Meu coração quase parou ao perceber que Sandy estava desacordada, mas eu precisava me controlar e ser rápido. A retirei da água com dificuldade, e a coloquei na areia, empurrando seu peito para baixo com as duas mãos em seguida, fiz respiração boca a boca, a tensão em meu corpo era surreal, cada segundo contava muito. Mas graças a Deus, na segunda vez que pressionei seu peito, ela liberou a água dos pulmões e começou a tossir. Seu corpo estava gelado, me deixando ainda mais preocupado. Olhei para todos os lados e não vi uma viva alma.Eu não poderia perdê-la, não depois de tudo o que passamos. Peguei Sandy no colo é corri para a estrada, lá eu poderia pedir para alguém parar.Por sorte ou destino, não sabia no que acreditar, mas o importante era que um casal, com um filho de uns 5 anos, estava passando de carro, e eu quase me joguei em cima deles, para que parasse, respirei aliviado, por minha atitude de desespero ter dado certo.Eu não conseguia acreditar que ela tinha se jogado no
Giovane havia me magoado, e eu não sabia se acreditava nas palavras dele, talvez eu tenha me precipitado ao ter essa atitude de sair da festa e coloquei a minha segurança em perigo. Claro que eu conhecia os riscos, mas que pessoa de cabeça quente e cega pelo ciúme vai pensar que pode ser uma presa fácil e inofensiva andando por aí?Precisamos esclarecer as coisas, mas eu ainda não me sentia bem, estava fraca, respirando forçadamente, e minha voz também saía mais baixa que o normal. Ver o Giovane sair cabisbaixo e triste do quarto estava mexendo comigo.Ele sabe muito bem meus sentimentos por ele, talvez seja por isso que eu fico tão vulnerável. Só de pensar nele com outra mulher, meus nervos ficam à flor da pele. Já brigamos várias vezes por esse motivo. Kimberly e Dimitri me visitaram e avisaram que Giovane havia ido em casa tomar banho e se trocar. A companhia deles foi ótima, assim me distraí um pouco e não pensei muito na situação delicada que nos envolvia. Kimberly e Dimitri
Sandy iria ficar mais um dia no hospital, então tivemos que arrumar uma desculpa muito boa para que Kimberly ficasse com Sandy no hospital no dia seguinte.Um dos seguranças do Dimitri havia buscado o documento que assinei emprestando o dinheiro de Ramiro.Esse documento seria investigado, para saber se Ramiro teria alguma passagem pela polícia, pois tanto Dimitri, quanto eu, queríamos desmascarar essa gangue.A noite, quase não conseguia dormir. Fiquei me revirando de um lado para o outro na poltrona dura, do hospital, acabei acordando bem cedo. Estava me sentindo tenso e nervoso.Pela manhã, Sandy já estava acordada quando Kimberly chegou.— Pode ir, Dimitri está te esperando no estacionamento, deixe as chaves do carro aqui, caso eu precise.— Cuida bem de minha princesa. — Falei divertido. Beijei Sandy tocando seus lábios delicados e depositei um beijo na testa da minha irmã, que já se encontrava acomodada na poltrona e entreguei as chaves. Após me despedir delas, caminhei pelos c
Estava irritado e confuso, entre a cruz e a espada, como dizem por aí.Olhei atentamente para a motocicleta que estávamos seguindo, pensando se valeria a pena o esforço, visto que já entreguei o dinheiro, ele não teria motivos para me perseguir. Observei Dimitri pegar o telefone e fazer uma ligação. Fiquei escutando atentamente com quem ele falava. Estava ligando para o segurança que ficou com a Kimberly e a Sandy no hospital. Após desligar o telefone, ele me informou que ninguém se aproximou das duas, e que os três seguranças estavam atentos, a toda e qualquer situação. Me senti mais confortável, e relaxei os ombros, sentindo-me aliviado. Me recostei no banco e esperei qual seria o próximo passo. De repente, o motocicleta para e automaticamente nós paramos também. Já fazia vinte minutos que estávamos percorrendo aquela estrada.O policial desce da motocicleta e entra na mata fechada.Dimitri olha por todos os lados, identificado o local. Por instinto, eu faço o mesmo. Paramos co
Quando estávamos saindo, Dimitri ligou para a polícia, indicando nossa posição. Ouvi alguns disparos assim que o policial colocou os pés para fora da porta. Voltamos para dentro, nos protegendo, a tensão era palpável. Ambos nos olhamos, eu queria sair do local o mais rápido possível, mas parecia que algo nos impedia.O sorriso nos rostos dos bandidos aumentou com os tiros, indicando que mais problemas estavam por vir.— Segure esse crápula, que vou tentar acertar os de fora. — Consegui.Houve mais trocas de tiros; precisávamos ser rápidos. Nossa sorte foi que o reforço policial chegou a tempo.A operação foi tensa, com um tiro de raspão no ombro do segurança de Dimitri. Mas o que realmente importava era que conseguimos impedir que esses bandidos escapassem.Enquanto observávamos os bandidos sendo levados pela polícia, um sentimento de alívio começou a se instalar em nós. A adrenalina ainda pulsava em nossas veias, mas agora havia um vislumbre de calma se aproximando.Dimitri se aproxi
Acordei com um par de olhos iluminando a minha vida, sorri com sua atitude meiga ao deitar ao meu lado.Giovanne estava diferente, mais calmo, não parecia o mesmo de mais cedo. Quando a Kimberly chegou no hospital ele estava bastante nervoso. Deixei que a curiosidade me inundasse e fui logo perguntando o que aconteceu. Acho que eu não estava mais nervosa, devido às medicações, caso contrário não teria conseguido dormir com toda a carga de acontecimentos que nos rondava. Juntos, respiramos aliviados enquanto ele narrava os detalhes da perseguição. Cada palavra dele era como uma bênção, dissipando nossos temores e nos preenchendo com esperança para o futuro. Com um sorriso, eu sabia que estávamos prontos para iniciar essa nova fase, juntos e mais fortes do que nunca.A investigação continuará, pois ainda havia mais pessoas que estavam envolvidas nesse esquema de corrupção.Giovanne começou a acariciar meu rosto, suas mãos percorriam levemente a minha pele, com um cuidado extraordinári
1988GIOVANNE Com o pé no acelerador sigo para a minha a rotineira vida de pegador, meu amigo de farras, Bryan já me aguarda na danceteria.Não sei porque, mas ultimamente tenho sentido um vazio, como se algo me faltasse, mas não sei explicar bem o que seja.Sempre tive tudo o que quis, nunca precisei correr atrás de nada, eu piscava e o mundo estava aos meus pés.Me chamo Giovanne Boniersk e tenho 22 anos, loiro alto, olhos verdes, que herdei do meu avô, jogo futebol, digamos que as mulheres gostam do que veem. Faz uns 10 anos que moro na Inglaterra, pois meus pais mudaram para cá para realizar o sonho da minha irmã, Kimberly, de se tornar médica.Infelizmente, quando eu tinha 19 anos eles faleceram em um grave acidente de carro. A lembrança deles, ainda permanece viva na minha memória. Na época eu morava com meus pais e minha irmã já tinha sua casa.Sempre tive tudo o que queria, nunca trabalhei em um emprego fixo, pois os meus pais nos deixaram uma herança suficiente para eu me m
SandyMeu inferno está começando, aliás, começou quando minha mãe foi levada para o hospital sem vida, pois havia tido um enfarte fulminante, eu mal sabia o que estava acontecendo, desde então meu pesadelo começo. Eu morava com minha mãe e meu padrasto em uma casa muito refinada na Inglaterra, essa casa era do meu padrasto. Ele e minha mãe estavam juntos a mais de 8 anos, confesso que nunca gostei muito dele, pois achava seu olhar muito sombrio. Tudo se confirmou após o falecimento de minha mãe Diana Benedct Corbyn, agora esse homem chamado Robert Corbyn acha que é meu dono, eu não sabia até então que ele fez minha mãe colocar o nome dele como meu tutor, caso ela falecesse antes que eu completasse 18 anos, e para meu desespero completo dezoito anos só daqui três meses. Quando soube dessa triste notícia fiquei sem chão.Sou Sandy Montseny, tenho 17 anos, perdi meu pai quando tinha 5 anos de idade, pois ele foi vítima de choque elétrico na empresa em que trabalhava. Nasci na Inglaterr