Pietra Bennett
Capítulo 34.2Festinha das meninas.Após conseguirmos convencer Raíssa a aceitar o pedido do meu irmão, ficamos todos felizes porque isso fará bem para ela, já que vive em meio a tanto preconceito ao lado do seu pai. Assim, a deixando mais madura, e ela não ficará sozinha para baixo, tenho certeza de que não, assim que ela conversa com Pedro irá ajudar. Sei o quanto isso é desconcertante viver em meio ao preconceito, principalmente da nossa base, a qual é a família.Aqui, sei que ela pode ser ela mesma, uma mulher determinada que não se cansa de lutar pelo seu futuro e pelo meu irmão. Sei que não é só curtição desde que ele fez questão de buscá-la para ir para a fazenda. Os olhares que eles trocaram já mostram o quanto se importam um com o outro, sei que andei por fora dessa situação deles dois, mas de uma coisa sei, ali rola sentimento. Serei a primeira a apoiar e agora tenho de ter certeza de que todas estão juntas nessa.Quando penso em falar pEmma Brassard Capítulo 34.3Festinha das meninas.Ver Pietra se abrir dessa forma me dói, porque sei como é perder alguém, e voltar a confiar de novo. Mas não poderíamos ficar para baixo, por isso bolei essa ideia da brincadeira que vi na ‘Internet’. Já a tinha em mente, mas não agora e sim, mas tarde, porque se não eu nem poderei fazer as perguntas direito, pois serei a rainha dos goles hoje. E tenho certeza de que animará a todas. Até a mim, que estou precisando.Vou jogar a primeira: — anúncio e todas ficam à espera da pergunta.Nunca me apaixonei à primeira vista? (Ayla, Lunna, Maya, Raíssa e minha mãe bebem um gole do Drink e eu faço o mesmo) Todas me encaram.— Qual é, gente? Sou humana, quem nunca, né? — Falo rindo do espanto que elas fizeram.— Quem foi o felizardo, tia? — Aysha me pergunta, querendo saber mais detalhes.— Vamos para próxima! — Falo e elas reviram os olhos.Eu nunca fui ignorada no WhatsApp por alguém de quem eu gost
Maya Bellerose Ás vezes é preciso pensar em coisas boas... Maya é uma mulher forte e sonhadora, desde sua infância até a vida adulta, marcada por desafios e ilusões sobre o que significa amadurecer. Durante a infância, ela desejava crescer para ter autonomia, e na adolescência acreditava na despreocupação da vida, sem perceber as responsabilidades que a aguardavam. Ao tornar-se adulta, a realidade se impôs, e ela se viu enfrentando as dificuldades cotidianas, tanto no casamento quanto na vida familiar. O casamento com Adriel, inicialmente promissor, revelou-se uma ilusão. Apesar das expectativas de uma vida a dois baseada no amor e cumplicidade, a rotina, os conflitos e a falta de comprometimento de Adriel levaram o relacionamento ao fracasso. Mesmo com a esperança de que a gravidez e as filhas trariam uma reviravolta, o casamento continuou a deteriorar-se. A protagonista se viu enfrentando a criação das filhas sozinha, com pouco apoio de Adriel, tanto emocional quanto financeiro.
Mesmo que o Destino queira brincar com você!Depois desse dia cansativo com as meninas, mesmo sabendo que não deveria ter ido ao enterro, de última hora Ayla também ficou sentimental. Não foi nada fácil ver minhas filhas tão tristes daquela maneira. Katharina ficou o tempo todo nos olhando de uma maneira estranha. Já a vi uma vez, mas nunca cheguei para conversar ou conhecer. O pouco que Adriel falou com elas nunca mostrou para as meninas. Não sei o motivo, mas ele fez muito bem. Quanto mais distante das meninas ela estiver, melhor.Sinto uma sensação ruim quando ela ficou nos olhando! Quando chegamos em casa, elas ficaram muito caladas, então decide que dormiríamos todas juntas, assim ficamos abraçadinhas e tentamos aliviar essas tristezas do coração delas…Infelizmente tive que ir trabalhar no domingo e a vizinha veio ficar de olho nas meninas, que caso elas estivessem muito caladas pedi para ela me avisar, eu não gosto de ver elas assim, elas são a minha alegria, minha motivação p
Mais uma rasteira do Destino...Acordo com as meninas na minha cama.Durante a madrugada, Aysha teve outro pesadelo, então achei melhor dormirmos juntas. Sei que elas ainda têm a última imagem do pai morto. Mal consegui pregar os olhos e zelar por elas aqui no meu quarto.Quando já estavam saindo os raios do sol, o cansaço me pegou. Vou saindo da cama devagar para elas não acordarem, minha vontade é de ficar aqui com elas, preciso trabalhar, mas que nunca, agora não posso me dar ao luxo de ficar em casa para cuidar delas. Faço toda a minha higiene, vou para a cozinha, deixo o café delas pronto enquanto dona Maria não chega e assim começa a minha rotina.Quando estou saindo de casa, meu fixo toca, mas deixo de lado, pois já estou em cima da hora. Se for algo sério, entrarão em contato no meu celular.Chego no trabalho um pouco mais desanimada, devido ao cansaço que continua presente em mim. Já perdi as contas de quantos cafés tomei só para ficar mais acordada, hoje foi tranquilo e agra
