Capitulo 4

As palavras de Louise machucaram o meu pai, porque ele nunca pensou que veria tanto ódio na sua filha mais nova. Ele sempre fez tudo que esteve ao seu alcance por Melissa e Louise, mas às duas são diferentes, enquanto ele queria um momento em família, elas preferiam estar em passeios, esbanjando riquezas com as suas amigas, por mais que o seu trabalho exigisse muito dele, sempre conseguiu tirar um tempo para elas, mas os compromissos com a sociedade era mais importante para essa dupla, assim deixando nós dois sozinhos, ele sempre observou a diferença com que eu era tratada por elas, mas nunca imaginou que mãe e filha odiassem-me tanto.

Ela grita que não tem a mãe, muito menos o amor do homem que sempre sonhou em ter, por minha culpa, pois só será feliz algum dia quando eu deixar de existir, por minha causa o Victor a rejeita profundamente, sendo que ela sempre fez tudo que ele quis. Esses dois são uns malaka mesmo!

Quanto, mas ouço o que ela fala, mais vejo que merece sofrer, pensei que me abalaria com as suas palavras, entretanto não me sinto afetada, “miserável e idiota”, são suas palavras, mas dóceis. Ela zomba por terem me enganado durante esses anos. Louise mexe na sua bolsa e de dentro ela tira uma arma. O meu pai recua um passo diante da arma que ela puxou se pondo na minha frente, Louise grita que nem mesmo o nosso pai impedirá ela de acabar com a minha vida de princesinha. Acredite, o medo define-me, pois, não imaginei que acabaríamos numa situação infeliz como essa.

Os seguranças que estavam na porta logo sacam a suas armas apontando para Louise, ao ver isso, digo para eles baixarem as armas, o meu pai empenha-se para convencer Louise a lhe entregar a arma, para os dois poderem conversar. Louise diz que não tem mais o que falar, pois, a sua vida está acabada e antes disso ela me levará junto, lágrimas continuam a descer no seu rosto, também começo a chorar enquanto o nosso pai tenta se manter forte, para evitar que mais uma tragédia aconteça nas nossas vidas, não posso acreditar que está garota teve a audácia de ir tão longe com as suas loucuras.

Hoje passamos por tanto sofrimento, mas essa κοριτσι απο την ΚΟΛΑΣΗ (garota do inferno);

não quer entender a situação que estamos vivendo, simplesmente quer prolongar o nosso martírio.

Louise puxa o gatilho e acaba acertando o meu pai, os seguranças a imobilizam e pega a sua arma, grito em desespero ao ver o estado do meu amado paizinho, ao olhar para Louise em pânico, fico com muito ódio e dou ordens para amarrarem ela, que não a deixe fugir. Um dos seguranças entra correndo, eles pegam o nosso pai e levam para o helicóptero assim seguimos para o hospital, os médicos já estavam à nossa espera, logo ele é levado para sala de cirurgia para remover a bala que ficou alojada no seu abdômen, culpo-me por tudo que está acontecendo com ele, não suportarei perdê-lo.

Após horas de espera já estou com os nervos agitados, o médico vem até mim e diz que a cirurgia foi um sucesso, mas precisamos esperar setenta e duas horas para ver como ele reagirá. Sinto-me calma por ele resistir a cirurgia, mas essa espera vai trucidar-me. O médico sugeriu-me tomar um calmante para aliviar a tensão, contudo rejeito a sua sugestão, pois, os meus pensamentos não saem dos últimos acontecimentos. Caminho pelos corredores do hospital tentando relaxar, sinto o meu aparelho celular vibrando, ao ver ser a minha amiga, atendo imediatamente. Despejo tudo que aconteceu e ela fica apenas me ouvindo, com ela posso desabafar e chorar livremente.

A enfermeira vem até mim e avisa que o meu pai acordou, despeço-me da minha amiga e vou correndo para o seu quarto, ao ver o médico o examinando fico em silêncio perto da porta, o meu velho pai olha-me sorrindo, causando lágrimas… no seu olhar, ele pergunta se estou bem, após receber a minha confirmação, ele procura por Louise. Então lhe conto sobre ela, fazendo o semblante dele ficar triste. O médico diz que o meu pai vai se recuperar saudavelmente e que está fora de perigo, e que o meu pai ficará no mínimo uma semana no hospital, porque irá monitorá-lo de perto, ele saiu nos deixando sozinhos.

