17. Dança

A mansão onde o jantar aconteceria se erguia como um monstro adormecido nos arredores daquela cidade estranha.

Senti um nó no estômago assim que o carro parou diante da construção que mais parecia um castelo antigo.

Meus dedos estavam gelados quando desci do carro, a mão segurando a lateral do vestido como se fosse uma armadura frágil.

Mason não me ofereceu a mão. Ele saiu do carro com a graça de alguém acostumado a ser o centro das atenções. Caminhou à minha frente, deixando-me sozinha por alguns segundos. Suspirei, endireitei os ombros e o segui.

Babaca.

Dentro, o salão principal era um cenário luxuoso que chegava a ser sufocante. Lustres de cristal pendiam como cascatas de gelo, e o piso de mármore refletia as luzes com um brilho frio. Os convidados estavam espalhados, vestidos em roupas caras demais para parecerem confortáveis. Eu não conhecia ninguém ali.

Homens de terno preto e mulheres com vestidos lindos.

Quando entramos, senti o peso dos olhares, obviamente todos focados
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