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Luan

Me olho no espelho.

Percebi que aquela gravata era diferente das que eu estava acostumado a usar. Ou seja, eu não sei dar o nó nela.

Vou até a porta do quarto do meu pai e bati, minha mãe abriu a porta com um leve sorriso.

— O que foi querido? — ela me perguntou.

— Vim pedir ajuda com a gravata, ela é diferente. — falei e apontei pra gravata.

— Ah tudo bem, entre. — ela disse com um leve sorriso. — Espero vocês lá em baixo.

— Está bem querida. — meu pai disse.

Minha mãe fechou a porta atrás de mim.

— Pode me ajudar com isso? — perguntei e apontei pra gravata.

— Venha até aqui. — ele disse.

Parei na frente dele, então ele ajeitou a gravata no meu pescoço.

— Espero um dia estar vestindo um terno caro como esse para o seu jantar de noivado. — meu pai disse e deu um meio sorriso.

Pelo andar da carruagem acho que não vai ser possível realizar esse desejo dele.

— Complicado. — falei e dei risada.

— Por que? Não achou ninguém a sua altura ainda? — ele perguntou
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