123. VIVENDO COMO HUMANA  

CLARIS:  

O abalo da transformação despertou-me. Senti o meu corpo a recuperar o controlo, mas aquela energia vibrante que Lúmina me proporcionava tinha desaparecido. Era como voltar ao tempo em que eu não sabia que era uma loba, quando só me considerava humana. Ao abrir os olhos, a primeira coisa que ouvi foram os soluços dos meus gémeos, as suas vozes desesperadas pedindo atenção: tinham fome.  

—Mamã, estamos com fome, queremos comer —choravam enquanto me puxavam em direção à cozinha.  

—As amas não vos deram de comer? —perguntei com surpresa, enquanto os meus olhos percorriam o ambiente.  

Tentei entender a situação; algo não estava bem. Tudo parecia estranhamente desprovido de vida, a agitação habitual da grande casa do Alfa tinha sido substituída por um silêncio que me
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