Los párpados de Lían se abriram, revelando um par de olhos que deixam claro seu atordoamento. Tudo ao seu redor não passava de um borrão de verdes e marrons apagados, e os cheiros da terra úmida e da folhagem invadiram seus sentidos. A confusão se apoderou de Lían enquanto ele lutava para lembrar como tinha acabado no meio da densa floresta, deitado sobre um leito de folhas caídas.Devagar, Lían se ergueu, sentindo uma dor surda na cabeça. O movimento repentino fez com que ele balançasse instavelmente, seu equilíbrio vacilando como um equilibrista pego desprevenido. Ele levantou a mão para tocar a têmpora, fazendo uma careta de dor ao tocar o ponto sensível, mas não encontrou nenhuma ferida visível que pudesse causar aquela dor.Quando Lían olhou ao redor, um movimento entre a vegetação chamou sua atenção. Através do emaranhado de árvores, ele percebeu uma voz suave feminina chamando por ele, uma voz que, por um momento, foi acompanhada pelo brilho de um par de olhos azuis penetrantes
Cillian levanta-se do seu canto, sacudindo o peso da dor nas costas. Ele caminha em direção à porta de sua cabana e sai para o exterior. O ar fresco da floresta acaricia seu rosto, mas sua mente continua atormentada pela ausência de Alice. No entanto, ele sabe que deve atender ao chamado de sua senhora.Seguindo o chamado em sua mente, Cillian adentra a floresta. Cada passo que dá é firme e decidido, embora seu coração esteja partido. Ele conhece o caminho, pois tem seguido cada passo que essa conexão lhe deu por muito tempo.À medida que se aproxima de seu destino, ele pode sentir uma energia densa no ar. A presença de outros seres, escuros e perigosos, torna-se evidente. No entanto, Cillian não vacila. Sua determinação e lealdade à sua senhora o fazem seguir em frente sem hesitação.Finalmente, ele chega a uma clareira cercada por árvores altas e antigas. No centro da clareira, envolta por uma luz dourada suave, ele a encontra, a encarnação humana de sua Mãe Lua. Sua figura irradia
Con passo lento e minaccioso, Hansen si avvicina a quella sacerdotessa, e anche quando il panico è evidente sul volto della donna, mantiene il suo viso ad un'altitudine altiva, rifiutandosi di piegarsi di fronte a un essere così spregevole come l'anziano.— Non va bene che tu dica cose del genere sui nostri fratelli — dice l'uomo con odio implicito nelle sue parole. —, ma vi darò una ragione per continuare a offrire il vostro gentile aiuto. — Un grido soffocato resta dentro le sacerdotesse mentre il lupo avvicina la mano a lei, ma questo le lascia solo una carezza su una di loro. — Se non continuate a manipolare i lupi maledetti per fare la mia volontà, le conseguenze saranno devastanti, per voi ovviamente. — avverte Hansen, la sua voce risona con determinazione.Le sacerdotesse rabbrividirono alle parole minacciose, consapevoli in ogni momento della gravità della situazione in cui si trovavano. Fissarono intensamente Hansen, che continuava a accarezzare i capelli neri di una delle su
Allan procurava desesperadamente por sua irmã. Não conseguia aceitar a ideia de que Alice estivesse morta. Cada canto do abrigo foi meticulosamente explorado, mas não encontrou nenhum sinal de sua irmã, ou do cunhado, e muito menos da pequena Ellen.Em sua busca frenética, Allan ignorou os chamados de todos que cruzaram seu caminho e só parou quando se deparou com Zven. Para o lobo, não foi difícil entender o que estava acontecendo, então Zven se aproximou de Allan com cautela, sabendo que ele lidava com uma dor avassaladora.— Allan, — diz em tom baixo e compassivo.— Onde está Alice? — pergunta, ignorando o tom com o qual foi chamado e sem permitir que seu amigo diga mais alguma coisa.Por um momento, o sentinela fica em silêncio, assim como os lobos próximos que conseguem ouvir sua pergunta. Allan examina o ambiente mais uma vez, e foi aí que Zven percebeu, aqueles olhos cheios de dor e uma centelha de esperança.— Zven? Você sabe onde está Aidan?Zven assentiu, consciente da neces
