Ele respondeu ainda distante
- Não, dá um tempo pra mim, por favor.- Para de ser doida.- Estou com a cabeça cheia, não tem nada a ver com você.- Se quiser que eu vá embora, vou ficar muito pu to com você.Ela já estava quase chorando, não acreditou que não relacionado a si mesma, respondeu sentida- Não, tudo bem, acontece.- Não precisa ir.Se deitou de costas quase caindo da cama, com a sensação de estar forçando uma situação, sempre o achou bem desinteressado mesmo, insegura como sempre, ela o achava bonito demais pra estar com ela, também por causa da diferença de idade, o padrão de vida, achava que não era boa o suficiente, começou chorar sutilmente sob os efeitos da gravidez, ele percebeu, se aproximou desconcertado- Te acho muito linda, isso não é algo comum, de acontecer comigo.A abraçou por trás carinhoso- Quer sair comigo amanhã? Pra compensar esse vacilo?<Ela o ignorou querendo rir, ele ficou dando beijinhos muitas vezes, no rosto, pescoço, braços, até ela começar rir irritada, ele puxou as pernas dela para abaixar - Deixa eu deitar no seu colo, não pode ficar brava comigo, tô tentando cuidar de vocês. - Não quero um filhote de Duany, bardoso e mal educado.Ela o deixou deitar com a cabeça em seu colo- Isso, continua criticando e reparando, que vai vir igualzinho a mim.- Você tem preferência? De menina ou menino?Ele começou acariciar a barriga - Não! Vindo com saúde e os seus olhos, já está ótimo. - E você? Tem preferência?Ainda achando estranha a proximidade, ela disse que não, ele começou dar beijinhos na barriga - Quando você vai começar a mexer, em?- E crescer ficar grandão, deixar a mamãe gordinha? - Tá muito miúdo ainda.Ela ficou olhando incomodada - Não tenho culpa da barriga não aparecer Cristofer, você fala como se eu estivesse com defeito ou fazendo algo errado.Ele começou rir pensando no quanto ela era bobinha
Ela não respondeu, trabalhou até tarde e foi para casa sozinha de madrugada, ele estava nervoso bastante preocupado porque a família de Alitza, foi até a casa dele, para arrumar confusão, porque ela estava piorando, fizeram um escândalo com direito a viatura policial, os vizinhos viram e ouviram tudo. A mãe dele ficou muito nervosa, passou mau, resolver qualquer coisa já não era possível, ele mesmo não podia fazer nada além de seguir em frente e pedir a Deus para ajudar Ali a se recuperar. Cristofer foi até a casa dos ex sogros, tirar satisfação, acabou se alterando, discutindo, falou coisas ruiins da Ali, deixando a família dela pior ainda, o acusando de coisas graves, disseram que iam pedir uma medida protetiva, o ameaçaram até de morte. Ele foi dormir na casa dos pais, estava se sentindo angustiado exausto da quantidade de problemas que estava enfrentando, ficou pensando que se a irmã ainda fosse viva, todos estariam melhor sem ele, já não era a primeira vez que pensava em tirar
Ele concordou, ficou trocando muitos beijos, até o celular despertar, se continuassem como estava ia rolar tudo, mas não deu tempo, ele foi trabalhar, se despediu com beijos e um abraço forte, beijou a barriga, disse que ia trazer uma surpresa no almoço, pra ele crescer muito e deixar de ser miúdo. Ela ficou rindo, disse que não era pra chamar o bebê assim, porque apelido de pai e mãe pegava, depois até levantou mais cedo, que o normal, começou preparar o almoço e mandou mensagem, dizendo que ia fazer comida pra ele, quando Cristofer chegou, para almoçar, ela estava de shorts jeans curto, com o zíper e botão abertos, sutiã, lavando alface, ele se aproximou a abraçando por trás julgando o esforço dela - Oi, que cheiro bom. É a primeira vez que você levanta tão cedo, por mim. Ela correspondeu como deu, virou o rosto o beijou afetuosa - E não coloquei cebola tá, que eu amo.- Está com fome?- Vou fazer a carne, rapidinho.
