Ela o beijou acariciando o rosto, o abraçou afetuosa
- Eu não tô bravva com você Cris, só fiquei triste, porque pareceu, que não me queria.- Não quero mais brigar.- Vamos embora logo.Foram para o carro próximos, ela já contou que tinha se mudado, foi tagarelando falando da consulta, falou tudo o que fez durante a semana, ficou tentando distrair ele, o tocando afetuosa, quando chegaram na casa dele, Lyan saiu para vê-los, foi perguntar se estava tudo bem, Cristofer disse que sim, percebeu que os dois tinham se falado, Lyan se colocou a disposição, caso precisassem de qualquer coisa, foi embora.Depois de entrarem, ela comentou que ficou com medo, o viu indo guardar a arma no cofre, encostou no batente da porta, perguntou emotiva se ele queria se ma tar, disse que não queria ser chatta invasiva, mas queria saber como ajudar, o entender, estar lá para ele, Cristofer sentou na beirada da cama, a abraçou, ficou com a cabeça encostada naNo dia seguinte ele passou no cartório, foi almoçar em casa, se surpreendeu ao encontrar ela acordada, com as panelas no fogo, ela não o viu entrar, Duda estava quase chorando mexendo no celular, levando xingo do pai, bloqueou a tela no susto- Oi Cris, não tem salada!Ele se aproximou a abraçando por trás acariciando a barriga - Oi linda, tudo bem?- Aconteceu alguma coisa? - Duany? Ela começou chorar, se afastou chateada - Não, meu pai tá enchendo o saco.- Preciso ir embora. O pai dela queria que Cristofer fosse lá, conversar como um homem responsável faria, também não achou certo ela ficar dormindo fora, disse que era pra ela ir buscar as coisas e ficar morando com o namorado então, ela não teve coragem de falar nada, tinha certeza de que Cris iria se afastar se fosse cobrado de alguma forma. Ele ficou quieto olhando as panelas, realmente não queria assumir compromisso nenhum, nem pen
Sem dizer nada, ela entrou, ele tomou a frente, começou conversar, ela se sentiu completamente humilhada, rejeitada, notando que ele não queria nada sério, teve a sensação de que nunca seria boa o suficiente, foi encontrar ele, pensando em contar as humilhações que estava passando, mas desistiu, engoliu o choro e ficou com o olhar cético. Só respondeu o que a moça do cartório perguntou, com muita fome, ela estava ficando pálida, com as mãos trêmulas, ele percebeu, perguntou se estava tudo bem, quando saíram, a chamou para ir almoçar em algum restaurante, ela respondeu mexendo no celular - Vai descontar dos quinhentos de esmola ou vai me comer depois, pra eu pagar? Ele odia.va aquele comportamento vulgar e desrespeitoso, disse que não queria brigar, pediu para ela colocar a cabeça no lugar, ela foi se afastando triste sem falar nada, pensando que ainda ia aguentar humilhações de todos, pelo bebê e depois, nunca mais tolerar nada de ninguém, passou a rua
Todo desconcertado, sorriu sutilmente, falou oi de longe, Duda ficou séria o encarando alguns instantes, voltou a ficar de costas, fechou os olhos engolindo o choro, tentou respirar fundo, apertou os lábios, ficou nitidamente emotiva, Maria Luisa mãe dele, o viu falando oi e perguntou pra ele quem era, agindo de maneira estra.nha, ele disse que ninguém importante, só uma colega do Lyan. Duda só pegou uma coisa e saiu enxugando os olhos, novamente se sentindo inferiorizada e humilhada, nem olhou na direção deles, ele ficou olhando sério acompanhando, foi largando o carrinho - Vou pegar uma coisa, já volto. Foi atrás, a mãe dele achou que ele estava olhando Duda, ficou intrigada curiosa, ele a encontrou no corredor de bolachas olhando a prateleira, se aproximou sem jeito - Duda? Desculpa!A tocou sutilmente no braço - Fiquei travado, ela ainda não sabe de nada! E aí, como você está?Foi passar a mão na barriga
Cristofer se calou, terminou de tirar as coisas do carro e disse que já ia embora, parou de ficar dando explicações, voltou ao mercado fazer compras para Duda, pegou dez pacotes de bolachas, cinco danones diferentes, dez pacotes de salgadinhos dos melhores, vários chocolates, doces fini, Nutella da grande, pão de forma, frios, dois fardos de refrigerantes pequenos.Se lembrou muito da irmã, comprando as bobagens que ela também gostava, até balas e chicletes pegou, pensou em fazer um jantar especial, mais romântico, ficou o resto do dia na cozinha, fez panquecas, bolo de chocolate, ficou super ocupado, quase meia noite, foi até o trabalho dela, com um pacote de bolachas, ela estava atendendo uma mesa, quando o viu parado falando com o pessoal do trailer, ficou séria, passou o ignorando, ele começou rir envergonhado- Ela tá muito brava! - Oi mamãe do Miúdo.- Bia, ela já falou como a gente chama o neném? Duda continuou trabalhando ignorando ele, nem oi falou, ele perguntou se podia
