Capítulo 05

Nem ele e nem ela podiam nunca contar a ninguém sobre o acordo, e a relação sexual só existiria na primeira noite. E é claro que ela tem que ser virgem.

‘’Relação só uma vez, será que ele é gay?’’ pensou ela.

Gabi ficou pensativa. Deixou seu irmão na cadeia por uma semana e não procurou por Hamis.

Hamis sabia o que estava acontecendo com ela, ele colocou um segurança para vigia-la descobriu sobre o traficante e sobre a prisão do irmão dela, ele não estava entendendo porque ela estava demorando tanto para ir atrás dele.

Soube que ela se encontrou com o médico de sua mãe, quando se casassem não permitiria isso. Ela tinha que cumprir seus deveres de esposa, tinha que respeitá-lo. Por mais que fosse só um contrato. Hamis estava divagando em seus pensamentos quando seu celular tocou o sorriso saiu de seus lábios quando viu quem era.

‘’Alô! Como vai Gabriela?’’ disse ele.

‘’Preciso falar com você?’’ falou Gabriela.

‘’Você pode me encontrar à noite na minha casa?’’

‘’Não prefiro no seu escritório, quando posso ir aí?’’ disse ela.

‘’Amanhã pela manhã. Está bem pra você?’’

 ‘’Está ótimo." falou ela.

‘’E Gabriela, se você precisar de mim eu te ajudarei, no que precisar." disse Hamis.

‘’Eu tenho orgulho, mas muito obrigado!’’ ela falou.

‘’Orgulho não leva a nada. Até amanhã Gabriela.’’

Ele desligou.

Na casa dela a porta da frente bateu, quando ela foi ver seu irmão entrou porta adentro a abraçando e Odete não entendeu nada.

Pedrinho disse chorando.

"Obrigada irmã!'' disse ele para ela.

"Não diga nada." Ela falou.

" O que está acontecendo?" Perguntou Odete.

" Nada mãe, eu comprei o tênis que ele queria e ele ficou assim todo bobo."

"Ah menino, você não tem mais idade pra isso."

A noite Gabi foi pra boate e encerrou o contrato de trabalho com seu Alberto.

"Mas porque Gabi? Você está saindo porque não lhe emprestei aquele dinheiro?"

" Não é isso seu Alberto. Mas preciso ganhar e um pouco mais. Me desculpe." 

Ela saiu da boate e foi pra casa. Entrando em casa ela se certificou que sua mãe havia tomado os remédios e depois foi dormir, ela então foi procurar seu irmão que tinha que conversar com ele. Não podia deixar pra lá o que ele aprontou, não era essa a educação que a mãe deles dava.

Ele estava na calçada conversando com o perigo.

O que está acontecendo aqui?" perguntou Gabriela.

"Eu quero o meu dinheiro ruivinha, ou o seu irmão me paga ou ele morre." Disse Perigo sério.

"Amanhã vou te dar o seu dinheiro perigo. Eu não te pedi um tempo. Só espera até amanhã, por favor!" Implorou Gabriela.

"Tudo bem essa eu vou deixar passar." disse Perigo.

" Vamos entrar Pedro." chamou Gabriela.

Perigo foi embora e os irmãos entraram em casa. Pedro já ia subir pro seu quarto quando Gabi pegou ele pela orelha.

"Volta aqui seu monstrinho! Como você me apronta uma dessas Pedro, eu esperava mais de você. Eu me mato de trabalhar irmão e é assim que você me agradece, roubando as pessoas na rua? Me fala." Explode Gabi.

"Me perdoa irmã, eu vi a situação aqui e quis ajudar de algum jeito." Ele começou a chorar.

"Você só tem 15 anos, tem que se preocupar em estudar. Só isso."

" Me perdoa Gabi? Eu não vou nunca mais fazer isso. Eu juro."

"A mais não vai mesmo, se não eu te mato. Seu moleque sobe logo pro quarto."

"Obrigada irmãzinha."

"Eu te amo irmão, eu faria qualquer sacrifício pela nossa família."

No dia seguinte Gabi se levantou cedo tomou café com a mãe e foi ver Adriana

"Oi amiga entra, onde você estava passei o dia inteiro ontem te ligando e você não atendeu." disse Adriana.

" Eu estava resolvendo umas coisas."

"O seu Alberto me ligou dizendo que você saiu da boate, é verdade?" Perguntou Adriana.

"É sim minha mãe precisa de muitos cuidados, alguém que a acompanhe no médico eu vou cuidar dela."

" Vai dar certo amiga. E o Pedrinho como esta aquele moleque."

" Está bem, já saiu o delegado resolveu soltar ele."

" Assim tão fácil? Mas que bom né! Graças a Deus!"

" Amiga eu preciso ir só vim aqui te ver mesmo."

"Gabriela, você está bem? Eu te conheço, você não está legal." Ela percebeu que Gabriela não estava bem.

" É impressão sua Adriana, eu estou bem."

Ela saiu da casa de Adriana e foi dar uma volta na praça do bairro, combinou de ir encontrar com Hamis pela manhã, mas estava sem coragem. Já eram 10:00 e ela não sabia o que fazer, ele tinha livrado seu irmão da cadeia mas em troca queria um ano de sua vida. Parecia pacto com o diabo. Se bem que vendo por outro lado ela tinha que ser realista, o contrato é claro, ele se responsabilizará por sua família. Poderia dar um tratamento melhor a sua mãe, condições melhores para seu irmão fazer cursos. Ela poderia retornar a faculdade e continuar seu curso. Mas e como fica o coração? Sempre sonhou em casar com quem amasse, numa cerimônia simples só pros amigos.

Não desse jeito, muito menos com um homem que mal conheci. Mas já estava decidida que se casaria com o Sheik Hamis Al-ali e depois de um ano retornaria a sua velha vida e então encontraria o amor de verdade.

Ela entrou no escritório decidida a assinar esse contrato, não vacilaria ajudaria sua família.

"Muito bem Gabriela, vamos falar de negócios?" disse ele apontando para a cadeira na mesa de reuniões em seu escritório.

Ela mesma puxou a cadeira e se sentou na enorme mesa.

Olhou séria para ele e tomou sua decisão, agora não tinha mais volta, se casaria com esse desconhecido.

E salvaria sua família, sua felicidade viria depois primeiro cuidaria de sua família!

Só não sabia como seria já que não gostava dele e mau o conhecia.

Mas não podia negar a forte conexão que sentia quando estava perto dele, não imaginaria coisas pois sabia que para ele só existia o contrato.

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