Uma batalha por dia!Conseguir uma casa conjugada que só tem um quarto, cozinha banheiro e uma sala, a área de serviço tenho que dividir com os outros moradores, somos em cinco casas, pequenas, mas aconchegante foi o que me apareceu no momento e ainda é próximo ao bairro que eu morava, minha sorte que dona Maria continua cuidando das meninas, não ficaria tranquila de deixar as meninas sozinhas com pessoas desconhecidas principalmente nesse bairro que me dá até medo, mas foi o que me apareceu no momento.No dia em que teria que devolver a casa, deixei as meninas com dona Maria, pois não queria mostrar meu ponto fraco, minhas filhas. Eu não daria esse gosto nunca. Nem que eu passe por cima de qualquer um, até da vaca da Katharina, que chegou com aquele olhar prepotente, questionando tudo, contas e até mesmo os desenhos que sempre teve no quarto das meninas, me chamando de cafona. Não sabe ela que tenho pena de pessoas como ela, que pensa serem importantes por estarem dando golpe nos hom
Dias melhores virão! Só basta acreditar!— Bom dia, dona Maria! Eu já falei que não precisa se preocupar. — Sei o quanto ela tem o coração bom, sempre pensando nas meninas.— Bom dia! Maya, pare de bobagem, até parece que, como todas essas frutas sozinha, não custa nada trazer para comer com as meninas!— Sei, a senhora pensar que me engana, dona Maria, sou grata pelo seu carinho com as minhas filhas, quem sabe um dia não possa retribuir de alguma forma. — Falo já colocando esse lembrete mentalmente dela voltar à cidade onde sua irmã vive, eu creio que um dia eu possa ajudar lá.— Só em ver vocês felizes já é o bastante. — Quando ela fala assim, logo vem a lembrança da minha mãe.— Então aproveite para tomar café com as meninas, e tenho uma novidade: hoje vou fazer uma entrevista mais tarde, se Deus quiser, vai dar tudo certo.— Já deu certo, Maya, basta acreditar. E assim foi nossa manhã animada, conversas, isso me ajudou a distrair um pouco, já que eu estava nervosa por conta da en
Sentido que a vida nos dá!Mais um dia e estou exausto, ando trabalhando muito. Minha família é dona de uma empresa de tecnologia TechnoTrends a mais avançada que existe no país. Onde não me deixa descansar, já que meu pai resolveu antecipar a sua aposentadoria, me deixando como diretor-geral da empresa e meu irmão como vice-diretor. São muitas burocracias, reuniões infinitas que tento sempre dar conta, para não acumular ainda mais na minha agenda, essa que mal consigo almoçar em paz.Coisa que odeio é levar trabalho para casa, tento dar atenção à pequena Elise. Desde a morte da minha mulher, as coisas têm saído de controle. Só ela conseguiria me ajudar nesse momento, fico me lamentando por sua morte, ela saberia agora como lidar com Elise, que começou a questionar meu comportamento, até mesmo me cobra atenção. Mora só eu, Elise e minha fiel governanta Margarida, que tenho muito carinho como se fosse minha segunda mãe, já que me entende até nos meus piores momentos. Com ela não precis
Por que é tão difícil?Acabo voltando para casa depois da entrevista, que gostei bastante, estou mais confiante em ficar como babá da pequena Elise, espero que eles me liguem, sigo voltando para casa com a esperança no coração.Quando cheguei em casa, contei para as meninas como foi, elas ficaram super animadas e curiosas para conhecer a pequena Elise, mas até agora ninguém entrou em contato, mas não posso deixar isso me abater.Já faz dois dias que estive lá! Será que fiz algo de errado? No mínimo, não tenho perfil nem para ser babá.São inúmeras perguntas e nenhuma resposta, as coisas estão ainda mais difíceis. Hoje, a menina que mora em uma das casas aqui me disse que tem uma lanchonete que estava precisando de uma atendente. Não pensei duas vezes e fui até lá, só não gostei, por ser estilo um boteco, beira de estrada, que dá até medo de entrar no lugar. Mas é o que têm por hora, começarei hoje às 17h e fico até 23h. Não me sinto bem com horário, mas não posso reclamar, é um pouc