Capítulo 5 Brian

Depois de um dia caótico e um jantar até que agradável, saio da mansão e vou buscar Lia que está pronta me esperando.

Lindíssima como sempre, como bom cavalheiro que sou saio para abrir a porta para ela, que sorri lindamente. Lia tem um jeito menina de ser, mas ao mesmo tempo mulher ousada, sabe o que quer, quando quer, gosto disso, se um dia for assumir um namoro ela é uma forte candidata.

- Boa noite minha deusa – a puxo para um selinho.

- BOA NOITE, GOSTOSO COMO SEMPRE.

Ela entra, dou a volta então saímos, dirijo poucos minutos e chegamos no hotel de sempre, Lia nunca foi no meu apartamento ou qualquer outra mulher, não levo minhas presas ao meu santuário, meu lugar de paz, depois do noivado fracassado vendi o antigo e comprei uma cobertura na Barra, tão bom quanto o outro. Seguimos direto pois já tenho um quarto reservado aqui sempre disponível, as meninas da recepção já até me conhecem de tanto que venho aqui.

Já no elevador agarro Lia pela nunca e lhe beijo, no começo é doce mas logo fica urgente, só paramos quando finalmente chegamos no andar, seguimos apressados assim que a porta se fecha, prenso Lia na parede com um beijo rude do jeito ela gosta, ela sai do meu agarro e corre para cama, se j**a e abre as pernas, a filha da puta estava esse todo sem calcinha, fico louco, tiro toda roupa em tempo recorde ficando completamente nu, meu pau já está duro feito aço, Lia me observa e passa a língua nos lábios, me chama com o dedo.

- Vem cá, vem está esperando o que gostoso para vir me comer?

- Seu desejo é uma ordem gostosa.

Só para deixá-la com mais tesão, vou devagar, ela já está nua de pena aberta me esperando, pego seu pé massageio tornozelo deixo beijo pelo caminho, ela já está arrepiada e dou um doce se não já está molhadinha, beijo a parte interna da coxa, até chegar na boceta e que boceta, lisinha, rosadinha, passo a língua devagar degustando seu sabor, ela solta um gemido fazendo meu pau latejar.

- ISSO OOHHHH QUE BOCA MARAVILHOSA.

Sorrio, brinco com seu ponto de prazer, passo a língua de cima a baixo, dou atenção para o buraquinho de trás, passando a língua em um vai e vem gostoso, volto para boceta enfio um dedo, depois outro, volto a chupar sem pena o clitóris, sinto ela latejar na minha mão, já está perto de gozar, aumento a intensidade, Lia chega ao ápice, treme toda e amolece na cama. Subo deixando beijo pelo seu corpo, pego o preservativo coloco, não deixo ela se recuperar, enfio o pau de uma só vez, Lia geme alto.

- Oh Brian que gostoso – ela geme.

- Que boceta gostosa, apertada, maravilhosa, uma delícia.

Continuo no entra e sai gostoso, aumento a velocidade, abro bem suas pernas, e essa é a imagem perfeita meu pau entrando e saindo dessa boceta rosadinha.

- OHHHHH CARALHO... GOSTA DE SER FUDIDA ASSIM GOSTA? DE SER FUDIDA COM FORÇA.

- ASSIM ... ISSO... AHHH BRIAN ME FODE ASSIM... OHHHH ISSOOOO OHHHH... VOU GOZAR, VOU GOZAR OOOOHHHH!

Lia goza pela segunda vez essa noite, continuo socando forte, estocadas brutas, não consigo mais segurar, gozo por longos segundos, estoco mais umas 2 vezes e caio sobre ela exausto.

Ficamos quietinhos por uns minutos, olho a hora e já são 3 da madrugada, o negócio aqui foi bom o suficiente para esquecer a hora, chamo Lia para um banho, ela prontamente vem, no chuveiro tem uma mais rodada de sexo, saímos e nos arrumamos, deixo Lia em casa, e sigo para o meu lar doce lar.

Chego no apartamento rápido, assim que entro a primeira coisa que faço é me servir uma dose dupla de Bourbon, tomo de uma só vez, desce rasgando estava precisando disso, vou para o quarto, tiro a roupa, troco de cueca e vou dormir, assim que fecho os olhos o rosto da desconhecida me vem na mente, pego o celular para verificar se não tinha chamada de número desconhecido, mas não tinha nada, isso era um bom sinal certo? Pelo menos não tinha notícia ruim.

A noite passa feito flecha, rápido demais, acordo as 8 em ponto, com o hoje é sábado, não preciso ir a empresa, nem saio cama, volto a dormir, um sono merecido, depois da semana agitada que tive, merecia esse descanso, deixo a academia para mais tarde.

