P.O.V Ana-
Bom, o meu desejo original quando decidi permitir que escrevessem esse livro foi apenas para contar a história verdadeira de como cheguei até aqui.
A pergunta que você deve se fazer é: "Aonde é aqui?.
Bem, o aqui pode ser visto como o lugar em que estou, que não é o lugar mais maravilhoso do mundo, mas é um dos mais calmos. Ou a situação de "vivência" em que me encontro, e essa é basicamente a mensagem que quero passar.
Não acho que seja uma biografia, pois não será apenas a minha história a ser contada, mas pode ser sim uma forma de vocês me conhecerem melhor e entenderem as escolhas que tomei na vida e aonde elas me levaram (spoiler básico :)).
Primeiro acho que é melhor eu apresentar-me um pouco a vocês e falar um pouco sobre minha vida a uns 10 anos atrás.
***
2032- São Paulo, Brasil.
Estava eu num belo dia de sexta saindo do trabalho enquanto conversava baboseiras com minha amiga, Ju.
-Já disse a você que com isso não se brinca garota! - exclamei já um tanto irritada com o rumo que a conversa estava tendo.
-A qual é? Amiga, já fazem anos desde que isso aconteceu, você já deveria ter superado! - falou ela calma.
-Eu já superei, mas não é como se fosse fácil, ok? - falei me virando pra ela. - A morte dele ainda me machuca, e mesmo que na época eu estivesse com raiva dele pelo que me fez, ele não merecia morrer! - falei meio alterada.
-É, assim como você não merecia o que ele te fez e mesmo assim chorou quando ele morreu, eu realmente não entendo como mesmo depois de ele ter abusado de você só porque ele se achava no direito por ser seu namorado você ainda o perdoou e vive se remoendo pelos cantos por causa disso. - falou ela também irritada.
-Amiga, porque simplesmente eu conheço toda a família dele e me sinto horrível por ter criado uma imagem tão errada dele pra família horas antes dele morrer! - falei um pouco mais auto.
-Você não fez nada que fosse errado, não criou imagem errada dele, pois essa é a imagem que ele tinha realmente. Aquele desgraçado, juro que se ainda estivesse vivo eu o mataria! - falou irritada e eu soltei uma risada nasalada.
-É eu sei que faria, mas será que podemos sair desse assunto, isso já está me dando dor de cabeça! - falei e ela concordou.
Saímos do escritório acenando para alguns funcionários ali e assim que entramos no elevador ela me olhou com um sorriso amedrontador no rosto.
-O que foi? - falei receosa.
-O que acha da gente ir naquele bar hoje? - falou sorrindo animada.
-Não! - falei grossa.
-Ah vamos, faz muito tempo que não vamos e eu quero ver o Igor! Desde que abrimos a safra de casa de festas ele não vem a empresa com a desculpa de cuidar do local! - falou um pouco indignada.
-Pra mim ele só está fugindo, mas de qualquer forma, se quer tanto ir, porque não vai sozinha? - perguntei obvia.
-Porque minha noite não é a mesma sem você! - falou e fez uma cara de cachorrinho abandonado!
-Olha está bem, eu vou, mas ai de você se der pt hein, eu deixo você lá e vou pra casa! - falei séria.
-Ok vovó! - falou batendo continência.
***
Chegamos em casa, tomamos um banho e fomos pro bar, a Ju realmente parecia animada, até chamou o resto do pessoal pra nos acompanhar, tanto que quando chegamos estavam todos na porta esperando pra entrar.
-E aí meu povo! - falei meio auto pra que pudessem me ouvir.
-OI! - eles falaram animados.
-Estávamos esperando vocês pra entrar. Vamos? - falou Lima, nosso chefe e amigo.
-Vamos! - exclamei e entramos.
Bom, o lugar era grande, bonito, bem estruturado e organizado, e muitas vezes as pessoas alugavam um espaço ou o lugar inteiro pra festas em dias específicos, e em dias como hoje ficava aberto pra todos.
É comandado por Igor, o nosso amigo e sócio que decidiu abrir um lugar assim, pois achou um negócio promissor e seria algo a acrescentar no currículo da empresa.
Muitas vezes nós nos reuníamos ali pra comemorar algo ou simplesmente aproveitar a noite, como era o caso dessa vez. Claro que nem sempre acabava bem, principalmente pra mim que acabava a noite tendo que lidar com um bando de bêbados falando um monte de idiotices e agindo de forma mais idiota ainda.
-Ei, Ana! - chamou Lima me entregando uma garrafa de cerveja.
