73. A MINHA LOBA E EU

CLARIS:

Escondida dentro do automóvel, observava como os lobos do falecido Alfa Aleph se enfrentavam entre si e contra outros grupos. A batalha era brutal, com uivos e rosnados a rasgar a noite. De repente, vi um dos lobos leais a Vikra a mover-se silenciosamente na direção do veículo onde eu me encontrava.  

—Estão a vir para aqui —avisou Lúmina com urgência—. Passa para o banco de trás, já!  

Obedeci sem hesitar, deslizando entre os assentos. O primeiro lobo fez sinais a outro que emergiu das sombras carregando o corpo ferido de Vikra. Colocou-o cuidadosamente ao meu lado, e pude ver as feridas que cobriam o seu torso. O sangue manchava a sua pelagem, mas ele ainda respirava.  

O automóvel arrancou devagar, avançando com os faróis apagados. Não precisavam deles; os olhos dos lobos estavam adaptados para ver na escuridã
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