Acordo por volta das 1 da tarde, tomo um banho, lembro que tenho que dar auma passada no hospital para verificar a moça.

Desço para almoçar, Pego Maria fazendo algo que está cheirando muito bem, sou um cara simples, gosto de simplicidade, arroz, feijão, bife e ovo são comidas que aprecio, lógico gosto de algo mais requintado também, mas não é muito meu estilo não, dona Maria me conhece tão bem que assim que me vê já traz tudo para mesa, feijão, arroz, bife e ovo, uma delícia, como tudo e aviso que não precisa fazer jantar e que se quiser já está liberada, ela sorrir de orelha a orelha e já vai tirando o avental.

- Está bem patrão, obrigada, só vou deixar umas comidas nos potes para caso o senhor quiser comer algo mais tarde é só pôr no micro-ondas tá.

- OK! até segunda Maria.

- Até patrão!

Me despeço de Maria e saio de casa para ir ao hospital, já na garagem encontro uma pessoa que não vejo a 2 anos, e nunca mais pensei que encontraria, Olivia. Passo por ela e finjo que não a vejo.

- Brian? Oi.

Me viro, e ela parece sem graça em me encontrar aqui, vejo também que ela está com uma bebê de pouco mais de ano, até que a bebê é linda, parece com ela, os mesmos traços, tomara que não puxe ao caráter da mãe, fico perdido em pensamento imaginando que essa bebê poderia ser nossa, nossa filhinha, acho que fico tempo demais parado olhando a bebê, volto o olhar para ela e respondo seco.

- Olivia.

Ela sorri triste e me olha nos olhos.

- Queria ter tido a oportunidade de te pedir perdão Brian, eu sei...

Não deixo que continue.

- Não precisa dizer nada, pois nada do que falar vai justificar tudo que vocês fizeram, já se passaram 2 anos, estou seguindo com minha vida, espero que você continue seguindo com a sua, finge que não me viu aqui e continuamos assim ok.

Ela suspira e assente. Continuo andando, enfim chego ao meu carro, entro e soco o volante com tanta força que seus dedos sangram, o que ela fazia aqui? Será que mora no prédio ou estava visitando alguém? Espero que seja a segunda opção.

Ao encontrar Olivia ali naquela garagem, me fez reviver uma parte da minha vida que já tinha esquecido. Respiro fundo, tento me concentrar no que tenho que fazer,  não pensei que revê-la iria me machucar tanto ainda, não que sinta algo por ela, depois de tudo só se fosse muito burro mesmo, mas vê aquela bebê, e pensar que poderíamos ter sido uma família, foram 9 anos de relacionamento, e ela sempre dizia que não era hora de ter filho, que ainda não estava no tempo certo, isso me corrói, mas tudo bem, Deus escreve certo por linhas tortas, esqueço Olivia e sigo para o hospital.

Chegando lá vou até a recepção e me identifico e a enfermeira me conduz a ala onde a moça está, mesmo já sabendo onde fica deixo ela me levar.

- Aqui senhor Scott, se precisar de algo mais é só me chamar.

Sorri e se vai. Coloco toda proteção para entrar na sala, o mesmo médico de ontem está verificando os aparelhos dela, me aproximo.

- Como ela está doutor? Apresentou melhora?

- Boa tarde senhor Scott, sim o quadro da paciente teve uma melhora significativa, se assim o senhor quiser posso solicitar a transferência.

- Ok isso é bom, você pode entrar com a papelada toda.

- Tudo bem, vou agilizar tudo, o senhor poderia pedir para eles enviarem o transporte.

- Sim farei isso agora.

Saio da sala, faço a ligação para o diretor do são Lucas, e em menos de 1 hora já está tudo preparado para a transferência.

- Tudo certo então senhor Scott, ela está sendo transferida.

- Obrigado doutor – o agradeço com um aperto de mão.

Chego no São Lucas antes da ambulância, aguardo na recepção, assim que chega à ambulância, tem uma equipe médica na entrada aguardando a moça chegar, por ser um dos sócios tudo se torna mais rápidos, em poucos minutos a moça já está acomodada em quarto espaçoso, mas como tudo que precisa, logo em seguida vem o médico que ficará responsável pelo caso.

- Boa tarde senhor Scott, já analisei o caso da paciente, vi que os exames são de ontem ainda, então peço que autorize a realização de novos exames, para verificarmos como está a situação tudo bem?

- Sim claro, podem fazer os exames que forem necessários.

- Ok, agora a levaremos para a tomografia computadorizada e voltaremos em breve.

- Ficarei aguardando.

- Ok!