-Fale, chefe! - exclamei vendo ele se sentar.
-Eu já disse que aqui não sou seu chefe! - falou meio sério.
-Ok ok! - falei levantando as mãos em sinal de rendição. - Do que precisa?
-Bom, queria que você organizasse um encontro nosso, pro final de semana que vem, se possível. - falou ele calmo, dando um gole na sua cerveja.
-E qual seria a razão? Não vai me dizer que finalmente vai apresentar a namorada pra gente? - falei rindo.
-Para, né! Sabe que não tenho tempo nem pra ver minha família, quem dirá pra namorar! - falou divertido. - Bom, eu até poderia dizer que o motivo é comemorar o título novo que a empresa ganhou, ou o sucesso que as casas de festas andam fazendo, mas a verdade é que não tem realmente um motivo. Eu só vinha pensando a um tempo que não fazemos nada em família e que por conta da confusão que rolou da última vez seria legal fazer um almoço ou jantar pra descontrair um pouco! - falou dando de ombros.
-Lima, você está bem? Está doente? Deixa eu ver se não tá com febre! - falei pondo a mão em sua testa fingindo ver sua temperatura.
-Não, eu estou bem, porque isso? - perguntou franzindo as sobrancelhas.
-Porque pra você, Lima, estar pensando em tirar a cabeça do trabalho e descontrair, só estando doente! - falei levando a garrafa de cerveja até a boca e tomando um gole.
-Nem é pra tanto, até parece que eu só vivo trabalhando. - falou emburrado.
-A quanto tempo você não vê sua família? Ou, a quanto tempo você não vai ao cinema? Melhor ainda, a quanto tempo você não transa? - perguntei o olhando séria.
-Pegou pesado! - falou e eu sorri vitoriosa. - Tá, talvez eu esteja preso demais ao trabalho, mas exatamente por isso quero fazer essa festa, distrair a cabeça e deixar que os outros se distraiam também! - falou calmo.
-Tudo bem, eu organizo tudo, mas quer fazer lá em casa ou em algum salão? - perguntei ainda o olhando.
-Quero que seja caseiro, é pra descansarmos, um churrasco seria legal! - falou animado.
-É, podíamos fazer o final de semana todo, uma festa do pijama na sexta, sábado e domingo um churrasco daqueles! - falei sorrindo.
-Sabia que podia contar com você! - fala me dando um beijo na bochecha. - Se precisar pede pra Adri a senha do meu cartão, sabe que eu nunca as decoro. - falou rindo.
-Porque você tem cartões demais! - falei divertida.
-Vou te dar um então, senhora um cartão com boa administração já basta! - falou debochando.
-Não obrigada, eu estou bem! Mas, que vou falar com a Adri do cartão pra festa, ah se vou! - falei sorrindo.
-Ok! - sorriu nervoso. - Quer outra? - me perguntou apontando a garrafa já vazia.
-Me traz uma batida de morango? - perguntei calma.
-Seu pedido é uma ordem senhorita! - falou saindo em direção ao bar.
Nessa hora avistei algumas pessoas adentrando o local, amigos meus também, um em especial, Vitor, um amigo de longa data e que é um sócio importante da empresa, mesmo tendo seu próprio negócio.
-Oi gata! - falou ele chegando perto de mim e dando um selinho.
-OI gato! - falei sorrindo. - O que faz aqui? A Ju te chamou também? - perguntei dando espaço para ele se sentar.
-É! Já que você mesmo, né! - falou fazendo drama.
-Ah para né! Eu não te liguei porque achei que estaria com aquela tal de Laura! Vocês são o que afinal?
-O nome dela é Lilian, e nós saímos duas vezes, não é nada sério. - falou ele envergonhado.
-Ah Vi, o que a gente tem não é sério, mas só a forma como você fala dela, defende ela, demonstra que goste dela. - falei sorrindo.
-O que a gente tem não é sério porque você não deixa ser, e mesmo que eu goste dela, o que tem? Ela não sente o mesmo! - falou meio chateado.
-Não vou entrar nesse assunto com você de novo, mas sinceramente, eu se fosse você não ficava enrolando com ela achando que ela não sente o mesmo pra no final vocês terminarem como nós dois! - falei séria olhando pra ele.
-Era pra isso ter doido? - perguntou com o olhar em seu copo.
-Sim? - falei e ele levantou o olhar marejado.
-Parabéns! - sorri sem humor. - Você gosta de jogar as coisas assim na cara, né?
