UM AMOR DE BABÁ
UM AMOR DE BABÁ
Por: Tia Mary
Gael Mars

Gael Mars, 32 anos, CEO da maior indústria de chocolates dos EUA e do mundo, não tinha escrúpulos algum no mundo dos negócios depois de um dia cheio de reuniões e muitos problemas, resolveu que precisava relaxar, foi direto para o apartamento de Lívia sua foda mais frequente. Ele não queria nada sério e ela dizia que também não queria isso tornava perfeito para ele.

Quando chegou no apartamento ela abriu um sorriso malicioso se jogando nos braços dele.

- olha só quem veio dois dias seguidos! Já estava com saudades, baby? - diz Lívia o puxando para dentro de seu apartamento 

- Não se iluda, Lívia, você sabe nada de sentimentos! Estou apenas estressado e você sabe o que fazer pra resolver esse problema - diz ríspido 

- calma baby, estou apenas brincando! Você anda muito estressado esses dias porque não se senta e relaxa um pouco enquanto preparo um drinks para você - diz ajudando a tirar o terno e a gravata pendurando no cabideiro para não amassar puxando o pela mão em direção ao sofá onde Gael sentou 

Luisa saiu rebolando em direção ao barzinho que havia em sua sala. Enquanto isso,

Gael desabotoou alguns botões da camisa e arregaçou as mangas para ficar mais confortável, mas sem tirar os olhos da bunda da Lívia que estava o 

provocando 

- vai querer quantas pedras de gelo baby ? - Lívia pergunta para Gael 

- nenhuma gostosa, ande logo com isso - batendo em sua própria perna chamando ela sorrindo malicioso

- hum, alguém está com pressa hoje, calma baby a noite é uma criança. Você poderia dormir aqui essa noite, prometo sexto matinal como você nunca teve - sorri maliciosa se aproximando -

- Está cansada de saber que não durmo com ninguém - diz irritado 

- Mas quem disse que iremos dormir ? Iremos nos divertir a noite toda baby - sorri entregando o copo de whisky em suas mãos em seguida sentando em seu colo com as pernas em volta do corpo de Gael abrindo o restante da camisa dele - você é tão gostoso baby

- Você também é gostosa, seria ótimo brincarmos a noite toda, mas sabe que não posso, minha filha me espera todas as noites - Lívia revira os olhos ao ouvir falar da filha - Não faça essa cara quando falo da minha filha - diz apertando com força sua coxa com a mão livre - você não é ninguém para exigir algo. A única mulher que poderia fazer isso e que eu amei era minha esposa e nós dois temos um combinado se não estiver contente eu posso te substituir em um estalar de dedos - diz estalando os dedos bem próximo do rosto de Lívia - 

- Calma baby , já entendi que não pode e não quer ficar , não precisa ficar tão bravo - diz tomando a boca de Gael em um beijo cheio de luxúria ele correspondeu imediatamente.

Gael e Lívia fizeram sexo até ele se sentir satisfeito. Ele foi ao banheiro se desfez do preservativo, fez sua higiene saiu pelo apartamento pegando o restante da roupa espalhado e o que estava no cabide se vestiu foi embora sem ao menos se despedir de Lívia que supostamente estava dormindo em seu quarto.

Gael estava se sentindo culpado por ter demorado mais do que esperava, Lívia resolveu que iria comprar algo para agradar a filha. Passou na sorveteria e comprou sorvete de morango, o favorito da menina , assim passaria um tempo com ela enquanto tomasse o sorvete .

Quando chegou em casa, Clarice, sua governanta, estava servindo o jantar da pequena Alice 

- Papi? É você ? - pergunta animada ao ouvir o barulho de passos 

- Sim sou eu quem mais poderia ser? - responde mal humorado 

- sente-se para comer meu filho, vou servir você - diz toda carinhosa 

- vou tomar banho primeiro, deixe meu prato pronto como depois. Ah filha trouxe sorvete para você - diz colocando sob a mesa para que Clarice guarda se

- Sorvete de morango Papi ? - pergunta feiz 

- Sim sorvete de morango, seu favorito, agora vou tomar banho. Coma toda sua comida . Clarice se ela não comer toda comida não de sorvete a ela - diz ríspido 

- Irei comer tudinho papi. Porque não se senta e come comigo? - pergunta amorosa 

- preciso tomar banho primeiro depois como já disse

Saiu rapidamente antes que insistisse mai e ele perdesse a paciência, ele precisava tirar o cheiro de sexo , não poderia ficar assim perto da filha. Mas antes de sair conseguiu ouvir a filha reclamar chorosa que o pai nunca ficava com ela.