Al ouvir aquela pergunta, Lían não pode evitar que uma marcada dúvida cruze seu rosto, uma dúvida que surpreende os dois lobos ao lado dele, como se o lobo não entendesse ou soubesse do que estão falando.— Becka... — as palavras de Josh morrem no momento em que ele fixa seu olhar na loba e nota como os olhos violetas dela se mostram com um brilho marcado.Aproximando-se um pouco mais de Lían, Becka conjura a magia necessária para quebrar o encanto daquela runa, mas a sacerdotisa não esperava que, ao aproximar sua mão dela, a mesma se defendesse emitindo uma onda que impulsiona a garota para longe, um pulso que sai com força suficiente para deixá-la inconsciente devido ao impacto....Eli teve que parar e apoiar-se no meio do corredor, sua cabeça se enchendo rapidamente de uma dor penetrante devido ao forte zumbido que se instala em sua testa.— Minha senhora, está bem? — um dos sentinelas da abadia se aproxima dela apressadamente ao notar como o rosto da mulher fica um pouco pálido
Sigue sem saber em que lugar se encontra, para ela, aquele é apenas um canto escuro e afastado da floresta. Anne está de pé no meio da vegetação densa. Ela respira ofegante pela corrida que a levou até ali, mas não ousa baixar a guarda. Embora a figura do lobo que a persegue desde a escuridão não seja visível, sua presença continua sendo sentida, espreitando sua mente e seu coração.O ar está carregado com a sensação de uma revelação iminente. Anne sente uma mistura de ansiedade e determinação enquanto espera entender o que a voz misteriosa sussurra em sua cabeça; é grande a dor que percorre todo o seu corpo quando as palavras se tornam claras e frias: ela e Lían não estão destinados a ficar juntos nesta vida.É necessário apenas um instante para que uma imagem comece a se formar em sua mente. Ela vê Lían em uma posição de liderança, cercado por lobos e por decisões difíceis. Pode ver Selene usando seu corpo, lutando no campo de batalha, seus dons únicos sendo usados para proteger uma
El círculo da matilha está reunido no centro de controle dos sentinelas. A determinação nos olhos de cada um desses lobos é palpável enquanto buscam o plano perfeito para enfrentar a crescente ameaça representada por Hansen e seu grupo maldito.— Bem, o que propõem? — pergunta Zven, seu olhar fixo em Lían enquanto todos se sentam ao redor da mesa do círculo.Allan toma a palavra, sua voz firme e decidida. — Recuperar a Anne, matar o Hansen, extinguir os malditos e tentar voltar vivos.A declaração é recebida com um silêncio tenso, mas não há dúvidas nos olhos dos lobos reunidos. Eles sabem que o perigo que enfrentam é real e que o tempo para a indecisão é um luxo do qual não desfrutam.Ao ouvir seu irmão mencionar como primeiro ponto recuperar aquela que todos dizem ser sua Lua, Lían sente um forte nó no peito. Desde que leu a profecia e lhe disseram que tem uma Lua que esqueceu por causa de um selo, ele sente que respirar é doloroso.Sem dar muito tempo para sua confusão, Lían adicio
Lían sentiu como o sangue começou a congelar em suas veias diante da aparição daqueles enormes lobos. A única luz vinha da lua cheia, que se filtrava através das folhas das árvores. Quando criança, ele ouvira rumores sobre a existência daquelas criaturas. Para muitos, eram monstros, até mesmo acima dos amaldiçoados. Para outros, eram os guardiões supremos da floresta. Mas, seja qual for o título que lhes dessem, todos concordavam em uma coisa: não passavam de um mito contado aos filhotes nas noites de preparação.Os lobos eram enormes, muito maiores do que qualquer outro que ele já tinha visto. Seus olhos brilhavam na escuridão, e suas pelagens eram de um branco deslumbrante, quase prateado. Lían sabia que precisava manter a calma, embora seu coração batesse forte e o medo o invadisse pela primeira vez em muito tempo. Ele recuou lentamente, sem desviar o olhar dos lobos, lembrando-se das histórias que ouvira sobre a ferocidade daqueles lobos.À medida que os lobos se aproximavam dele,