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Vittorio analisa toda a situação, mantendo sua atenção em Paul. — Qual lugar o senhor indicaria para iniciar a compra de terras para a futura produção no país? — Ele perguntava ao olhar para Paul. — Montana tem ótimas terras para produção de alimentos, senhor Gotti. — Matthew responde ao se intrometer. Vivienne ri baixinho, chamando a atenção de Matthew e Paul. — Você indicaria outro lugar, Vivienne? — Paul perguntou curioso. — Montana tem belas paisagens, mas é fria demais para a plantação de uvas, senhor Allsburg. — Ela respondeu, olhando para Matthew e em seguida para Vittorio. — Mesmo que quisesse, teria que montar uma vinícola do zero e isso geraria mais custos e trabalho que pode ser compensado efetuando a compra de uma pronta. — E onde você indicaria a compra? — Vittorio perguntou interessado. — Califórnia ou Virgínia. A região de Napa é conhecida por suas plantações e seria interessante manter uma plantação lá, próximo à praia. — Ela respondeu assertiva. — Mas se gosta
— Vitto… — Ela sussurra, colocando as mãos no peito dele e afastando-o.Ele ergue os olhos para ela, a mão em seus cabelos enquanto encosta a testa na dela.— Você é o meu cliente, não pode me beijar assim. — Ela diz, arrancando um riso dele.— É a única forma que sei beijá-la. — Ele responde intenso, roçando os lábios nos dela.— O que eu estou tentando dizer, é que não podemos ter esse tipo de relação. — Ela diz, afastando-o um pouco mais. — Se eu serei sua advogada, nossa relação será apenas profissional.Ele se afasta, saindo do meio das pernas dela e ajudando-a a descer da mesa.Vivienne arruma sua roupa, recompondo-se e se sentando em uma das poltronas.Vittorio sentou-se de frente para ela, analisando a situação.— Por que você foi embora? — Questionou mais uma vez.Viv suspirou, cruzando as pernas.— Fotos nossas estavam sendo expostas em vários sites. — Ela respondeu. — Eu sou uma pessoa pública. E já estava envolvida em um escândalo antes de conhecer você.Ele a olha surpres
Tranquila, Vivienne entrou na sala de Matthew, fechando a porta atrás de si.— Em que posso ajudá-lo, Matthew? — Viv perguntava, caminhando pela sala dele se aproximando da mesa onde sentou, observando-o de cima.Matthew a olhava de cima a baixo, notando suas pernas quando ela as cruzou na mesa, erguendo uma das sobrancelhas para ela.— Você e o novo cliente pareciam bem íntimos. — Ele comentava, cruzando os braços. — Onde se conheceram? Não me lembro de ter conhecido ele enquanto estávamos juntos.— É porque não conheceu, Matthew. — Ela respondeu. — O senhor Gotti e eu nos conhecemos em Mônaco, durante a minha lua de mel.— A nossa, você quis dizer? — Ele perguntou irritado. — Bom, para que fosse nossa, eu teria que ter me casado com você. — Ela comentou com certo desdém na voz. — Coisa que por sorte, eu não fiz. Então era a minha lua de mel.Ele suspirava ainda mais irritado, levantando-se da poltrona e dando a volta na mesa.— Ele parecia bem interessado em você..Vivienne riu, ba
Às dezoito horas, Vivienne deixou o escritório no Chrysler Building, arrumando suas coisas e passando pela recepção. Ela se despediu de Angélica e desceu os andares até a portaria. Com a bolsa em mãos, ela caminhava pela pequena escadaria quando foi surpreendida por um homem alto e corpulento de terno. — Senhorita St James? — Ele perguntou, sorrindo para ela. — O senhor Gotti me pediu para buscá-la e levá-la à residência dele. Vivienne olhou desconfiada, o homem tinha um celular em mãos e logo o estendeu para ela. Quando o pegou, ela escutou a voz de Vittorio do outro lado da linha. — Ciao, Principessa. O Enzo vai trazer você para cá. — Falou em tom suave. — Eu posso ir de táxi sem nenhum problema, sabia? — Ela rebateu, olhando para o motorista que estava aguardando. — Além do mais, eu quero ir em casa tomar um banho, estou exausta. — Você pode tomar um banho aqui. — Vittorio sugeriu. — Eu te empresto uma camisa minha. — Ele respondeu rindo. — Você não vai me dar escolha, não
Nicola era um garotinho excepcional e Vivienne gostava cada vez mais do menino. Após o jantar, eles foram para a sala e conforme ela e Vittorio conversavam, Nicola deitou a cabeça em seu colo enquanto jogava videogame. Em um certo momento o garoto acabou cochilando conforme Viv fazia cafuné em seus cabelos. Vittorio observava a cena, gostando do carinho com o qual Viv tratava seu filho. Quando viu que Nicola adormeceu profundamente, ele o pegou no colo e levou até o quarto no segundo andar da residência. Minutos depois, Vittorio voltou até a sala onde Viv ainda bebia com o notebook aberto no colo. — Espero que não se importe, eu preciso enviar alguns e-mails já que fui sequestrada. — Ela falou, olhando por cima da tela para ele. — Fique à vontade, Principessa. Alguns minutos depois, ela encerrava e repousava a taça na mesinha a sua frente. Vittorio ia até a mulher, sentando na mesma mesinha de centro ao olhar para ela. — Vivienne, eu quero que você seja minha advogada exclusiv
— Encontrei uma fazenda que vale a pena a visita. — Ela informou, mostrando as fotos para Vittorio na tela do notebook. — Ela tem 197 acres de plantações de uvas, alguns de chardonnay, Viognier, Norton e algumas poucas espanholas. — Ela explicava. — Ela não está à venda, mas podemos negociar. Vivienne olhava para Vittorio com um sorriso travesso nos lábios. — O que você está pretendendo? — Ele perguntou desconfiado. — Eu preciso apenas de alguns milhões. — Ela falou, sentindo o gosto do vinho em seus lábios enquanto Vittorio abaixava ao seu lado. Fechando os olhos, ela sentia o hálito quente e alcoólico dele próximo demais do seu pescoço. — Viv? — Ele a chamou, despertando-a. — Ah sim, então, preciso de alguns milhões. Podemos negociar com essa vinícola aqui e comprar toda a produção, empregados e locais. — Ela falou, olhando-o rapidamente. Vivienne sabia que já tinha bebido vinho demais naquela noite. — E de quantos milhões você está falando? — Ele perguntou curioso. — Qu
Ao acordar, Viv se deparava com as cores neutras do quarto de hóspedes, encontrando no pé da cama um buquê de rosas vermelhas para ela. Era como se os dias em Mônaco e Nice retornassem, quando ela sempre era acordada com um buquê de rosas dado por Vittorio. Ela não conseguiu evitar o sorriso, sentindo o aroma das flores no quarto. Após escovar os dentes e os cabelos, ela desceu com as mesmas roupas que havia dormido. Não surpresa, encontrou uma mesa de café da manhã onde estavam Vittorio e Nicola. O garoto levantou rapidamente e correu em sua direção, abraçando-a. — Buongiorno, Viv. Ela o abraçou, beijando sua bochecha e sorrindo. — Buongiorno, Nico. — Ela respondeu, vendo-o puxar uma cadeira para ela se sentar ao seu lado. — Que cavalheiro. Deve ser de família. — Comentou ao piscar para Vittorio. — Bom dia, Principessa. Pronta para viajarmos? — O italiano perguntou com um olhar travesso. — Como assim viajarmos? — Ela o questionou, servindo um pouco de suco. — Aluguei um j
Ao chegarem ao aeroporto, Enzo, o segurança pessoal de Vittorio, estava esperando por Vivienne com uma placa que indicava seu nome. Ela se aproximou dele despreocupada e entregou-lhe a mala quando ele fez menção de pegá-la, seguindo-o em direção ao jatinho particular de Vittorio. — Você irá conosco, Enzo? — Curiosa, Vivienne questionou. — Sim, senhora. O Sr. Gotti quer que eu cuide da segurança de todos. — Ele respondeu prontamente. Vivienne não pôde evitar uma dose de deboche e ironia. — Claro, porque parreiras de uvas são muitíssimo perigosas. — Com isso, desviou-se do caminho planejado. Enzo, visivelmente confuso, perguntou. — Onde a senhorita vai? Ela respondeu com um sorriso travesso. — Comprar o salário do meu assistente. Você vem? O segurança seguiu Vivienne até a loja de chocolates do aeroporto, ainda sem compreender completamente a situação. Minutos depois, Vivienne estava subindo no jatinho de Vittorio, desfrutando do seu milkshake de chocolate despreocupadamente e ca