Ele se levantou, começou a se vestir, porque não queria mentir e nem contar a verdade - Não vou ficar aqui pra discutir nada com você essa hora. - Não tenho idade, nem disposição pra ficar com adolescente imatura.- Não te devo satisfação de nada mesmo. Foi saindo a evitando, bancando o ofendido, abriu o portão para tirar o carro e deixou as chaves em cima da mesa, ela ficou brava, com a certeza de que ele tinha mulher, não se despediram, ele ficou sem saber o que fazer.No dia seguinte ela ficou impaciente, mandou uma mensagem para o Lyan o chamando pra sair, ele não entendeu, perguntou se tinha acontecido alguma coisa, ela disse que só queria conversar, marcaram dele ir no trabalho dela a noite, Lyan já imaginava mais ou menos o que era, viu a oportunidade de se desculpar com o primo, dando cobertura e mentindo.Foi até o trailer a noite, quando ela foi servir ele, começaram a conversar, ela perguntou se Cristofer tinha mulh
Ela o beijou acariciando o rosto, o abraçou afetuosa - Eu não tô bravva com você Cris, só fiquei triste, porque pareceu, que não me queria.- Não quero mais brigar. - Vamos embora logo. Foram para o carro próximos, ela já contou que tinha se mudado, foi tagarelando falando da consulta, falou tudo o que fez durante a semana, ficou tentando distrair ele, o tocando afetuosa, quando chegaram na casa dele, Lyan saiu para vê-los, foi perguntar se estava tudo bem, Cristofer disse que sim, percebeu que os dois tinham se falado, Lyan se colocou a disposição, caso precisassem de qualquer coisa, foi embora.Depois de entrarem, ela comentou que ficou com medo, o viu indo guardar a arma no cofre, encostou no batente da porta, perguntou emotiva se ele queria se ma tar, disse que não queria ser chatta invasiva, mas queria saber como ajudar, o entender, estar lá para ele, Cristofer sentou na beirada da cama, a abraçou, ficou com a cabeça encostada na
No dia seguinte ele passou no cartório, foi almoçar em casa, se surpreendeu ao encontrar ela acordada, com as panelas no fogo, ela não o viu entrar, Duda estava quase chorando mexendo no celular, levando xingo do pai, bloqueou a tela no susto- Oi Cris, não tem salada!Ele se aproximou a abraçando por trás acariciando a barriga - Oi linda, tudo bem?- Aconteceu alguma coisa? - Duany? Ela começou chorar, se afastou chateada - Não, meu pai tá enchendo o saco.- Preciso ir embora. O pai dela queria que Cristofer fosse lá, conversar como um homem responsável faria, também não achou certo ela ficar dormindo fora, disse que era pra ela ir buscar as coisas e ficar morando com o namorado então, ela não teve coragem de falar nada, tinha certeza de que Cris iria se afastar se fosse cobrado de alguma forma. Ele ficou quieto olhando as panelas, realmente não queria assumir compromisso nenhum, nem pen
ATENÇÃO!!!!! Essa história contém gatilhos fortes emocionais.“ E quando você simplesmente não sabe o que está te esperando do outro lado da porta? “Estava começando a chover, a esfiharia O farinheiro tinha acabado de abrir, ainda não tinham clientes, estava bastante frio, uma combinação ótima para afugentar os clientes, Duany Rendon ( Duda ), estava encostada no balcão tagarelando com a moça do caixa, reclamando sobre o dia de sua folga na semana, quando o primeiro cliente entrou, correndo da chuva, de calça jeans escura, agasalho de moleton preto, com boné e a touca, tênis de marca, um adidas casual. Duda enfiou o celular embaixo das sacolas atrás do balcão, quando o viu - Eu em, cara estranho, nem terminei de pagar o celular, imagina roubam. - Na maré de azar que estou, não posso arriscar.Ele tinha ido sentar em uma mesa perto da janela, de frente para o balcão, colocou o celular e a carteira em cima da mesa, tirou a touca, ela se aproximou sorrindo, pensando que ele era muito
Ela passou a rua rápido, desesperada, ele se afastou da moto rindo, como se não tivesse feito nada - Poxaaa Duany voce não tem sorte mesmo.- Ainda bem que não se machucou, imagina se você está junto da próxima?Cristofer tinha descido do carro, se aproximou dela a impedindo de ir para cima de Elano- Oi. Tudo bem? Deixa, não faz isso. - Se acalma! Senta aqui, respira. Quem é ele?Elano foi para o carro dizendo que era pra ela tomar muito cuidado na rua, ela perdeu até a força nas pernas, olhando o estrago, sentou na guia - É o meu ex esse bab aca. Ele não me deixa em paz, acabei de pegar a moto, nem coloquei no seguro ainda. - Não faz um mês que tirei da concessionária. Cristofer levantou a moto, pediu a chave, tentou ligar, ficou olhando sem saber como ajudar- Não sei o que pensa em fazer, mas deveria denunciar. - Quer que eu chame a polícia?Ela estava mexendo no celular, começou falar aos prantos com o pai, contando o que aconteceu, disse que um cliente do bar a ajudou, deu