Kenneth

— Você gosta de brincar com o seu irmão — fala Dionísio, fazendo com que eu queira verificar melhor o seu rosto. Esfrega seu pé nos meus devagar, ajustando o lençol para manter o meu corpo desnudo coberto.

— Você já o viu, ele é fofo — murmuro, apesar de sempre acabar entrando em pequenas discussões quando ele me chama de pai.

Sabe que apenas me preocupo com a sua segurança, entende os meus receios, ainda assim, gosta de provocar. Parece ser um mal da família inteira. Faz parte da nossa maneira de mostrar afeto.

— Podia ter dito que ficou preocupado depois de ver que ele saiu com um cara — argumenta Dionísio, e eu realmente poderia, mas eu não quero que as minhas palavras de alguma maneira influenciem na escolha que ele fará.

Acabei os juntando de certas maneiras na nossa casa, mas o trabalho duro tem que ser feito por eles, caso queiram levar uma relação para frente. Além disso, o cara não é um problema. Yahya é uma boa pessoa, isso é indiscutível.

— Se fosse a minha irmã, a