Acácia ao ver que perdeu mais uma vez, resolve sair rapidamente, as lágrimas rolam em seu rosto, enquanto anda sem destino pelo meio da rua, ela chegar em um beco escuro e sem perceber ela é encurralada por três homens, embora tente se defender, ela não tem forças suficiente para eles, que rasgam todas as suas roupas, enquanto aprendem no chão, acácia grita por socorro, mas é em vão, os homens fazem o que querem com ela, com bastante violência, deixando-a muito machucada e sangr@ndo bastante, depois de se saciarem, olham para ela com sorriso maligno no rosto, enquanto cospem em cima dela, a chuva cai, afugentando os meliantes, enquanto acácia continua lá deitada imóvel no chão, as lagrimas escorrem em seu rosto se misturando a chuva, que se mistura ao s@ngue que escorre de seu corpo, tingindo parte do beco como tom de vermelho, ela é encontrada por um morador de rua, que entra no beco tentando se afugentar da chuva e ao ver a situação que ela está, fica bastante nervoso e já imagina
Luiza fica chocada com a notícia que acabou de receber, embora não conhecesse a Acácia e já não simpatizasse muito bem com ela, o que fizeram com ela não se faz com ninguém! Lis desliga o celular, pois precisa ficar atenta caso precise de algo e tem que ficar totalmente de prontidão já que o médico plantonista conseguiu estabilizar Acácia. Porém, ela continua em estado de choque, sem esboçar nenhuma reação, aplicam a morfina para que ela consiga aguentar a dor, pois com certeza deve estar sentindo bastante por conta dos seus ferimentos. Ao terminar tudo, Jack olha para ela mais uma vez levando a mão a cabeça um pouco preocupado vai de encontro à Lis.— Fico aqui pensando, isso só pode ser brincadeira! Acácia sempre conheceu muito bem esses arredores e sabe que é muito perigoso uma mulher andar sozinha à noite, principalmente no beco que ela estava, não sei o que danado foi que ela foi fazer lá e olha só o que aconteceu! Acho que ela estava querendo morrer, só pode, mas não teve tanta
Luiza pigarrear tentando falar, mas lis continua, ela precisa desabafar.— Então ele também veio em minha direção e me defendeu dela, assim que ele disse que estávamos noivos ela praticamente surtou e tentou vir para cima de mim e me bater, entre outras coisas. Ela me xingou o tempo todo e foi aí que ela disse que estava grávida dele, que os dois seriam um casal feliz! Você acredita que na hora fiquei perplexa, porque querendo ou não a criança não tem culpa de nada, não é verdade?! Mas aí ele disse que não tinha como ser pai dessa criança, que tem a certeza que nada teve com ela na noite em questão, embora ela sempre dizendo ao contrário. Depois de vários xingamentos, Elis puxou ela do consultório e inclusive a levou para fora do hospital, dizendo aos seguranças que não era para deixar ela entrar lá de jeito nenhum. Após todo o bafafá voltei novamente para o meu consultório, já que eu estava com uma paciente na hora em questão. Fiz todos os meus atendimentos durante boa parte do dia,
Luiza sai do banheiro deixando Liz à vontade indo para o seu quarto, enquanto ela continua embaixo do chuveiro tentando relaxar um pouco, o dia para ela foi bem cansativo e não só por conta de todos os pacientes que ela atendeu, mas por tudo que aconteceu. Sua cabeça estava doendo tanto que parecia mais Iria explodir, embora já tivesse tomado um analgésico no hospital, ainda assim sua cabeça martelada. Lis termina o seu banho demorado, se seca indo em direção ao closet e vesti apenas um roupão felpudo, deitando na cama. Sua barriga dói, já que ela não comeu nada na janta, embora esteja com fome, ela está muito cansada para descer e comer alguma coisa. Fica olhando para o teto pensando em tudo que aconteceu e não demora muito tempo para que Lis acabe adormecendo.À noite os médicos diminuem a sedação de Acácia, apenas para verem como ela irá reagir e para ela, esse momento é infernal. Flashes de tudo o que aconteceu, vem em sua cabeça e ela sente como se estivesse lá passando por tudo