Assim como o médico disse, ele só precisou de uma semana no hospital. Após sairmos o meu pai falou com o médico que estava cuidando de Louise, ele falou que a sua mente está comprometida, assim a levando a ter delírios e repetir sempre as mesmas palavras, e machucar a si própria. Lamentamos muito ao ouvir a sentença do médico, ele não queria mantê-la num hospital psiquiátrico, mas não poderia ajuda-lá de outra maneira. Fomos até o hospital visitá-la, antes de ser transferida para seu destino, ela estava tão abatida.

Lágrimas rolaram no seu rosto ao ver a sua situação, não era isso que ele queria para ela, mas não poderia fazer as escolhas de Louise mudar, tudo poderia ter sido diferente se ela não fosse igual à mãe, a sua ambição e inveja a deixaram cega, a levando esse destino frio e cruel.

#UM ANO DEPOIS

O decorrer dos meses foi passando lentamente, fizemos de tudo para voltarmos a nossa rotina normal, todavia era difícil com tudo que aconteceu! O meu pai pagou muito dinheiro para que todas as notícias sobre a nossa família saísse de circulação, conseguimos esconder o real motivo de Louise não está conosco, todos os dias vemos ela, cada dia que passa a sua saúde está melhorando, às vezes passamos horas conversando, lendo livros, até falando da nossa infância para ela não esquecer dos momentos mais importantes, sim, quando éramos crianças nos dávamos bem.

O meu pai trabalha em casa, vai à empresa só quando realmente é necessário, eu sei que tudo que aconteceu mexeu muito com ele, a sua saúde está perfeita, não houve danos colaterais devido ao tiro. A polícia quis investigar o caso, como sempre o meu pai deu o seu jeito, falou com algumas pessoas e tudo foi encerrado.

A minha pessoa aqui, além de visitar Louise todos os dias, também está iniciando alguns rascunhos de livros, indo a aulas de piano, e focando em aprender novos idiomas, cogito viajar o mundo inteiro se for possível.

Às vezes acordo suada e agoniada, sinto alguém chamar o meu nome, quando olho ao redor está tudo calmo, apenas eu no quarto.

Não é a primeira vez que acontece isso, está se tornando frequente, esses dias mesmo acordei chamando uma pessoa, o pior é que nem consigo lembrar se já ouvi esse nome alguma vez, m*****a a hora que sofri aquele acidente, às vezes tenho alguns lapsos, mas nada que me faça lembrar daquele mês.

Estou terminando de organizar as minhas coisas, amanhã viajarei, não ficarei muitos dias fora, pois não quero deixar o meu pai sozinho por muito tempo, nem Louise já que a nossa relação está ficando boa, agora dormirei, pois não quero amanhecer cheia de olheiras.

“Ele se aproxima de mim com promessas no seu olhar, eu sorrio aprovando a sua ousadia, o vejo tirar a camisa, o seu corpo é perfeito, ele desceu a sua calça com lentidão, logo após a sua cueca, salivo olhando o seu membro duro como rocha, pelo tamanho dele penso que não vai caber em mim, ele aproxima-se e me oferece o seu pau, o meu coração dispara, pois, nunca fiz isso, ele percebe e diz que posso ir no meu ritmo.

Coloco a minha mão sentindo a textura da sua pele, então chupo a sua glande, ouço ele gemer baixinho, faço o movimento de vem e vai, me acostumando com o seu tamanho e sabor, não é tão ruim.

— Poderei-me acostumar a fazer sempre! — Digo vendo ele sorrir em satisfação!

Aumento o ritmo, pois estou realmente curtindo o nosso momento, ele puxa os meus cabelos prendendo nas suas mãos, antes que consiga gozar ele puxa-me para cima, me beijando ferozmente, j**a-me na cama, puxando a minha blusa, ele beija o meu pescoço descendo por minha clavícula, fico arrepiada, sinto-me ficar mais úmida ainda.

Ele aperta os meus seios e os abocanha chupando devagar, fazendo uma leve tortura, ele vai revezando entre os dois deixando marcados, a sua mão vai descendo acariciando as minhas pernas, sinto o meu ventre contrair, vai fazendo um caminho de beijos até chegar na minha intimidade, quando ele passa a língua devagar sinto um frio percorrer o meu corpo.”

Acordo assustada com as batidas na porta e acabo caindo da cama, estou totalmente suada, passo a mão entre as minhas pernas e nem acredito que me aconteceu isso enquanto dormia, as batidas ficam mais fortes, então grito que já estou a ir.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo