A batida da música acelerava seu coração e ao ver Matthew ali, Vivienne quase ficou decepcionada. Ele tocava seu corpo, puxando-a para si e deixando ela dançar colada a ele. Ela se divertia, flertando em meio a dança com ele. O homem cheirava seu pescoço, aspirando o aroma perigoso do seu perfume caro.— Eu quero falar com você, Viv.. — Ele dizia ao pé do ouvido dela. — Vamos para um lugar mais reservado?Ela o olhou por cima do ombro, ainda dançando colada a ele.— Para você transar comigo no banheiro como fizemos em Las Vegas? — Ela perguntou, provocando-o com um sorriso.— Não seria uma má ideia. — Ele respondeu, apertando a bunda dela. — Não vai rolar, Matt. — Ela virou-se, apoiando as mãos nos ombros dele ao se aproximar, ficando colada demais ao homem a sua frente.Os lábios dela quase tocavam os dele, provocando-o.— A única coisa que eu quero hoje é dançar e beber. — Respondeu. — Seja com você ou com qualquer outro.Ele suspirou, apoiando as mãos na cintura dela.— Vamos beb
Os braços dele ainda estavam envoltos em seu corpo quando o beijou encerrou. Vivienne o olhava, seus olhos azuis transmitindo a mesma intensidade do olhar de Vittorio enquanto ele a segurava. Sentia-se zonza, talvez alcoolizada demais por todos os drinks que havia bebido antes e com Matthew minutos antes. — O que você está fazendo aqui? — Ela pergunta confusa, mesmo que ainda estivesse em seu abraço. — Como me encontrou?Vittorio a olha, levando a destra a face dela e acariciando-a ao segurar a mulher pela nuca em seguida, mantendo-a firme ao seu controle.— Escutei a voz da Anna ao fundo quando te liguei. — Ele respondeu, mantendo a cabeça dela erguida e olhando para ele. — Então pedi para o Marco descobrir onde vocês estavam.Ela arregalou os olhos, agora tudo fazia sentido. Como Marco havia encontrado Annabelle ali tão facilmente e em como de certa forma, Vittorio havia lhe seguido até ali mesmo quando ela lhe pedira distância.Por um momento passou em sua mente se ele havia vis
A luz entrava fraca por entre as cortinas quando Viv despertou com a cabeça latejando. Ela sentava com dificuldade, sua cabeça zonza enquanto a ressaca dava seus sinais violentos de que não a deixaria naquele dia.Estava em seu próprio quarto, reconhecendo as cores claras e todas as fotos espalhadas por ali. Não sabia ao certo como havia chegado em casa, tendo apenas flashes da noite passada enquanto era seguida por Vittorio e Matthew.Olhando por baixo da coberta, percebeu estar com a camisa de um pijama de seda e calcinha.Foi quando se deu conta do barulho do chuveiro no banheiro ali próximo. Inquieta, ela imaginava quem estava tomando banho. Era Matthew ou Vittorio?Viv se estica até a mesa de cabeceira, pegando o celular e olhando as horas. Já passava das dez da manhã. Por sorte, era sábado e estava de folga.Não se lembrava da última vez que tivera uma ressaca daquelas.Ela rapidamente abria a conversa com Anna, perguntando quem havia lhe trago para casa, mas antes que tivess
Nos dias que se passaram, Vivienne evitou contatos mais profundos tanto com Vittorio, quanto com Matthew. O italiano lhe enviava flores todos os dias que chegavam em seu apartamento sempre na hora que ela estava prestes a sair para o escritório. Em alguns dias, seu apartamento estava coberto de rosas de todas as cores. Naquela tarde, ela estava sentada em sua sala enviando alguns processos recorrentes de seus outros clientes quando Angélica entrou, trazendo um envelope dourado para ela e colocando-o em cima da mesa. — Isso acabou de chegar, senhorita St James. A secretária respondeu com um sorriso curioso. — Você sabe que pode me chamar de Vivienne, Angélica. — A loira repreendeu-a sutilmente. — Você trabalha aqui há tempos e já bebemos juntas antes. — Respondeu, piscando para ela. A loira ergueu o olhar para o envelope, abrindo-o em seguida. Era o evento da fundação que sua família prestava serviços há séculos. Ao ler, um aperto em sua garganta tomou conta quando viu que o
— Sente-se. — Ele pede ao olhá-la sério e irritado. — Por favor.— Antes que você comece com o sermão, me deixe explicar, ok? — Ela fala ao encará-lo, recusando-se a sentar.— Eu sei que o Nicola é seu filho, que você quer o melhor para ele. Mas prendê-lo nessa condição não vai ajudar no desenvolvimento dele, Vitto. — Ela explica. — Ele é um menino excepcional e merece a melhor educação, merece se desenvolver e estar com crianças iguais a ele. Ele a escuta calado, os braços cruzados na altura do peitoral.— Eu estudei na St Julius, minhas irmãs também. A Sierra teve o seu desenvolvimento aprimorado. Eu me importo com o Nicola, principalmente com a educação e o bem estar dele e Vittorio, ele se sentiu tão à vontade lá, você precisava ver..O homem suspira cansado.— Você não vai desistir, não é? — Ele pergunta, erguendo uma das sobrancelhas para ela.— Não vou. Eu amo aquele garoto. — Ela responde sincera. — Porquê? — Ele questiona, curioso.— Ele me lembra alguém que conheci quando
— Vivienne? A voz de Angélica soou, despertando a loira do breve transe. Ela estava absorvida em seus pensamentos e na última vez que viu Vittorio, no qual eles transaram deliciosamente em seu escritório. Vivienne estava disposta a viver aquela aventura com ele, pelo menos por hora. Não podia negar o quanto aquele homem lhe deixava louca de todas as formas, e entregar-se ao controle dele na cama não seria tão ruim assim. — Viv? — Angélica chamou mais uma vez. — Sim? Perdão, estava distraída. — Falou a advogada, notando algumas pastas nas mãos de Angélica. — O que é isso? — perguntou curiosa. — São os arquivos que me pediu. — Angélica explica. — Do senhor St James. Viv a olhou surpresa, Angélica havia conseguido. — Muito obrigada, Angélica. Pode deixá-los aí em cima. — Pediu Viv e logo Angélica acatou, deixando os arquivos em cima da mesa dela. Vivienne levantou-se, trancando a porta do escritório e voltando sua atenção definitiva aos arquivos. Ela ficou ali durante horas,
— Onde estamos? — Sierra perguntou curiosa ao parar finalmente em frente a uma residência.Era um domingo calmo e Vivienne resolveu passear pelo bairro com a irmã mais nova para tomarem um café quando acabaram parando em frente a casa de Vittorio.— Quero que você conheça alguém. — Viv respondeu, voltando-se para a mais nova. — Ele é um garotinho muito legal, é filho do meu cliente e tem o QI elevado como seu.— Ah, entendi. — Sierra respondeu sorrindo. — Você quer que eu seja sua cobaia de pessoa que consegue viver plenamente mesmo sendo excepcional. — Falou desconfiada.Viv piscou para ela, segurando a irmã pelos ombros e beijando sua testa.— Quero que ele veja que pode ter uma vida normal, mesmo que o pai ache que não. — Explicou. — Que ele pode ser magnífico assim como a minha irmãzinha.— Certo.. — Sierra respondeu por fim quando Vivienne apertou a campainha.Um minuto depois, Enzo abriu a porta da residência, sorrindo para Vivienne.— Bom dia, Enzo. — O cumprimentou. — O Nico e
Vivienne estava em seu antigo quarto no apartamento dos pais enquanto a cabeleireira arrumava seus fios dourados em ondas laterais. O telefone tocava em cima da mesa, e ela se esticava para atender assim que via a foto de Vittorio na tela. — Ciao, Principessa. — A voz dele soava no viva-voz. — Está ocupada? — Boa tarde, senhor Gotti. — Ela respondeu, reprimindo o sorriso. — Você está no viva-voz. — Então não poderei falar o que gostaria de fazer no momento com você.. — Ele a provocava, arrancando risadas da cabeleireira e do maquiador. — O que você precisa, Vitto? — A loira perguntava, tentando fazê-lo mudar de assunto. — Gostaria de levá-la ao baile dessa noite, como vocês americanos fazem na escola. Viv riu, balançando a cabeça negativamente. — Vai me comprar um corsage também? — Ela perguntou divertidamente. — Eu pensei em diamantes na verdade. — Ele responde, provocando-a. — Eu vou com meus pais, Vittorio. Inclusive já estou na casa deles, vamos toda a família. — Ela res