-E não é só com você, amigo! - Lima falou e só agora percebi ele ali. - Sua batida! - me entregou a bebida sorrindo.
-Ela te dá esses tapas na cara sem nem mesmo precisar levantar a mão? - perguntou pra ele enquanto se sentava ao nosso lado.
-Tem vezes que sem nem usar as palavras! - falou e eu o olhei indignada.
-Ei, não é como se eu fosse esse monstro! - retruquei os dois. - Vocês é que não aguentam ouvir a verdade. - olhei pra Vitor. - Vi escuta, eu não estou dizendo que o que temos é ruim, é ótimo, pra mim, principalmente, mas eu sei que te machuca, porque você é muito mais intenso na emoção que eu, e leva o protocolo muito a sério, então, porque não tenta vive-lo com alguém que esteja disposto também! - falei o olhando com carinho.
-E se ela não estiver? - perguntou com a voz embargada.
-Nunca vai saber se não tentar! Faça como fez comigo tempos atrás, a confronte, se ela for sincera com você ela vai te dizer quais são as intenções dela! - falei sorrindo fraco.
-Se ela não for, e falar o mesmo que você, posso ir até o sua casa? - me perguntou sorrindo.
-Olha, acho melhor você ir agora, porque eu tenho um sentimento muito forte que daqui algumas horas você vai ter uma mulher pra chamar de sua! - falei sorrindo ladino pra ele.
-É uma proposta irrecusável! - falou retribuindo o sorriso.
-Lima, amigo, vê se arranja alguma garota bonita por aí pra tirar o atraso cara, daqui a pouco vão te considerar virgem de novo! - falei me levantando e depositando um beijo de despedida em sua testa.
-Muito engraçado viu! - falou tocando minha testa com seus dedos delicadamente. - Boa noite! - falou piscando pra mim.
-Pra você também, gatinho! - falei e coloquei um dinheiro em sua coxa pra pagar as bebidas, ele sempre dizia que pagaria, mas eu adorava contraria-lo então dava o dinheiro assim mesmo.
Ele acenou para Vitor com a mão e saímos de lá rapidamente.
***
Eu e Vitor somos amigos a muito tempo, mais tempo do que consigo contar, e temos uma amizade bem peculiar, pois a muito nós nos tornamos amigos coloridos.
O negócio é, ele sempre quis um avanço, porque como eu disse ele é intenso, no estilo que não gosta de nada no raso, em nenhuma área de sua vida, principalmente no quesito "amor". Eu não acho isso ruim, o "problema" é que eu não sou tão intensa assim e muitas das vezes me encontro em uma frequência totalmente diferente da dele.
Isso pode parecer confuso, mas pra deixar mais simples, basicamente ele sonha com o namoro, noivado e casamento, enquanto eu apenas sonho com a próxima rodada de sexo selvagem!
E é, eu sei que isso pode parecer meio egoísta, e que eu apenas esteja usando ele, mas eu sempre deixei isso claro, e em muitas ocasiões em que ele me pressionava pra conversamos sobre sentimentos eu reafirmava isso.
Mas isso também não quer dizer que eu não o ame, é que eu apenas o amo de um jeito diferente. Ele é um dos meus melhores amigos e sempre me ajuda sair de um momento merda, seja conversando ou transando.
É, eu sou um tanto problemática, diferente do que muitos imaginam, eu não costumo resolver minhas frustrações na terapia, mas sim as afasto numa noite de putaria adoidada.
Pode parecer errado, mas essa foi uma forma que eu achei de lidar com meus problemas e não precisar necessariamente descontar em alguém, ou conversar sobre eles, jogando-os em cima de alguém!
E bom, em muitas das vezes funciona, em muitas eu acabo só me frustrando mais ainda, mas assim é a vida, cheia de altos e baixos!
***
-Não acredito... que vou...AH... perder meu amigo! - exclamei com dificuldades entre os gemidos pelas investidas violentas do homem atrás de mim.
-Tem certeza que está chateada em perder seu amigo, ou está apenas preocupada em perder a razão de ficar com as pernas bambas? - me perguntou divertido.
-Own! Claro que... que não, afinal isso eu tenho na minha gaveta e faz mais estrago que você! - olhei pra ele por cima do ombro desafiadora.
-Você não vale nada! - falou baixo no meu ouvido depositando um tapa forte em minha bunda. - P**a rabuda!
-Pode até ser, mas você adora! - falo sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.
-Ah! Isso eu não posso negar, você é viciante! - falou aumentando a velocidade nos fazendo chegar ao limite e caindo na cama, totalmente cansados e suados.