Quando chegou, sentou na calçada, esperando algum morador passar, estava nervosa chorando, uma senhora estava saindo pra ir na feira, achou estranho, perguntou antes de abrir, se ela precisava de ajuda, Duda se levantou, enxugando as lágrimas- Oi bom dia, só preciso falar com um amigo meu, naquela casa do carro preto, ali.Desconfiada, a senhora disse que podia chamá-lo, mas não a deixar entrar, Duda disse que podia ser, falou o nome dos dois, ficou esperando atrás do muro, muito envergonhada, Cristofer estava acordado assistindo, por ser muito cedo, ficou preocupado, foi saindo com a senhora, disse que era a namorada dele. Quando abriram o portão, Duda se aproximou toda sem jeito, com os olhos vermelhos inchados - Oi, desculpa vir assim. E me desculpa por ontem. - Posso ficar na sua casa um pouco? Começou chorar- É que, a minha madrasta brigou comigo.Ele se aproximou com dó, a abraçou - Claro, fica calma.- Vamos entrar. A colocou para dentro, foram andando próximos, ela sen
Ele a puxou para se virar e o olhar- Vai mesmo! Começou rir a acariciando na barriga - Vamos criar regras, vou ser bonzinho, eu prometo. - Não quero um bebê nervosinho, chorão, bardoso. - Me irritar com você, faz eu esquecer de mim, um pouco. - Gosto disso.Ela ficou séria o olhando pensativa, começou acariciar o rosto dele - Vou seguir suas regras!- Nada do que aconteceu desde que te conheci, se compara a você.- Prefiro aguentar o Cristofer bra.vo comigo, do que qualquer outra pessoa até me olhando fei.o.- Tô apaixonada demais por você. Mas...- Não ligo que implique com o meu jeito desligada e a bagunça que faço, as roupas que uso, as coisas que como.- Só não fique me menosprezando, fazendo eu sentir, que não sou boa o suficiente, pra ser sua mulher, independente do que eu faça. - Se quiser ficar comigo, tem que ser por ter sentimentos e não por causa da gravidez. Ficou emotiva - É muito difícil gostar de si mesmo e acreditar que os outros também gostam, quando nem seu
O pai dela começou a querer chorar, disse que não tinha como, ficar dando mordomias a ela, que só fazia coisas erradas, começou contar como foi difícil criar ela, sem mãe, se sacrificando sem mulher em casa, porque vivia pela filha e mesmo agora, depois dela grande, ainda não conseguia viver em paz.Duda disse que ele estava certo, ficou muito chateada, juntou as roupas de qualquer jeito em lençóis, falou que ia sair, para não atrapalhar mais a vida dele, ele saiu do quarto, como se estivesse na razão. Ela não tinha muitas coisas, pegou travesseiros, cobertores, quando colocou tudo no carro, pediu para o irmão chamar o pai, ele mandou dizer que não tinha mais nada pra falar com ela, não quis ir se despedir, ficou bravo porque passou vergonha, na frente da família. Quando estavam indo embora, Cristofer perguntou se estava tudo bem, ela disse que sim, ficou pensativa muito quieta, ele se ofereceu para passar as roupas dela, assim que chegaram, começaram dobrar e guardar tudo, sem conv
Duda começou engolir o choro, imaginando que ia ser julgada, começou a se sentir mal - Sim, só por um tempo.Maria perguntou sem olhar para ela- Como assim um tempo?- E o que você faz da vida?- Estuda? Trabalha? Duda começou chorar se sentindo intimidada, ficou cabisbaixa enxugando os olhos - Eu não consegui continuar me mantendo sozinha, porque eu trabalho sem registro. - Aí fui morar com o meu pai e a minha madrasta, tenho irmãos pequenos.- Não deu muito certo, então vim ficar aqui até...Silenciou chorando muito, pediu desculpas, Maria largou o celular, se levantou - O que foi menina?- Calma! - Vou pegar água pra você. Correu até a cozinha e voltou, serviu um copo d'água- Você tá bem?Duda pegou com as mãos trêmulas, disse que sim, Maria voltou sentar também desconcertada - Diferente seu nome né?- E a sua