi até ela e disse: “Precisamos ir ao médico! Você precisa de uma avaliação e o bebê também!”Eveline não respondeu nada, ela estava apática. Nesse momento, Brennan recebeu uma ligação dos colegas de trabalho:“Parceiro, venha correndo, temos boas notícias!”Brennan se despediu da mulher e conversou com Dominique:“Dominique, converse com a Eveline, tente fazê-la comer alguma coisa, se eu voltar e ela não tiver se alimentado, vou ter que leva-la a força para o hospital.”“Eu já tentei patrão, mas vou insistir de novo.”Brenan, saiu ansioso até a delegacia, ligou a sirene do carro para chegar mais rápido.No caminho, ele recebeu uma ligação de Dominique: “Patrão, patrão, Dona Eveline está muito mal, ela está vomitando e gritando de dor.”Brennan imediat
Depois de um tempo, ela se negou a entregar o filho e a criança precisou ser retirada à força dos braços da mãe, ela precisou ser sedada para se acalmar. Dona Izabel ligou preocupada para Brennan, queria saber notícias de Eveline e do neto. Ele contou sobre a perda do filho aos prontos. Dona Izabel se compadeceu com o sofrimento deleEla sentiu remorso por não ter socorrido a nora durante o trabalho de parto e chorou amargamente, antes de sair até o hospital. Quando chegou, procurou o quarto da nora, encontrou Eveline já sedada e Brennan abatido, ao lado da esposa. Ela entrou e foi direto ao filho, dando um abraço de conforto. “Eu perdi meu filho, mãe! Ele não resistiu a tanto tormento.” Brennan falava sem segurar as lágrimas. “Eu sinto muito por essa infelicidade, meu amor, seu filho está no céu agora. Você superará tudo isso logo.” Ele continuava se culpando: “Eu negligencie os cuidados com Eveline, ela não estava se alimentando, não estava fazendo as consultas e exames de p