-Definitivamente, a despedida mais prazerosa que eu poderia ter! - falei sorrindo largo pra ele, o cansaço estava me vencendo.
-É! E olha que você odeia despedidas! - falou sorrindo.
-Realmente! - falei rindo junto.
-Posso tomar uma ducha antes de ir? - falou acariciando minhas costas com as pontas dos dedos.
-Porque você sempre pergunta? É claro que pode, só não vou com você porque meu corpo não aguenta! - falei suspirando.
-E depois ainda diz que seu brinquedinho faz mais estrago que eu! - falou debochado e se levantando indo pro banheiro.
-Você não é de se jogar fora, gatinho, mas não subestime meu "brinquedinho"! - falei também debochando, apenas escutei sua risada de longe, fechei o olho e permitir que meu corpo relaxasse totalmente.
Não percebi quanto tempo ele demorou, apenas lembro de sentir ele me cobrir com o lençol, depositar um beijo em meus cabelos e sair, fechando a porta. Eu apenas me acomodei melhor e dormir tranquila!
***
Acordei cedo, como de costume, tomei banho, vesti uma bermuda e uma blusa solta, fazia calor aquele dia, desci para a cozinha e fiz um café rápido.
Sabia que o pessoal estaria dormindo e acordariam com uma ressaca das bravas, então preparei um café da manhã legal, deixei comprimidos no quarto de cada um, e ajeitei eles na cama, fui fazer uma faxina na cozinha e quando já estava terminando vi Ju e Sofia descerem juntas, com Igor e Renato as seguindo. ( Sim, nós moramos na mesma casa).
-Bom dia, pessoas, café tá na mesa, não comam muito, tá quase dando 11hrs, aí depois vocês não almoçam. - falei animada.
-A noite foi boa ontem, hein! Tá toda sorridente! - falou Igor insinuativo.
-Me respeita, rapaz! Acontece que eu não bebi até perder as estribeiras. - falei séria.
-Sem sermões, vó! - falou ele coçando os olhos.
-Não vou dar sermões, mas vocês exageraram mesmo! - falei olhando pra eles brava. - Já tomaram o remédio? - perguntei me sentando com eles.
-Já! - falaram em uníssono.
-Ótimo! - falei calma. - Bom, vou começar a resolver umas coisas que o Lima me pediu, se precisarem de mim é só ir no escritório.
-Lima anda te dando trabalho no final de semana? - Sofia perguntou divertida.
-Ele sempre dá, mas dessa vez não é pra empresa, agora aquietem o bumbum de vocês, comam e relaxem! - falei séria saindo de lá.
-Ana! - ouvi Ju me chamando e me virei em sua direção. - Amei os chupões, super combinaram com você! - falou sorrindo ladina.
-Ah obrigada, pelo menos eu tenho alguns né, o encalhada! - falei mostrando meu dedo do meio pra ela e ela me retribuiu.
-P**a! - falou rindo.
-Bem comida, amiga, muito bem! - falei piscando pra ela enquanto os outros apenas riam da nossa situação.
Eu e Ju sempre fomos amigas, e temos uma amizade super divertida, basicamente, somos quase irmãs de pais diferentes, e mesmo brigando em algum momento, eu amo aquela vagabunda!
Saí dali os deixando com suas brincadeiras e fui pesquisar algumas coisas pra festa do pijama, e pro churrasco também.
Não seria algo muito chique ou grande, pois Lima deixou claro que queria algo caseiro, mas isso não me impedia de fazer algo legal e bem planejado.
Só espero que não aconteça algum contra tempo do senhorzinho e tenhamos que remarcar, como já aconteceu algumas muitas vezes!
De todo modo, mau posso esperar chegar sexta que vem pra que possamos nos divertir em família e descansarmos a cabeça de toda essa seriedade e obrigações adultas!!!
P.O.V Ana- (ATUALMENTE)Bom, vocês já devem imaginar a loucura que é viver com aquele povo todo, e lidar com eles diariamente, já que são todos com costumes diferentes e personalidades diferentes, o que impossibilita que a nossa vida fique pacata.Mas, se teve um momento onde o nível de maluquice transcendeu a normalidade, foi aquela bendita festa. Não que esteja dizendo que foi ruim, muito pelo contrário, foi uma das melhores festas da nossa vida, mas olha... só vivendo pra entender!
