O beijo de Connor era como fogo líquido, consumindo Sarah por completo. Suas mãos fortes a seguravam firmemente, como se temesse que ela pudesse desaparecer a qualquer momento. Sarah sentiu suas pernas fraquejarem, agradecida pelo apoio dos braços musculosos que a envolviam.

Sarah respondeu ao beijo com igual fervor, suas mãos explorando os músculos tensos das costas de Connor. Ela sentiu o calor de seu corpo através da camisa, e o desejo que ardia dentro dela cresceu ainda mais. Quando ele finalmente a puxou para mais perto, ela sentiu a dureza de seu corpo contra o dela, e um gemido escapou de seus lábios.

"Connor," ela murmurou, sua voz trêmula com a intensidade do momento.

Ele respondeu com uma série de beijos ao longo de seu pescoço, cada um mais ardente que o anterior. Suas mãos deslizaram pela camisola, traçando a silhueta de Sarah com um toque que enviava ondas de calor por seu corpo. Ela sentiu uma mistura de excitação e nervosismo, seus sentidos aguçados pela proximidade de Connor.

Quando finalmente se separaram, ambos ofegantes, Sarah olhou nos olhos de Connor. O dourado intenso havia se transformado em um âmbar escuro, quase negro de desejo.

"Connor...", ela sussurrou, sua voz trêmula.

Ele roçou os lábios pelo pescoço dela, fazendo-a estremecer. "Você não tem ideia do que faz comigo, Sarah", Connor murmurou contra sua pele. "Do quanto eu tenho lutado contra isso."

As mãos dele deslizaram pelas costas de Sarah, traçando sua silhueta por cima da fina camisola. Cada toque enviava ondas de calor por seu corpo, despertando sensações que ela nunca havia experimentado antes. Ele apertou sua cintura, puxando-a mais para perto, e Sarah sentiu o volume evidente de seu desejo pressionando contra ela.

Sarah se permitiu explorar também, suas mãos tímidas deslizando pelo peito nu de Connor, sentindo os músculos rígidos sob seus dedos. Ele deixou escapar um gemido baixo, quase um rosnado, que fez o lobo dentro dela uivar de desejo. Ela sentiu o calor de seu corpo, a pulsação de seu coração acelerado, e o cheiro inebriante de sua excitação.

De repente, Connor se afastou, seus olhos fechados como se estivesse travando uma batalha interna. Quando os abriu novamente, havia uma mistura de desejo e... culpa?

"Isso... isso não pode acontecer", ele disse, sua voz rouca e entrecortada.

Sarah sentiu como se tivesse levado um tapa. "O quê? Mas..."

"Você é jovem demais, Sarah. Inocente demais", Connor continuou, passando a mão pelos cabelos em um gesto de frustração. "E eu sou o Alpha. Tenho responsabilidades, expectativas para cumprir."

"Eu não sou uma criança, Connor", Sarah protestou, sentindo uma mistura de mágoa e raiva crescendo dentro dela. "Eu sei o que quero."

Por um momento, pareceu que Connor iria ceder. Seus olhos percorreram o corpo de Sarah mais uma vez, cheios de desejo contido. Mas então, como se lembrasse de si mesmo, seu rosto se fechou em uma máscara de indiferença.

"Volte para casa, Sarah", ele ordenou, sua voz assumindo o tom frio e autoritário de Alpha. "Esqueça que isso aconteceu. É melhor assim."

Antes que ela pudesse protestar, Connor se virou e desapareceu entre as árvores, deixando Sarah sozinha na clareira, o coração partido e o corpo ainda tremendo com o eco de seus toques.

Sarah ficou ali parada por alguns minutos, lutando contra as lágrimas que ameaçavam cair. Finalmente, com um suspiro trêmulo, ela se virou para voltar para casa.

Enquanto caminhava pela floresta silenciosa, Sarah não podia deixar de pensar no que havia acontecido. No calor dos beijos de Connor, na força de seus braços, no desejo evidente em seus olhos. Como ele podia negar algo tão forte?

Uma coisa era certa: por mais que Connor quisesse que ela esquecesse, Sarah sabia que isso seria impossível. O gosto dele ainda estava em seus lábios, o calor de seu toque gravado em sua pele.

Enquanto a lua cheia a observava do céu, Sarah fez uma promessa silenciosa a si mesma: isso não acabaria assim.