Gael se sentia culpado , mas além do banho que ele precisava, não conseguia ficar perto da filha e ver sua filha necessitando de ajuda para tudo até para as coisas mais simples como comer. Ele foi direto para o banheiro tirou a sua roupa jogando no cesto e roupa suja tomou uma banho não muito longo, mas suficiente para tirar o cansaço do corpo vestiu seu pijama e desceu novamente para sala de jantar não encontrou ninguém foi até a cozinha encontrando apenas Clarice .

- cadê minha filha ? Pensei que estaria aqui devorando o pote de sorvete que trouxe. - pergunta para Clarice olhando em volta 

- Ela foi para o quarto assim que saiu daqui - disse chateada 

- Alice não tomou sorvete? - perguntou confuso 

- Não terminou o jantar e como você disse - ele a interrompeu 

- Que só poderia tomar sorvete se comesse tudo. Mas porque ela não terminou o jantar ? Ela está bem? Devemos chamar o médico ? - pergunta preocupado

- Não, ela não precisa de médico algum, o que a menina precisa é do pai dela, precisa de uma família, de amor e carinho, ela precisa ter amigos ,ir a uma escola. Ela é cega por isso esconde ela ? Meu filho, você não era assim, sonhava tanto com essa menina e agora fica aí escondendo sete chaves de todos, não deixa a menina ir a uma escola , ter amigos e sem falar que toda semana você troca de babá, porque você leva para sua cama e depois deixa sem babá. - 

Clarice disse com total liberdade para Gael, pois eles tinham uma relação de mãe e filho, pois ela foi sua babá desde que ele nasceu 

- Não escondo minha filha a sete chaves apenas protejo e ela não é cega tem baixa visão, mas as pessoas não entendem a diferença nem mesmo você imagina os outros. Não quero que minha filha sofra preconceito ou que tenham pena dela. - diz esgotado pois essa discussão não era a primeira e nem a segunda 

- Meu filho você precisa deixar essa menina se relacionar com outras pessoas. Você precisa se relacionar com ela. Essa menina passa o dia todo esperando pelo pai e quando chega nem da atenção direito e ainda é ríspido. Eu sei que você sente falta da mãe dela, mas a Clarinha não vai voltar, você precisa seguir em frente. Abrir seu coração, encontrar uma esposa , uma mãe para Alice, você sabe que sou uma velha e não vou aguentar muito mais tempo cuidado dessa mansão e da Alice - diz tentando fazer Gael entender 

- Eu sei e para isso tem os empregados para te ajudar e eu preciso trabalhar para manter isso tudo.

- Empregados que no menor deslize você os despede. Eu não consigo nem ensinar direito ou pegar confiança neles meu filho e não tente me enganar você tem dinheiro suficiente para nunca mais trabalhar . Você evita estar em casa com a sua filha e sabe porque ?

- Não comece com essa conversa outra vez, o que você quer ? Um aumento ? Quer que eu contrate uma nova baba? Já estou providenciando - Clarice interrompe

- Meu filho essa não é a questão, nos sabemos. Você precisa parar de se culpar pelo que aconteceu no passado e parar de fugir da sua filha. Você é tudo que ela tem. Ela tem a mim, mas eu sou apenas uma velha empregada. Aliás que anda bem cansada sinto que não irei aguentar muito mais tempo trabalhando. Quando arrumar uma babá não fará diferença vai ser mais uma modelo que vai para sua cama e no dia seguinte você vai despedir 

- Não diga isso você não está velha, se você não está se sentindo bem me fala que eu chamo o médico

da família - diz preocupado

Continua ...

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