Uma música começa a tocar. Ele larga as bolsas em cima da mesa e saca o celular do bolso.
— É o Adam. — diz. — Ele saiu?
Abro a boca para responder, mas Adam entra na cozinha. Então acho meio desnecessário a resposta.
— Louis! — ele se vira e olha para o amigo. — Estava ligando para você.
— Você por acaso esqueceu de pôr camisas na sua mala?
— Ei! — ele larga a torrada no prato e limpa a boca. — Eu sou um cara legal. — E galinha. — Não sou galinha. Sou um cara de quase vinte anos solteiro e pronto para se divertir. — Você não vai procurar diversão com a Sara. —alerto. — É o aniversário dela, baby. — SAI DESSE BANHEIRO, EMILY! EU QUERO VER A RUA. Gargalho e termino de passar o rímel. — JÁ ESTOU SAINDO, ADAM. Depois de borrifar um pouco de perfume, me olho no espelho e sorrio. Pronta. Trinta e Seis
Ela caminha entre as pessoas, até chegar perto dodj. Ele lhe entrega um microfone. — Olá pessoal. —todosbatem palmas para ela. — Eu quero agradecer a presença de todos, mas quero agradecer ainda mais a presença de Louis e Adam. Eu sou completamente apaixonada pelaOneChance e por vocês. E aproveitando a presença de vocês... cantam algo para nós? — CLARO! Foi Louis. Adam ri para mim e vai para onde Sara está. Louis logo está ao seu lado com um copo na mão. Adam retira a
O que vou fazer com isso? Lembro da vez em que eu e tiaBethanysaímos para doar as roupas do papai. Fazia apenas um mês que havia falecido, e ela me perguntou o que eu achava de doar as roupas dele. Eu não podia dizer não. O que eu faria com as roupas dele? Pego uma mala e abro-a em cima da cama. Começo a tirar as roupas da minha tia do guarda roupa e dobrá-las para pôr na mala. Assim que termino, fecho a mala e desço. Deixo a mala perto da porta e ando a casa toda, antes de sair. Vou até a garagem e destravo o carro grande. Olho para a minivan e decido que terei de vendê-la. Coloco a mala na mala do carro e assumo a direção. Tiro
Louis arranca o carro com força, e me faz ver o tamanho da sua raiva. Mas eu não estava nem aí. Eu tinha visto David, depois de um longo tempo. Eu tinha jurado a mim mesma que nunca mais iria falar com ele depois daquela noite. A noite em que descobri tudo. Meus olhos queimam com a intensidade que as lembranças vinham na minha mente e eu me esforçava para não deixar as lágrimas cair, mas era impossível. Adam me olhava preocupado, mas ele não ousou perguntar nada, para não aumentar a ira do amigo.
— Quer saber... cansei! — arrasto a cadeira e Louis reclama. — Eu venho até aqui para reclamar um roubo e sou tratada assim? Eu não tenho que ouvir esse tipo de coisa. Vamos embora. Eu me viro e ando para fora da sala. —Hey, Emily. — Louis segura a minha mão. — Calma. — Você viu o jeito que ela falou! Eu por acaso tenho cara de mimada? —
De repente a porta é aberta com um estrondo.— O QUE FOI?Louis me bota no chão e se vira para o amigo assustado.— Estamos namorando.Adam baixa os braços e fica olhando para nós dois sem dizer uma palavra. A porta é aberta e por sorte, é Kia quem entra primeiro. Louis se afasta.— Olá! — Kia diz, sorridente. — Que bom entrar primeiro.— Muito bom. —digo.— EMILY!— OLÁ!Quarenta e Dois