Presa
Manuela

O pânico tomava conta de mim enquanto eu observava o ambiente escuro ao meu redor. Não havia iluminação alguma naquele lugar e o ar parecia pesado, como se faltasse oxigênio para respirar. Talvez eu devesse considerar-me sortuda por aquela noite estar fria, certamente uma temperatura menor que vinte graus, pois em outras circunstâncias aquele lugar abafado teria sido insuportável.

Tentei manter a calma, apesar do desespero que me consumia. Enquanto era empurrada pelos cômodos da casa, fiz um esforço para prestar atenção em cada detalhe, como se minha sobrevivência dependesse disso. Percebi que não havia nenhum móvel na casa inteira. Absolutamente nada. Pelo menos nos locais pelos quais passei antes de ser jogada à mercê dentro de um cômodo e trancada ali, sem uma única palavra sequer.

Aquela sensação de isolamento e incerteza era aterradora. Eu não fazia ideia de onde estava e Marcão, após dar instruções para que tomassem meus pertences e me levassem para o esconderijo, nad
Taize Dantas

Para os leitores que estão perguntando sobre o término do livro, aviso que teremos mais quatro capítulos e chegamos ao fim dessa história! Obrigada por me acompanhar até aqui. Aguardo comentários sobre o que estão achando do livro...

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