Eles a levam, enquanto espero me sento na poltrona, respondo alguns e-mails, demora pouco mais de 40 minutos, assim que a trazem de volta, o médico explica que o lugar lesionado não está mais inchado, e aparentemente não há sequelas, então já começaram a tirar a sedação e agora era aguardar a moça acordar, poderia demorar 1 hora ou dias, isso iria depender apenas dela.

Decido passar a noite, na esperança dela acordar durante a noite, mas a noite passa e nada acontece, pela manhã o médico retorna e diz que é normal a moça ainda não ter acordado, duas semanas se passam e fato dela não ter acordado ainda, está me deixando preocupado, estou me dividindo entre trabalho e hospital, me sinto totalmente responsável por essa mulher.

Hoje já é sexta, e ao sair da empresa passo no hospital para dar uma olhada na moça, que ultimamente tem estado presente nos meus pensamento a todo momento, quando chego no quarto onde ela está o médico estar lá mexendo nos aparelhos que estão conectados a ela, ele diz que está tudo certo, nada fora do normal, os exames também estão todos normais, então ele não entende porque ela ainda não acordou, se ele que é médico não sabe, imagina eu que sou totalmente leigo, decido que vou passar a noite, apenas me ajeito na poltrona e durmo, tenho um pesadelo e acordo assustado.

Percebo que a moça acordou e me observa, e puta merda que olhos são esses? tento reagir, mas não consigo, apenas ficamos nos encarando por longos segundos, até que ela quebra o contato e olha ao redor.

- ONDE ESTOU?

Ela fala e tentar se levantar, mas sou rápido o suficiente para não deixar.

- Moça não se levanta, espera vou chamar o médico... ENFERMEIRA CHAMA O MÉDICO ELA ACORDOU.

Praticamente grito, logo aparece a equipe e me põe pra fora, para poder examiná-la melhor, meia hora se passa e todos saem da sala, o médico diz que ela está bem, não teve sequela, descobrimos o nome dela Ivy Lima Soares, 25 anos, nossa 25 anos com cara de 18, pergunto se posso entrar e ela a assente.

- Oi? Como se sente?

Ela me olha desconfiada e pergunta.

- Quem é você?

Conto tudo, a forma como ela se chocou no meu carro, o cara que a viu jogada e correu, ela apenas assente, estendo a mão e me apresento a ela.

- Me chamo Brian Scott, não sei se te salvei ou quase te matei.

Ela sorri fraco, e mesmo assim é o sorriso mais lindo que vi na vida, meu Deus o que está acontecendo comigo?

- Pode se dizer que me salvou, mas também quase me matou, e te agradeço por ter me socorrido, mas deixa te perguntar isso aqui é um hospital particular?

Ela olha tudo em volta e faz cara de espanto, o que a deixa engraçada.

- Sim é particular, mas não se preocupe com a conta, eu quase te matei mesmo sem querer e nada mais justo que arcar com as despesas.

Sempre fui um cara brincalhão, de sorriso fácil, mas depois da decepção com o nome Olivia, me fechei, deixei de ser quem eu era, me tornei um cara de pouca conversa e sorri se tornou milagre na minha vida, mas com Ivy a conversa fluía naturalmente, até fiz piada quem diria, me surpreendo comigo mesmo, ao toque de sua mão na minha sinto uma descarga elétrica, algo estranho, nunca havia sentido isso, nem com a Olivia, nos entre olhamos, ela puxa sua mão  rapidamente, e fica sem graça, olha para todos os cantos menos pra mim, sorrio de canto por que percebi que ela sentiu o mesmo que eu.

- Ivy certo? - ela apenas assente com a cabeça, porém continua sem me olhar - Você gostaria de avisar seus familiares? - ela franze o cenho e respira fundo.

- Sim me chamo Ivy Lima Soares e não, não tenho familiares sou sozinha nesse mundo.

Ela deixa uma lágrima escapar, e vê-la assim vulnerável me fez ter um sentimento de proteção, sinto que preciso proteger essa garota.

Me aproximo e abraço e ela demora um pouco pois fica sem reação, mas retribui e agradeço por isso, não sei o que está acontecendo comigo, mas sinto que isso é tão certo.

- Vai ficar tudo bem pequena, a pior parte já passou, você está viva e vai se recuperar - Ivy me apertar tão forte, como se eu fosse seu bote salva-vidas no meio do mar e chora baixinho, deixo ela chorar agarrada a mim, continuo a acalentado, ela tem os cabelos macios, faço cafuné em sua cabeça até que sinto o corpo minúsculo relaxar, ela dormiu. - Não sei pelo que você passou pequena, mas de agora em diante você vai poder contar comigo. É uma promessa.

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