Liz levanta rapidamente da bancada, indo em direção à porta, então Luísa se aproxima dela enquanto fala.— Infelizmente o seu táxi já chegou e você tem que ir! — ela se despede das crianças e depois da irmã e corre para entrar no táxi, o trânsito está caótico, quanto mais tarde vai ficando na cidade de Manhattan mais aumenta a quantidade de carros na rua. Lis está muito impaciente e olha a todo momento para o relógio já que sabe que dia de quarta-feira sempre tem uma quantidade maior de paciente no consultório e a essa hora, com certeza todos elas devem estar esperando, um com pouco mais de uma hora e meia devido ao seu atraso.Enfim o táxi consegue chegar na porta do hospital, ela desce rapidamente entregando o dinheiro para o taxista, dizendo que ele pode ficar com troco, ela entra a passo largos no hospital, tentando chegar o mais rápido possível em seu consultório, sendo recepcionada por Eva, que já está como uma pasta com os dados de todos os pacientes que estão ali.— Amiga,
Liz fica um pouco pensativa, pois o que sua amiga está falando realmente pode ser verdade. Mesmo ela achando que uma pessoa em sã consciência, não iria ser capaz de se colocar em uma situação de perigo para conseguir realizar suas maldades. Depois das duas conversarem um pouco, Eva sai do consultório para fazer os seus deveres enquanto Liz começa o seu atendimento, a parte da manhã é bastante cansativa e cheia. Lis não para nenhum minuto de atender suas pacientes, mas pouco antes do almoço ela consegue finalizar todas e respirar aliviada. Ela levanta de sua mesa e lembra que precisa passar na emergência para ver como Acácia está, mas antes decide se dirigir até o consultório de Jack, para que os dois possam ir juntos, pois ela não quer sentir uma intrusa, já que sabe que Acácia não gosta dela. Liz caminha pelos corredores do hospital com as mãos no bolso do jaleco, enquanto algumas enfermeiras que passam por ela começam a comentar e cochichar entre elas, ela respira profundamente
Jack está muito indignado com tudo que está acontecendo, porque mais uma vez Acácia tentou enganá-lo com a cara mais lavada do mundo e ainda o prejudicou e a Liz também, fazendo um escândalo na frente de todos no hospital, chamando a atenção dos funcionários para elas. Lisa embora esteja um pouco chateada com tudo que aconteceu, ela é mais centrada e mais calma. Agora o que ela pretende é acalmar o Jack que está extremamente nervoso ao ponto de fazer uma besteira. Liz fica um pouco nervosa e com medo, pois nunca tinha visto ele agir desse jeito antes e acaba desconhecendo o homem gentil, romântico e carinhoso que ela conheceu desde a primeira vez que colocou os pés naquele hospital. No meio do caminho pessoas vinham perguntar se ele estava bem e ele gritava xingando quem quer que fosse. Ao chegarem na sala de Jack, ele entra como um furacão e ao invés de sentar fica de pé andando de um lado para o outro da sala. Lisa vai até ele segurando em seu rosto, selando os seus lábios no del
Jack lhe dá um beijo rápido e assente com a cabeça, os dois saem de mãos dadas do consultório e vão até o restaurante próximo ao hospital para poderem almoçar, assim que chegam a maioria dos médicos e enfermeiros que estão lá, eles se entreolham e começam a cochichar entre si. Jack logo percebe que estão falando dele e quando dá um passo à frente para entrar em um conflito, lis segura em seu braço olhando para ele tentando acalmá-lo, enquanto fala baixinho em seu ouvido.— Lembra o que conversamos? Não quero que você haja por impulso, eu já disse a você que embora eu esteja um pouco incomodada, não vou ligar para o que os outros falam ou dizem. O que importa é que a minha consciência está limpa, então deixa para lá! Deixe que eles falem ou fofoquem de nós, isso para a gente não importa! Vamos comer que é melhor que a gente faz, pois temos pouco tempo para isso.— Mas Liz… como é que você aguenta ver isso? Assim que você entrar em um lugar, os outros olharem para você e começarem a c