P.O.V Ana- (ATUALMENTE) - Música do capítulo - Un beso by Aventura!Bom, como eu já havia dito, muitas coisas doidas aconteceram naquela noite, e todas elas começaram com uma dança, e alguns babões:2032 - São Paulo _ Sexta-feira.As coisas estavam indo muito bem, todos já tinham ido no touro elétrico, no pula-pula, só decidimos deixar o futebol de sabão pra amanhã.Todos estavam se divertindo e Igor, o meu neto de coração, resolveu dar um de Dj e começou a controlar as músicas, colocando uma playlist mais louca que a outra, quando de uma hora pra outra ele parou de
P.O.V Ana- (ATUALMENTE)Como já devem imaginar, naquele domingo ficamos apenas assistindo filme e dormindo, curtindo aquela preguiça, mas segunda é dia de trabalho e a gente não faz negócio deitado, então lá fomos nós, trabalhar!2032 - São Paulo, Segunda-feira.-Você sabe que temos reunião com os sócios hoje, né? - perguntou Juliana entrando na minha sala.-Pode entrar, amiga! - falei ironizando a forma que ela entrou, ela apenas revirou os olhos. - Sim, eu sei, vai ser depois do almoço. Por quê? - perguntei levantando o olhar do computador para ela.
P.O.V Ana - 2032Bom, mais de uma semana havia se passado desde minha conversa com o Lima na recepção da empresa e as coisas estavam pegando fogo!Eu normalmente cuidava das gestão dos funcionários e da minha equipe principal que cuidava das gestão de entrega dos produtos, o problema é que havia acontecido uma coisa muito estranha com alguns caminhões de entregas que havíamos enviado pra Chiapas e Santiago no México, pois haviam sido encomendados para testes de vendas lá, mas nunca chegaram nas cidades que deviam.E claro, tudo aquilo recaia sobre nós, pois era de nossa responsabilidade que houvesse a entrega de tudo para que fosse começado a implantação da empresa lá fora, ou
P.O.V Ana- (ATUALMENTE)É acho que já deu pra perceber que minha família não é das melhores, e realmente, eu tinha vontade de internar meu tio em uma casa de reabilitação, mas não era tão fácil quanto parecia e eu não tinha cabeça pra forçar aquilo, pelo menos não naquele momento.Vocês devem estar se perguntando o motivo de ele entrar em uma discussão com a ex esposa e com a filha! O negócio é que minha prima é lésbica, e meu tio é do tipo de religioso que finge seguir os ensinamentos da bíblia e abomina a comunidade LGBTQI+!Por quê de eu dizer que ele finge? Bom, além dele ser um alcoólatra sem buraco, um revolta
P.O.V Ana - 2032 Brasília.CHAMADA ON--Oi, Guillermo! - falei sorrindo aliviada por ouvir sua voz.-Oh, Ana! Que bom ouvir sua voz, já faz tanto tempo! - falou se animando.-Concordo, sinto muito por não ligar, tenho estado bem carregada! - falei calma.-Ah que isso! Não tem problema, sei bem como é! - falou e pude ouvir um bocejo. - O que te fez me ligar? - perguntou gentil.-Um pesadelo, eu precisava conversar! - falei meio receosa.-Bom, então pode falar, sou todo ouvidos! - fal
P.O.V Ana-Quando finalmente cheguei em casa me senti tranquila, aquela loucura toda, o barulho incessante que eles faziam me trazia certa segurança, é incrível como há muito tempo eu tinha perdido a noção de que havia encontrado um novo conceito familiar, e o quão maravilhoso ele poderia ser!-Oi! Cheguei! - gritei enquanto fechava a porta e tirava os sapatos.-Aí galera, é a Ana, esconde a verdinha! - falou Davi aparecendo na porta com um pote de manteiga na mão.-Já falei sobre usar essas coisas dentro dessa casa! - falei dando um pescotapa nele.-Ai! Relaxa, sabe que a gente só usou uma vez,
P.O.V Ana-Estava sentada na cadeira do aeroporto esperando meu voo, que sairia uma hora atrasado por um incidente que ocorreu entre outros aviões no ar.Não que fosse um problema, mas eu confesso que não queria passar por todo aquele processo de me despedir, os outros três já haviam viajado horas antes e estivemos nos despedindo uns dos outros desde então, o que fazia parecer que nunca nos veríamos de novo, e essa possibilidade me perturbava.-Pode se acalmar? Daqui a pouco você fura o chão com o salto de tanto balançar a perna! - Lima falou começando a ficar nervoso também.-Desculpe, eu estou uma pilha de nervos, parece que vai ser pra sempre! - falei