Elena Evans

Para onde eu vou agora?

Essa pergunta se repetia na minha mente como um eco cruel. Eu deveria me sentir segura aqui, entre a minha família, cercada por lobos que supostamente queriam me proteger. Mas tudo parecia... errado.

A porta trancada, as janelas sempre vigiadas, as conversas sussurradas quando eu entrava em algum cômodo.

Isso não era proteção.

Era um cativeiro.

Suspirei, passando a mão pelo ventre ainda liso. A ideia de que eu estava carregando um filho parecia um motivo de alegria, mas eu sentia o fardo mais pesado a cada dia. Antes mesmo de nascer, essa criança já era um símbolo de poder, um motivo de disputa entre duas matilhas.

E, no centro de tudo isso, estava Mason.

Eu queria odiá-lo.

Depois de tudo que aconteceu—o contrato, as mentiras, o peso da traição—eu deveria desejar nunca mais vê-lo. Mas, por algum motivo, a lembrança do seu toque, do seu olhar queimando contra a minha pele, me assombrava mais do que qualquer coisa.

Ele nunca me amou.

As palavras do m